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~ Pervertida ~








— Tudo a porra de um sonho... — Bakugou reclamou quando acordou e viu tudo no exato lugar do dia anterior e Aiko não estava em sua cama.

Bakugou demorou para levantar, estava magoado, não queria que aquilo tudo fosse uma montagem de sua cabeça, porra, ele estava cansado de acreditar em uma coisa que não vai acontecer, isso dói. E porque ela o perdoaria? Ele forçou ela a algo que com certeza a machucou e pode ser que a traumatizou.

Quando levantou calçou as pantufas e desceu as escadas preguiçosamente, estava com medo de entrar em depressão profunda se Aiko não voltasse logo.

Depois de tomar o café e ter feito suas higienes, Bakugou foi para o quintal como sempre fazia quando ficava em casa, sentar no gramado e pegar um sol, trabalhou a semana toda igual condenado ele iria passar o final de semana em casa e aproveitar um pouco seu descanso.

Katsuki quase teve um infarto quando chegou no quintal e recebeu um guincho alto do grifo que rolava na grama do quintal do loiro e Bakugou suspirou aliviado por tudo não passar de um sonho idiota.

— Eu quase morri do coração, porra! — Ele disse indo até Aiko que ainda rolava na grama e guinchava para o loiro, parecia que estava se divertindo com o susto do loiro.

Aiko se sentou bem do ladinho do loiro e esfregou a cabeça na mão do loiro em um pedido de carinho, Katsuki nem ousou recusar.

— Que saudades disso. — Katsuki disse abraçando Aiko e fazendo carinho nas penas e pelos do corpo do grifo. — Você nem parece mais aquela bolinha fofa que caiu no telhado da minha casa, sabia? — Bakugou deixou um selar na ponta do bico de Aiko, fazendo movimentos circulares nas penas de seu pescoço em um carinho leve e lento e Aiko ronronar.

O grifo se levantou, se esticou e voltou para dentro de casa, Bakugou não a seguiu sabia o que ela ia fazer então apenas ficou deitado no gramado pegando o sol da manhã.

Não tardou para que Aiko voltasse na forma humana, vestida e se sentar do lado do loiro ainda ronronando enquanto se apoiava no ombro do maior também aproveitando o sol.

— Minha barra de chocolate amargo sumiu. — Katsuki disse, olhando para ela, já sabendo quem comeu.

— Sério? Estou deveras assustada com tal fato. — Ela disse colocando a mão no peito.

— Você comeu a porra do meu chocolate!

— Comi não. — Ela protestou, dando um soco na ombro dele lhe provocando um sorriso. — Você está delirando.

— Aposto que o gosto ainda está na sua boca. — Bakugou sorriu e Aiko mostrou a língua rosa. — Nossa, que língua bonita.

— Estranho.

— Mas é verdade, ela é rosa e na ponta é vermelhinha. — Ele derrubou a mulher no gramado e se deitou por cima dela deixando beijos em sua bochecha. — Acordou de ressaca?

— Não.

— Ué, ontem você não estava se aguentando em pé, como não está de ressaca?

— Não sei. — Ambos ficaram em silêncio por um tempo, e Bakugou deitou do lado dela enquanto brincava com os dedos dela. — E o seu namoro com a Uraraka.

— Nunca existiu e nunca vai existir. — Ele disse seco, parecia realmente que só de falar nela o loiro já se irritava. — Você acredita que ela inventou para a minha mãe que eu engravidei ela?

— Que garota escrota e mal amada. — Aiko se sentou de pernas cruzadas.

— Por mim, ela caia morta, não ia me fazer falta. — Ele disse seco e logo escutou a campainha tocar. — Não atende, não tô afim de ter que aturar ninguém.

— Você tem que parar de ser assim, sabia? — Aiko se levantou e andou até a porta, nem ligando pro jeito que ela se vestia. — Pois não?

Assim que a porta foi aberta, Aiko deu de cara com uma mulher loira que não demonstrava estar com a menor pasciência, diga-se de passagem ela era idêntica a Katsuki, e ao seu lado estava um homem de cabelos castanhos, usava óculos e estava estremamente nervoso e pra fechar com chave de ouro, Uraraka acompanhava eles.

