𝐎𝐍𝐃𝐄 Anna Victoria, uma adolescente que estava estudando e aproveitando o máximo de sua adolescência no Brasil, teve uma reviravolta em sua vida, por culpa de seu pai, fazendo a garota ter que ir morar com a mãe na Alemanha.
O'que ela não sabia...
Tom entregou a blusa do pijama para Anna Victoria e ela vestiu a blusa. Ele destrancou a porta de seu quarto e viu sua mãe passar por lá.
— Mãe... — Tom a chamou e abriu a porta por completo, revelando a garota.
— Meu Deus, Tom. Venha querida, vamos resolver isso. — Ela negou, não queria colocar os pés para fora daquele quarto. — Não irá acontecer nada, confie em mim.
Ela concordou e seguiu a mulher até a saída da casa. A mãe da garo veio furiosa até eles.
— Passa 'pra dentro agora! — Ela iria puxar a garota pelo braço a força, mas Tom entrou na frente.
— Calma tia, eu que chamei ela, a culpa é minha. — Evelyn riu sarcasticamente.
— Claro, é sempre você que leva minha filha pro mal caminho, essa puta ainda vai. — Aqui afetou Anna Victoria. Ela segurou o choro e entrou na frente de Tom que pousou as mãos no ombro da mesma.
— Sabe, mamãe, eu estou longe de ser uma puta igual ti, você não liga pra mim mesmo. E você não tem poder sobre mim, irei fazer 18 anos daqui dois meses, não sou mais sua marionete. Pelo menos eu não preciso chupar um pau 'pra ter um carro.
Mavi tentou segurar as lágrimas que insistiram em sair, mas sorriu, sorriu na cara daquela que um dia chamou de mãe.
— Sua ingrata, se não fosse por mim você estaria em um orfanato, e você sabe muito bem. Como seu pai lhe odiava e ainda te odeia. — Ela gritou enfurecida.
— Não é como você diz: Sou a cara de meu pai. — Anna Victoria riu. A mãe da loira estava ofegante, apertando os punhos, se segurando para não bater nela. —
— Vai morrer sozinha com seu rancor, igual a ele. — Ela levantou a mão para bater na garota, mas a mãe dos gêmeos, que estavam ali, segurou a destra da mulher.
— Na garota você não encosta, como eu consegui te chamar de amiga? Você não tem compaixão com sua própria filha. — Evelyn iria retrucar, mas Simone a empurrou para longe. — Volte para a casa, a garota não irá com você.
Evelyn ficou ali, caída no chão devido ao empurrão que havia recebido. Eles entraram para dentro de casa novamente e Tom abraçou a garota, que não conseguiu segurar as lágrimas e começou a chorar ali mesmo.
— Use isso, o pijama é muito curto. — Bill falou entregando um grande casaco seu para ela, que ficaria igual um vestido até o meio da coxa. — Não se preocupe, estamos com você, vá se deitar e tentar dormir. Leve ela, Tom.
Eles concordaram e subiram para o quarto do gêmeo mais velho. Tom tentou fazer a garota dormir, enquanto acariciava as madeixas claras da mesma, que estava virada de costas para o mesmo. Tom não havia abraçado ela por trás, queria deixar ela em seu espaço.
Assim que a garota adormeceu, ele desceu para a sala e viu no relógio que já eram 6:00 da manhã.
— Tom, por que chamou a garota? — A mãe dele perguntou assim que o mesmo se sentou na cadeira em frente a mesa, que estava o padrasto dele e a mãe. Bill ainda estava dormindo.
— Eu não sei, eu meio que fiz coisas inapropriadas com ela no capô do carro, e gostei. Eu me sinto estranho perto dela, meu coração bate mais rápido, o cheiro dela parece droga que vicia, o sorriso dela. A risada dela, tudo, tudo me deixar com vontade de tê-la por perto. — Ele disse e suspirou. Não podia se apaixonar, não de novo.
— Isso se chamar, amor. — Ela disse e riu. — Ela é uma boa menina, só tem os pais um pouco problemáticos.
— Eu sei mamãe, tentarei ajudar ela a lidar com isso, se não fosse por mim, a mãe dela não teria jogado tudo na cara dela. — Ele disse, levando a torrada até a boca, mordendo um pedaço.
— Filho, pense pelo lado bom, ela saiu das garras tóxicas da mãe, graças a você. Seja o suporte dela, e ela será o seu. — O homem disse, fazendo Tom dar um sorriso ladino, sem ânimo.
— É família, graças a deus não tem aula. Diretor me enviou um e-mail, os professores entraram de greve de novo. — Bill disse entrando na cozinha. — Como a Mavi está?
— Bem, eu acho, ela está dormindo. Não irei acordar ela por agora. — O de dreads disse meio desanimado.
— Vamos ir no mercado comigo então? A mãe de vocês cuida da garota. — O padrasto deles falou e a loira concorda.
Eles sairam da cozinha, indo para a garagem.
Eles não sabiam oque estava por vir.
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Gente abri uma enquete nos storys da ampcall no Instagram pra saber qual capa pra fanfic é mais bonita!!