O sexto ano para Hermione Granger se resumia em ajudar seu melhor amigo a se preparar para enfrentar o Lord Voldemort, exatamente por isso que em uma noite ela decide seguir seu pior inimigo, o que Draco estava aprontando perambulando pelo castelo à...
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Frederico e Rosmerta Meyer.
Era um casal de idosos ricos da Vila Edale.
Eles confundiram Draco com um neto distante.
Draco se aproveitou ainda mais e lançou Confundus neles para pensarem que ele era realmente seu neto. Hermione, sua esposa. E os outros apenas amigos.
Frederico era um senhor que amava pássaros.
Rosmerta amava tomar chá.
A Mansão ficava na rua onde Helga Hufflepuff morava. E de quebra, os fundadores não moram tão longe também. Ou seja, Hermione teve que lidar com aquele plano de Draco que no final acabou dando certo para então combinar de tomar um chá com Helga dali a dois dias e seus amigos.
Hermione suspirou pensando no seu compromisso, ainda não conseguia pensar em nada que pudesse fazer com que descobrissem se os fundadores já estavam avançados na magia e talvez "planejando uma escola para bruxos?". Seria um máximo se eles já estivessem nesse patamar, possibilitando que ela e Draco retornassem para casa mais rápido. Mas do jeito que estava indo o azar deles duvidava muito que estivessem propícios a ganhar uma ajuda assim de maneira tão fácil.
Naquele primeiro dia numa Mansão bem decorada e linda, Hermione conversou bastante com Rosmerta que falou que não havia mais parentes além de seu neto. Fazia tempo que ele não tinha ido ver os avós, mas ela estava contente que ainda foi lembrada por ele.
Augustus Meyer.
Era o nome do neto.
O bom era que os idosos mal chamavam Draco pelo nome do neto deles, a maioria das vezes era "Querido e rapaz". Assim facilitando o disfarce que eles introduziram ali, de alguma forma Hermione estava contente de usar magia só tomando cuidado com os criados da casa, e a primeira coisa que ela fez foi mandar limpar a Mansão inteira. Pelo menos ali ela teria um pouco de controle e iria tentar deixar o máximo higiênico possível naquele lugar.
Então, depois de tanta luta.
Viagens horríveis de navio, subir colinas debaixo de um sol quente, ter que se embebedar de vinho para se manter viva, sobreviver de biscoitos e ainda roubar uma igreja, finalmente conseguiu deitar numa cama com os cobertores lavados e cheirosos.
Estava no céu, literalmente.
O silêncio do lugar a fazia suspirar e relaxar depois de passar meses embaixo do mesmo teto que Morgana fazia qualquer pessoa ficar paranoica. A falta de conseguir se sentir bem ao deitar numa cama era algo que fazia tempo que não sentia, ironicamente, só faltava Draco naquele lugar para tudo ficar completo. E não demorou para ele sair do banheiro apenas com uma calça secando seus cabelos que estavam bem maiores.
Ela focou na janela fechada quando ouvia a chuva que caía fortemente, uma tempestade ganhou forma durante o começo da noite causando um frio gostoso que fazia seu corpo se arrepiar.
