Chapter XIX ²

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Vicente Gavira

Três anos depois.

É, um bom tempo se passou desde quando entrei na fase adulta da minha vida, tudo bem, nem tanto. Fiz vinte e dois anos há alguns meses atrás, estou novinho. Bella e Pietro também fizeram vinte e dois, obviamente e enquanto isso Juliet já tem seus vinte e três anos.

Algumas coisas mudaram em três anos. Pietro foi para a fórmula um ano passado, ficou em terceiro lugar no mundial. Arabella foi indicada ao grammy como artista revelação e acabou levando. Juliet está terminando a faculdade e continua trabalhando no escritório do meu advogado. Eu continuo jogando pelo Barcelona, e ganhei um prêmio de Golden Boy.

Tem o lance do ex da minha namorada, ele sumiu do mapa e é procurado pela polícia até hoje, ele nunca veio atrás de nós. Os pais da Juliet também nunca deram sinal de vida.

Uma das partes que mais me deixou triste, foi que Arabella saiu de casa. Ela e Pietro moram juntos agora, mas assim... é na mesma rua da casa de nossos pais, mas foi esquisito saber que eu não posso sair da minha cama e ir até o quarto da minha irmã, entrar e ver ela ali.

Juliet mora oficialmente no apartamento, em cada dia eu estou dormindo em algum lugar. As vezes estou na casa dos meus pais, as vezes na casa dos meus tios, na casa da minha irmã e da minha namorada, amo ter diversas opções.

Estamos em Maio, temporada de jogos se encerrou, Arabella fez uma turnê que se encerrou há duas semanas atrás e Pietro só volta às pistas mês que vem. Juliet tem mais quatro dias de aula, depois disso ela vai estar literalmente formada.

- Oh mãe, o que você acha de usar isso daqui na formatura da Juliet? - perguntei enquanto entrava no quarto dela, vi meu pai deitado em cima dela, mas nada de errado estava acontecendo.

Meu pai e minha mãe continuam os mesmos, apaixonados um pelo outro de uma maneira absurda. Nunca fui de falar isso, mas o jeito que eles se tratam é tão bonito.

- Acho que está bom, o que você acha Gavi? - ela respondeu com um sorriso no rosto, meu pai girou a cabeça para mim naquele instante.

- Acho maneiro, apesar que todos vão usando o mesmo terno, mas vamos parecer garçons legais - meu pai respondeu enquanto soltava uma risada, isso ele tinha razão.

Apenas bufei e joguei o terno na cadeira que tinha ali. Caminhei até a cama e me deitei ali ao lado deles, encarei o teto e depois encarei os dois.

- Eu quero um irmão - peço, naquele momento minha mãe soltou uma gargalhada alta, mas quando percebeu que era sério, parou. As sobrancelhas do meu pai estavam franzidas.

My Last Time || The Gavira'sOnde histórias criam vida. Descubra agora