Um gatinho

mais um dia

"aii mas isto n acaba" dizia John já sem paciência.
"como irei esconder isto?" Pensava o coitado até que pegou num chapéu para esconder as suas orelhas, e encaraculou a cauda à volta do seu tronco para n se ver e pôs um casaco parecido com o que o do detetive usava. Agora o único problema eram as unhas e dentes. Watson tentou corta-las mas foi em vão, só estragava a arma que ser um gato as trouxe. O albino desceu para ir tomar o café da manhã e quando abriu a porta da sala de estar recebeu os olhares de espanto da Hudson e de Sherlock, que o olhava com cara de melancólica.
"Olha quem finalmente decidiu aparece" disse a Sr. Hudson num tom de ironia.
"É.... Pois. Bem estou aqui" disse o Neko com algum entrave. Sherlock o olhava com um olhar de estranheza que procurava saber o que se passava.
"Então n te vais sentar?" Perguntou Sherlock.
"Eu tenho de ir trabalhar e já estou arranjado eu levo algo para comer no comer no caminho" disse andando para a mesa tirando um maçã.
"Espera, quero falar contigo" disse Sherlock. Hudson ficou confusa era estranho John n ficar para o pequeno almoço.
"John está tudo bem? Parece que nos andas a evitar" agora foi a vez de Hudson estranhar.
"Pq que eu faria isso VCS são os meus melhores amigos" disse com uma gota de suor a sair da cabeça.
" Isso pergunto eu" disse Sherlock com um pouco de raiva e preocupação.
"Deixem se disso eu estou bem só tenho muito trabalho a fazer e VCS estão a empatar me" disse o Watson quando se virava para ir embora. A de olhos verdes e o de olhos azuis entre olharam com um ar de estranheza. Quando John estava com a mão na maçaneta da porta para ir embora de casa Sherlock pega no pulso do mesmo fazendo o loiro se assustar.
"John o que se passa eu fiz algo de errado, pq que VC está tão estranho"
"N é por nada Sherlock, eu juro que quando tiver menos trabalho eu fico contigo, mas agora n da mesmo jeito" Sherlock suspirou, a mão dele já não estava mais no pulso, agora tinha descido e agarrava a mão do outro com delicadeza.
"Por favor volta cedo para casa, n quero ficar sozinho a resolver mistérios assim n tem graça"
"Se tu estivesses com o teu amigo Moriarty provavelmente já teria mais feliz" disse Watson olhando para o lado.
"Desculpa?!" A mão de Sherlock agora segurava com força a mão de Jonh.
"Pq que dizes isso, n estou a perceber"
"Aaah... Nada esquece o que disse" disse tentando ir embora, mas a mão de Sherlock n lhe largava, e apertava cada vez mais.
"Não, não deixou ate VC me explicar o que aconteceu" Jonh tentava se desprender mas a missão falhou.
"Sherlock larga me" disse assustado e com raiva.
"Não!"
"Sherlock! Larga me agora" com as palavras deste os olhos de Sherlock se arregalaram, largando devagarinho a mão do parceiro.
"De-desculpa" disse tremendo, e triste.
"Eu n queria que isso ficasse assim, eu só queria saber o pq de estares assim" disse olhando para baixo.
"Não tens nada para saber, a minha vida é só minha e n tenho de te contar nada. Ouviste!" Disse este zangado. O moreno arrepiou se e os seus olhos transmitiam tristeza e arrependimento, mas n teve tempo de falar nada pois foi cortado com o som da porta a se fechar com força na cara do mesmo.
"O que se passou aqui?!" Disse a mulher preocupada pois ouviu o estrondo e as vozes. Mas quando olhou para a cara de miséria de Sherlock, n foi preciso falar nada.

