𝐎𝐍𝐃𝐄 Anna Victoria, uma adolescente que estava estudando e aproveitando o máximo de sua adolescência no Brasil, teve uma reviravolta em sua vida, por culpa de seu pai, fazendo a garota ter que ir morar com a mãe na Alemanha.
O'que ela não sabia...
Cheguei em casa e vi Andreas ali. Ah se ele soubesse oque eu estava fazendo.
- Chegou tarde. - Ele comia salgadinhos enquanto via algo no tv.
- A gente foi em um boliche, aí eu perdi a noção das horas, desculpa. - Disse, me sentando ao seu lado.
- Tudo bem, só não faz de novo e avisa, eu fiquei preocupado. Te liguei e não atendeu. - Ele disse, desligando a tv, olhando para a garota em seguida. - Seu pescoço.
Ela arregalou os olhos ao lembrar que Tom havia deixado algumas marcas ali, algumas não, várias.
- O-olha, eu posso explicar! Eu não fiz nada de mais, eu juro, eu só beijei ele! - Ele disse apressada. Andreas olhou para ela sem entender. - EU BEIJEI O TOM!
Ela disse um pouco alto de mais.
- Você beijou quem? - Sua mãe perguntou aparecendo na sala. - Você chega a esse hora, com o pescoço todo marcado, e olha que surpresa. Beijou um dos gêmeos Kaulitz's. Vá para o seu quarto agora.
A garota abaixou a cabeça e subiu para o seu quarto.
- Amor, não seja tão dura com a menina, ela já tem 17 anos, sabe oque faz. - O homem disse chegando perto de sua esposa.
- Não Andreas, tem que colocar ordem nessa menina, é a cara do pai dela. - O homem negou rindo.
- Você a abandonou com aquele homem. - Ele disse. A mulher sabia que era verdade. - Não venha dizer que não, você sabe que é verdade.
- Não enche, é de madrugada e você quer brigar? - A mulher revirou os olhos. Indo para a cozinha, sendo seguida pelo homem.
- Não, eu não quero, mas quero te mostrar a verdade. Você não quer sua própria filha aqui, disso eu sei. - Ela se virou para ele.
Ele observou ela ficar calada, e percebeu que oque havia falado era verdade.
- Você é podre, Evelyn. - Ele disse antes de subir para o quarto de hóspedes.
Na real, o casamento deles não estava dando certo a meses, mesmo antes de Anna Victoria chegar.
A garota se sentou na cama com a escova de cabelo em mãos.
- Eu não acredito que... - Ela disse fechando os olhos, não acreditando. - Eu me entreguei pra ele, porra!
Ela esmurrou a cama. Se sentia uma tola por se entregar a ele e saber que era só mais uma de sua lista. Sentiu o celular vibrar e pegou o mesmo.
- Gatinha... - Ela escutou assim que atendeu. Ela arregalou ao perceber que era a voz de Tom. - Você me deixou em um estado péssimo, você me paga.
Ela escutou um suspiro sair dos lábios dele.
- E-está se masturbando pensando em mim? - Ela perguntou insegura.
- Oque acha? Sentir meus dedos dentro de você me fez ficar assim, a janela está aberta. Venha me ajudar, hm? - Ele disse antes de desligar.
A garota ficou paralisada. " Será que eu devo ir?". Ela pensou, estava indecisa, se sua mãe descobrisse que ela tinha saído sem permissão, a quebraria no meio.
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