⭑ hotel room.

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[Olá, seja bem-vinda/o/e a essa one-shot escrita totalmente no impulso depois de uma ideia tola, num pico de criatividade. Desde já peço perdão por qualquer erro grotesco, pois o capítulo não foi revisado. GATILHO: CONTEÚDO SEXUAL, MENÇÃO AO USO DE CIGARRO E CONSUMO DE ÁLCOOL].

Em uma entrevista recente, me pediram para descrever a minha própria personalidade e eu ainda me recordo da resposta que dei ao jornalista.

"Se eu pudesse resumir minha personalidade, diria que é ser fã. Eu faço das minhas obsessões a minha personalidade. As minhas amigas têm que me ouvir falar por meses, semanas e anos sobre a minha mais recente obsessão do momento. Então é… sou bem irritante".

— Interessante, Williams… poderia compartilhar com o público a sua obsessão do momento? — O entrevistador pede, eu me lembro de encarar a câmera e rir nervosamente antes de balançar a cabeça de modo positivo.

— Claro… bem, eu sempre fui uma grande fã de Tokio Hotel! E eu continuo os escutando com maior frequência; e não nego que agora que eles ganharam maior popularidade estou feliz. Eles merecem esse sucesso todo — eu respondo e tudo o que ouvi a partir daí foram gritos eufóricos de fãs.

E esse fato claramente repercutiu, rumores surgiram num passe de mágica e enquanto meu empresário tentava abafar a todos e desmentir os boatos de um possível namoro meu com algum dos membros da banda, eu seguia minha vida com certa cautela.

Usava mais toucas, bonés, óculos escuros e roupas mais simples quando ia a público, numa tentativa de me misturar com as outras pessoas. Entretanto, numa noite de quarta, resolvi ir ao show que a banda estava fazendo, afinal havia comprado o ingresso há muito tempo.

Depois de muito ser empurrada e ir me esgueirando cautelosamente entre as pessoas, consegui alcançar a grade. Aquele show para mim foi mágico do início ao fim.

Cantei alto, pulei e gritei por todos os integrantes da banda; recebi um sorriso e olhar de todos, entretanto você, Tom, se aproximou do limite do palco, segurou a minha mão e permaneceu perto de mim tocando pelo resto do show. Talvez você tivesse me reconhecido por conta dos boatos.

Entretanto, essa sua ação me fez verdadeiramente feliz. Me sentia como uma garotinha leve e alegre; a privilegiada e sortuda dentre a multidão. Eu estava eufórica, não ligava se meus pés doíam por passar tanto tempo de pé usando botas com um salto fino. Estava valendo a pena.

Entretanto, toda a magia de momentos bons tem seu fim; a madrugada chegou e com ela veio o fim do show. Não nego ter chorado um pouco e pedi por um táxi para me levar até o hotel em que havia me hospedado. Só não esperava ser surpreendida de modo positivo ao chegar em meu destino.

As ironias do destino eram engraçadas e a minha sorte era de fato inigualável; afinal, dentre tantos hotéis, eu havia me hospedado no mesmo hotel de Gustav Schäfer, Georg Listing e os gêmeos Kaulitz. Eu sorri minimamente, contente com o fato de que tinha visto você passar pelo corredor.

Quando cheguei no corredor do meu quarto, vi você com uma chave na mão, abrir a porta do quarto ao lado. Movida por uma onda de euforia, rapidamente eu adentrei o meu quarto de hotel e tomei um banho gelado enquanto minha mente tentava processar todos os acontecimentos das últimas horas.

Ainda me sentia eufórica por conta de ter desfrutado tanto do show; o sangue ainda fervia em minhas veias. Por isso, quando troquei minhas roupas e sapatos, me livrando das botas desconfortáveis. Em seguida eu bati em sua porta na esperança de agradecer pelo show e me desculpar pelos rumores nas revistas e sites de fofoca, não esperava que você fosse abrir.

obsession. ⭑ tom kaulitz. Onde histórias criam vida. Descubra agora