O sexto ano para Hermione Granger se resumia em ajudar seu melhor amigo a se preparar para enfrentar o Lord Voldemort, exatamente por isso que em uma noite ela decide seguir seu pior inimigo, o que Draco estava aprontando perambulando pelo castelo à...
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Em toda a sua vida, Hermione Granger nunca presenciou uma cena tão horrível como aquela, nem quando tinha que correr com seus amigos para sobreviver. Os únicos momentos que teve acesso a esse tipo de violência específica era em filmes, principalmente aqueles com sangue, fogueira e decapitações. Contudo, era tudo ficção e as mortes não eram verdadeiras.
No entanto, estava vendo tudo ao vivo, ouvindo os gritos daquela mulher diminuindo a cada segundo, sentindo o cheiro forte de carne queimada que fazia o seu estômago embrulhar.
O grito agonizante.
O cheiro de morte.
As chamas se apagaram.
Tudo estava vivo em suamente fazendo os pelos de seu corpo se arrepiarem, tendo que sentir o cheiro podre que parecia a perseguir enquanto tinha observado todos voltarem para suas casas como se nada de grave tivesse acontecido.
E agora ambos voltaram para o quarto após recusarem a janta. Sinceramente, quem jantava depois de assistir alguém sendo assassinado brutalmente? Parecia que aquela população sim, todos agiam como se tivessem tido uma confraternização ideal e rotineira e não uma violência exagerada.
Assustados. Era o de menos, tanto que não conseguiram observar o Padre Horácio, naturalmente ele havia se transformado na visão dos dois em um demônio pronto para jogar qualquer um na fogueira ou torturar quem fosse para conseguir suas respostas.
Era realmente assustador.
Hermione assim que fechou a porta do quarto ainda sentindo suas mãos tremerem, se virou de costas para olhar para Draco que estava perto da janela, quieto. Ele olhava através da janela, provavelmente, observando o pátio e vendo as últimas chamas se apagarem.
Hermione suspirou.
— Draco... — seu batimento acelerou de nervosismo quando Draco a olhou, naquele momento percebeu que começou a chamá-lo pelo primeiro nome, haviam passado por tantas coisas que dificilmente as coisas não fossem evoluir para um intimidade estranha. Se tivesse contato tudo da forma correta, já estavam ali fazia mais de um mês, e isso era algo que estava a perturbando profundamente. — Eu vi uma coisa esquisita hoje.
— Mais esquisita do que uma mulher que foi queimada viva? — perguntou ele. Hermione conseguiu captar a ironia naquele tom de voz, ela não o culpava por achar aquilo aterrorizante. Estava no mesmo patamar que ele em relação a tudo o que acabaram de assistir.
— Sim. — Hermione se aproximou dele, cada passo sentia seu peito apertar de medo, se sua teoria estiver certa, eles vão estar bem ferrados e cruelmente impossibilitados de sobreviver num lugar que nem sequer conheciam direito. — Draco, a Morgana consegue captar quem é bruxa e quem não é.
Segundos. Foi esse tempo que demorou até ela ver Draco franzir o cenho curioso e totalmente incrédulo. Talvez, conseguisse observar a mente dele funcionando como se não quisesse acreditar no significado daquela frase.
