O sexto ano para Hermione Granger se resumia em ajudar seu melhor amigo a se preparar para enfrentar o Lord Voldemort, exatamente por isso que em uma noite ela decide seguir seu pior inimigo, o que Draco estava aprontando perambulando pelo castelo à...
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Com certeza o navio medieval entrava na sua lista de coisas insuportáveis. Apostava que as caravelas mediam cerca de 20 metros de comprimento e pesavam até 80 toneladas. Ali, tinha mais de sessenta pessoas, a maioria homens, poderia contar nos dedos quantas mulheres havia dentro daquele navio. Nessa embarcação havia animais destinados à alimentação, além de armas, munições e alimentos.
Felizmente, as passagens que o Rei Arthur havia lhe entregado de alguma forma facilitaram sua entrada ao navio e ela ainda se intitulou esposa de Draco, e Sir Cadogan disse que Eva era a sua, assim garantindo que eram comprometidas para uma embarcação repleta de homens. Infelizmente, estava em viagem apenas uma semana e ela sabia que era quase vinte e cinco dias cruzando o mar. Ou seja, ainda tinha que aguentar muito, da primeira vez ela quase surtou por viajar sozinha sem poder ter contato com Draco, daquela vez pelo menos poderia estar perto dele e tentar se sentir bem ao seu lado.
Não sabia como se sentia sobre o fato que a única coisa que eles bebiam era vinho, a água daquele lugar estava infectada e também o biscoito era o alimento certo para todo mundo. Entristecida soube que era tudo o que iam comer já que tinha comida específica que não era transportada - pelo menos aquele que seria consumido - e apenas alimentos em grãos que estavam em caixotes.
Na primeira viagem com Arthur, ela acabou tendo mais privilégio por estar viajando com o rei e acabou tendo um pouco mais de mordomia. Realmente teve sorte quando observava que a situação deles estava decadente desde que o navio começou a velejar. Quando entraram no navio acabaram em uma sala com cobertas estiradas ao chão em uma posição estratégica dando a entender que ali estariam umas vinte pessoas acomodadas para dormir em um mesmo lugar.
Novamente estava com sorte quando percebeu que cada um teria pelo menos duas cobertas e um travesseiro duro. Ela tinha corrido para perto da parede de madeira quando soube que poderia escolher seu lugar, não optou em querer ficar perto da porta e nem ao meio de pessoas desconhecidas.
Naturalmente, quando se sentou em sua coberta soube que iria sofrer para dormir ali, até pensou em usar magia para deixar algo mais confortável, porém, decidiu que seria errado já que iria levantar suspeitas e acabar tendo que lidar com pessoas desconfiadas em sua direção.
Então, acabou tendo a ideia de colocar a coberta de Draco sobre a sua e arrumar os dois travesseiros, quando fez isso Draco não disse nada, ele soube interpretar bem quando pensou que iriam dormir juntos naquele espaço que tinha a largura de uma cama de solteiro. Ao lado, os três juntaram tudo e Eva dormiu no meio dos dois homens.
Dormir com Draco era a melhor parte da viagem, dormia grudada em seu corpo ela conseguia relaxar e ignorar o enjoo que sentia. E o fato de terem que tomar bastante vinho não ajudava em nada, pois sua cabeça doía de maneira regular e quando saía para o lado de fora acabava vomitando no mar ao lado de várias outras pessoas também que estavam passando mal. Ela não foi a única, Draco também passou bastante mal durante uma madrugada, Eva também, ela ainda acordou embriagada numa manhã e acabou agarrando William ao lado de Draco naquela sala vazia.
