One.

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Alerta de violência, e abuso!!

Violência = 🦢

🦊

Jeon Jungkook estava em sua sala de reunião com alguns integrantes da máfia mexicana, escutava alguns cochichos, enquanto respirava fundo, ele estava inerte, seus pensamentos estavam interligados com algo, ou melhor dizendo, alguém..

Seus pensamentos estavam no ômega teimoso e mandão, tão apaixonante..por que se apaixonou logo pelo ômega da máfia inimiga? Ah, o alfa não tinha culpa, não mandava em seus sentimentos. Se sentiu tão feliz quando o ômega, pela primeira vez, havia o dado bola, quando, na mesma noite, tiveram sua primeira noite de amor, pois, foi isso que Jungkook fez, amou o corpo do ômega como amou nenhum outro. Se sentiu rejeitado, quando proferiu ao pé dos ouvidos do menor, que o amava, este que não respondeu, apenas iniciou um novo ósculo.

Não, não foi cedo demais, ou rápido demais, sempre tentou cortejar o ômega, por meses aliás, nunca recebendo uma resposta do mesmo, deixou de insistir, mas nunca deixando de ter esperança. Ah, Jimin..Park Jimin, este era o nome do seu bem precioso. Queria se manter perto, queria o manter consigo, queria proferir a mais belas palavras de amor para aquele ômega miúdo, não importa quantas renúncias fizesse.

Estranhou o ômega com cheirinho de amoras e frutas vermelhas não ter comparecido na reunião, já que era o representante de sua máfia, o filho do grande e "destemido" Park Seoang, odiava o mais velho, sabia que o mesmo não tratava o seu menino bem, mas, não podia, simplesmente, matar o pai do ômega.

— Sr.Jeon..?

Saiu dos seus devaneios quando algum representante o chamou, praguejou por não lembrar, nem se quer, do assunto que estavam tendo.

— Prossiga, Wan.

— Então, como eu estava dizendo, a máfia inimiga, está tentando se esgueirar pelos mais fracos, prometendo poder e força, seus subordinados podem estar instalados entre nós, recebi algumas informações de alguns de seus ex's funcionários, todos alegam que estavam planejando um grande ataque contra você, Sr.Jeon.

Ser o Chefe da máfia Italiana e Coreana, tinha seus pontos negativos, isso era, não ter paz um minuto se quer. 

— Caso eles tenham alguém infiltrado em minha máfia, enviarei subordinados para fazerem um pequeno teatrinho, onde eles estariam me traindo, contando um plano qualquer, irei os infiltrar na máfia inimiga, receber informações e acabar com aquilo tudo por dentro, logo, estaremos no poder da Yakuza.

— Colocaremos isso em ação, Senhor. Bom, prosseguindo a um próximo assun-

Um estrondo foi escutado, a porta havia sido batido com forças fazendo todos olharem imediatamente para o local, onde havia um ômega, com lágrimas em seu rosto, e com o cheiro de frutas vermelhas..

A-alfa..

Jeon não pensou duas vezes antes de se aproximar do menor, seu coração apertou em o ver naquele estado, seja quem for que tenha feito seu menino chorar, iria pagar.

— Saiam.

Seu tom rigoroso se direcionou para os representantes, este que o olhavam abismados, como podia seu Chefe estar ao lado do seu inimigo? Ainda mais, exalando áurea de proteção.

— Ma-mas, Senhor..?

— Eu mandei sair.

Todos não tardaram em sair apressados da sala, os cochichos eram escutados por todo o local, até se tornar um completo silêncio, escutando-se apenas o choro do mais novo.

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