Flashback. – Tom Kaulitz – 3 anos antes.Me encostei nas costas na cadeira e observei o homem entrar na sala e se sentar na cadeira à frente. Ele cruzou os braços e sorriu em seguida.
— Você é corajoso, garoto, invadiu os negócios dos hermanos sozinho. — O mais velho disse e eu sorri com orgulho. — Se minha filha e esposa fosse vivas, vocês seriam o melhor trio.
Ele disse e me entregou uma bolada de dinheiro. Agradeci a sai daquele lugar, indo até o carro que estava um de meus amigos.
— Olha essa bolada. — Falei, dividindo metade com Georg. — Isso vai dar pra comprar o cordão para a Christine.
Ele riu alto. Olhei para ele com um olhar mortal.
— Ela não está nem aí pra você, ele te acha um feio, espere só quando você ficar mais velho e bonito. Ela irá cair igual um urubu. — Ele disse rindo. Minha expressão murchou
— Você tem razão. Vamos chamar as meninas para lanchar, você aproveita e da uns pega na Mia. — Falei rindo e guardando o dinheiro. Ele deu partida, voltando para casa.
Dias atuais — Anna Victoria —
Não acredito, minha verdadeira família estava em baixo do meu nariz o tempo todo. Escutei meu telefone fazer barulho e logo peguei ele. Era um SMS de Andreas, essas últimas horas foram tão agitadas que me esqueci dele.
" Garota, não sei aonde você está. Mas espero que pelo menos veja esse recado. Se esconda o mais longe possível, ela não vai sossegar até ver você e Tom morto, a família de Tom está segura comigo aqui em Singapura. Não se preocupe, polícias estão atrás dela, fique bem. "
Apenas li a mensagem, seria arriscado retornar sua mensagem, Evelyn é esperta e sempre dá um jeito de encontrar alguém. Desliguei o aparelho telefônico e me sentei na ponta da cama, esperando Tom falar algo.
— Precisamos da ajuda dele, ele é o único que tem provas contra Evelyn, mas ele acha que ela está morta. Porra, como eu não percebi que era você. O pingente da sua pulseira é igual a do colar dele. — Ele disse, dando um soco na cama, já que estava sentando ao meu lado. Ele me olhou.
Seu olhar carregava culpa, mesmo não sendo culpa dele. Segurei seu rosto e o olhou atentamente.
— Ei, gatinho. Não é a sua culpa, pense pelo lado bom. Isso é destino. — Sorrio lhe passando segurança e calmaria.
Deixei um beijo castro em seus lábios, me afastando um pouco em seguida. Ele me puxou para mais perto e me abraçou.
— Obrigado por esta aqui. — Falei baixinho, aproveitando seu carinho em meus cabelos.
•••
Estávamos tentando falar com o "patrão" de Tom, mas era em vão. O número não dava, ninguém entendia, até que Tom resolve ir pelo email. Ele mandou um e-mail falando sobre a situação, horas depois que ele foi responder e pediu a localização, assim que Tom deu a localização, ele não respondeu mais. Demoraria um dia e duas horas para o homem chegar, já que estávamos do outro lado do estado.
— Só temos que esperar. — Tom disse, sentando-se ao meu lado e ligando a tv.
" — Um incêndio que aterrorizou todos na escola Garten der Lilien deixa 16 mortos. Dentre eles uma adolescente de 17 anos, já identificada como Christine Schiller, e uma professora de 56 anos, Márcia Raimond. — " Olhei para Tom que me olhou também.
— Isso não é normal, deve ser um recado dela. Maldita seja essa mulher. — Escutei ele esbravejar. Me aproximei ele afagando suas costas. — Oque resta é esperar por Alexis com as provas.
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In the hands of a guitarist | 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐓𝐈𝐋𝐓𝐙
Romance𝐎𝐍𝐃𝐄 Anna Victoria, uma adolescente que estava estudando e aproveitando o máximo de sua adolescência no Brasil, teve uma reviravolta em sua vida, por culpa de seu pai, fazendo a garota ter que ir morar com a mãe na Alemanha. O'que ela não sabia...