A carranca da loira sumiu ao ver Aiko, como se estivesse vendo uma jóia, mas logo se recompôs.

— Katsuki está em casa? Eu sou a mãe dele, me chamo Mitsuki. — A mulher sorriu para Aiko.

— Prazer, sou amiga dele, pode me chamar de Aiko. E ele está em casa, vem entra, já vou chamá-lo. — Aiko deu espaço e os três entraram, Uraraka revirou os olhos e Aiko sorriu para ela. Aiko foi até o quintal onde o loiro estava jogado na santa paz, e o chamou, o loiro deu um resmungo e logo levantou. — Ele já está vindo. — Aiko disse a Mitsuki e subiu as escadas indo em direção ao quarto do loiro.

— O que você quer? — Foi a única coisa que Aiko escutou antes de fechar a porta e se isolar no quarto do loiro.

O cheiro dele a acalmava, e ela estava nervosa por Uraraka estar em sua casa, espera, na casa do loiro, a casa não era dela e nada ali era, mas sentia que estavam invadindo seu território, mesmo ele não sendo seu.

(N/A: Calma o mundo dá voltas, mas o da Uraraka vai capotar)

Aiko se escondeu nas cobertas, ofegou nos travesseiros do loiro e pegou seu celular logo recebendo uma mensagem de Shinsou dizendo que havia arranjado uma namorada para ele.

— E o que caralhos eu tenho a ver com isso Shinsou? — Aiko resmungou enquanto respondia as mensagens dele.

Estava tudo um silêncio, Aiko achava incrível o como o quarto de Bakugou segurava os sons, não se escutava nada de dentro dele e nem do lado de fora, mas ela tomou um susto quando a porta foi aberta por Bakugou, sério, ela achou que Bakugou ia arrombar a porta.

Ele estava nervoso e estressado, mas quando olhou Aiko toda enrolada nas duas cobertas se acalmou e suspirou pesado, ele andou até ela e deu um beijo em sua bochecha.

— Eu odeio a Uraraka... — Katsuki entrou de baixo das cobertas e se escondeu nelas.

— O que aconteceu?  — Aiko fazia carinho nos cabelos do loiro que ofegava, parecia querer explodir tudo.

— Eu prefiro não falar sobre isso. Tô puto pra caralho! — Bakugou agarrou a cintura de Aiko e puxou ficando com a cara enfiada nos peitos dela.

— Sai daí! — Aiko tentou se afastar do loiro, não que ela não gostasse, é que ela sentia vergonha.

O loiro não se mexeu, Aiko agradeceu mentalmente pelo loiro não conseguir ver a vermelhidão de seu rosto mas ele olhou para Aiko e viu o nervosismo dela.

Ele sorriu maldoso e levou as duas mãos para dentro da blusa da mulher.

— Aquele casal eram seus pais? — Katsuki assentiu impaciente, ele queria esquecer toda aquela discussão, esfriar a cabeça com a ajuda de Aiko.

(N/A: Lá ele.)

— Esquece isso... Eu quero me distrair. — Bakugou beijou a bochecha de Aiko e levou uma de suas mãos até a barra da blusa de Aiko. — Aiko...

— Não. — Ela fechou os olhos e segurou a nuca dele e puxando um pouco os cabelos dele enquanto sentia o loiro levantar sua blusa.

— Não o que, diaba!? — Ele reclamou, mas não parou de mexer na blusa dela.

— O que você vai fazer? — Seu peito subia e descia, toda vez que os dedos do loiro esbarravam em sua barriga a morena arrepiava e suspirava baixo e seu rosto esquentava e corava cada vez mais, isso não deveria acontecer certo?

Mas, o loiro fez o contrário de tudo que ela pensava agora.

Ele levantou a barra da blusa o suficiente para que ela visse o tecido e lhe mostrou a etiqueta laranja com um "K" desenhado nela.

— Pervertida.






























Tomar uma água, néh.

𝔘𝔪𝔞 𝔠𝔬𝔦𝔰𝔞 𝔠𝔞𝔦𝔲 𝔫𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔱𝔢𝔩𝔥𝔞𝔡𝔬.Onde histórias criam vida. Descubra agora