Watson saiu de casa zangado mas a medida que este andava ia mais devagar 'se calhar n devia ter falado com ele assim' pensou preocupado com o amigo, mas por agora n podia fazer nada. Este foi direto para a clinica. as pessoas olhavam para ele e o cumprimentavam. Acabou por fazer algumas consultas, fechou há hora do almoço, e voltou a entrar para o seu consultório tirou o chapéu e olhou-se ao espelho. Infelizmente as orelhas de gato n tinham saído assim como todo o resto. Jonh pôs as mãos em cima da cabeça amaldiçoava se assim mesmo por estar naquela encrenca, mas n havia nada a fazer agora o tempo era o inimigo, quer dizer o tempo e a porcaria daquela experiência que estava a ser dirigida já a uns dias.
John chegou tarde a casa quanto menos tivesse com os seus amigos melhor, entrou devagarinho como se o marido tivesse chateado com a mulher e agora estivesse arrependido. Pôs as chaves em cima de uma mesa perto da porta e subiu as escadas. Como se n bastasse Sherlock o ouviu entrar, abrindo a porta de seu quarto dando de cara para o alourado. Os olhos de Sherlock estavam neutros, uma de suas mãos segurava o pano que William tinha levado naquele dia em que John era um, gato. 'william esteve cá' pensou watson com um pouco de tristeza.
"Queres falar agora?" Disse Sherlock calmo. John ia responder uma desculpa qualquer mas o moreno n deixou .
"Ou vais continuar a evitar me?" Disse secamente. Os 2 entraram na sala de estar e sentaram-se no sofá. John n estava muito confortável com a situação, ainda se mantinha com o chapéu e casaco.
"Desculpa por te agarrar, n era minha intenção tu ficares desse jeito" a conversa n fluía mas este era começo dela.
"N te preocupes já passou" disse o escritor suavemente. O ambiente da sala estava estranho, ambos os homens n sabiam por onde começar. Até que Sherlock vai para cima de John. O moreno fica por cima do albino a tentar tirar lhe o chapéu. Não era a primeira vez que tal coisa acontecia, eles próprios confessam que em minis discussões ou até brincadeira isto acontecia.
"Tu n costumas andar de chapéu dentro de casa, o que escondes?" Uma das mão de Sherlock estava apoiada no sofá enquanto a outra ia ao encontro do chapéu, Watson agarrou a mão a tempo, ambos faziam força para ver se ganhava a disputa.
"Eu n escondo nada, agora você..."
"Eu? Diz me então" diz convencido.
"Como é que foi o encontro com o Moriarty?" Com estas dóceis palavras Sherlock perdeu a força.
"C-como é que sabes?"
"O cheiro do teu casaco, é o mesmo cheiro do perfume dele, e o pano que tinhas nas mãos é teu mas n tens muito apego pq que estaria nas tuas mãos dessa maneira? Ele devolveu te"
"Sim ele esteve aqui, coisa que tu n esteve. Pelo menos fez me companhia" disse com um pouco de mágoa na voz.
"Boa para ti"John nunca pensou falar estas palavras, secas e sem emoção. Sherlock sentiu-se de novo magoado.
"Pelo menos n te menti, n sou como tu que foges" o moreno começou a fazer mais força, tentando tirar o chapéu com a cara ou a boca.
"Mentir eu? N sou eu que minto sempre que perguntam se eu estou bem, eu sei bem que debaixo desses olhos escondes uma grande dor sempre com esse sorriso falso. Pelos menos eu n minto para o meu próprio companheiro sobre o que eu sinto!" Disse Watson com o tom de voz alterado. Sherlock arregalou os olhos. Talvez a conversa tenha mudado de assunto, mas por um lado as palavras ditas pelo John n eram mentira. Sherlock afastou se e sentou se do lado dele.
"Talvez até seja verdade" os seus olhos de um azul brilhante transformaram se em um tom opaco sem cor. Este agarrava o pano que lhe foi devolvido com força.
"Mas tenho quem me ame......" Estas palavras foram perdendo a força e passados alguns breves segundos continuo.
".....acho eu?". John suspirou e o abraçou, n devia tinha os seus riscos mas agora n importava. O moreno assustou-se com o gesto repentino e retribui pondo a cara na curvatura do pescoço do menor. Depois de algum tempo Watson afastasse pondo as suas mãos na cara do moreno.
"Desculpa por ser parvo, a minha intenção n era te magoar. Agora estou aqui e n vou embora podes me contar tudo" disse num tom calmo, o seu assemble era relaxado e um sorriso tranquilizador. Lindo para os olhos de Sherly. Este sorrio, um lindo sorriso verdadeiro.
"Posso te contar a minha semana chata sem ti? Perguntou fofo.
"Claro!" As mãos de John n estavam mais na cara de Sherlock.
"Quando VC se foi embora encontrei um gatinho na tua cama" John sentiu a garganta secar.
"Mas hoje ele desapareceu, fui o procurar pela casa toda e pelas ruas mas n o encontrei. Talvez volte" disse num suspiro.
"Queria tanto te mostrar, fez me muita companhia sabia?"
"Cálculo" disse o outro mais tranquilizado.
"E o Moriarty veio cá hj e ontem ou anteontem" os olhos azuis brilharam e sorriso de John desfez.
"E foi bom?" diz Watson falsamente.
"Muito" Sherlock dizia estas palavras a olhar para o pano apertando-o contra o peito e sorrindo. A conversa foi fluindo, ouve parte mais agradáveis e outras assim n tanto. John safou de ser pego por Sherlock, o que lhe rendeu um grande alívio a noite foi chegando e John foi mais cedo para o seu quarto. Sherly n estranhou, já tinha passado um bom tempo com o médico e n queria ser cola, então deixou o outro em paz. John adentrou no quarto, vestiu o seu pijama e quando se foi deitar sentiu algo a menos no seu corpo olhou-se ao espelho e já n tinha nenhum sinal de gato. O sorriso formou se nos lábios do albino, estava tão feliz até que alguém bate há porta.
"John posso entrar" era a voz de Sherlock, Watson apanhou um susto ainda bem que aquilo tinha desaparecido ia guardar segredo para o resto da sua vida, tinha medo da reação do seu amigo, mas era melhor assim.
"A-a pode" disse com algum entrave. Sherlock entrou no quarto e fechou a porta atrás de si, caminho em direção á cama de John e dei-lhe um abraço.
"Afinal VC n escolar nada" disse calmamente.
"Quê?! Veio aqui só para ver o que supostamente escondia?"
"Talvez kkkk" disse se desfazendo do abraço.
"Não acredito nisto" disse numa forma dramática.
"Pq o que queres que eu te faça?"
"Companhia" John n se tinha apercebido mas tinha o seu braço de volta da cintura de Sherlock.
"Hum~ n estava nada há espera"
"Aí sim e pq Sherly" eram as raras vezes de John tratava Sherlock por 'sherly' e o moreno n deixou de ficar surpreso.
"........" Ouve um silêncio, ambos n sentiam vontade de falar nada queriam aproveitar o que vista os propunha. Os rostos foram-se aproximando, mas a poucos centímetros Sherlock afastasse.
"Desculpa" disse pondo as mãos na frente da boca e logo a seguir foi-se embora. Ambos os corações estavam acelerados, os rostos vermelhos e a respiração descompensada e ambos n tinham coragem de admitir que sentiam algo...

Espero que tenham gostado.
Estou super empolgada😖 mas nervosa n sei pq🤔.
Agora Sherlock tem muitas coisas para pensar, a sua mente já n só pensa em casos criminais mas sim em alguém.
Vejo vos na próxima.