Acordei ao escutar um barulho. Me levantei às pressas e olhei para todos os lados. Era apenas uma pequena raposa, o homem desconhecido não estava mais ali. O animalzinho se aproximou e subiu em meu colo, se deitando ali. Não liguei, até porque ela não havia me atacado.— Você acordou, que bom. Precisamos partir, está cedo. Quanto mais caminhamos, mas rápido chegaremos no riacho da cidade. — Ele disse e eu concordei, retirando o animal de pelagem claras de meu colo e me levantei.
O homem me estendeu algumas frutas e eu comi algumas, guardando as outras na bolsa que estava com ele. Observei que ele estava com uma arma, não sei de onde ele tirou ela.
— Tinha uma cabana perto daqui, consegui pegar algumas coisas. — Começamos a caminhar pelo mato.
Caminhamos por longas horas, deduzo. Chegamos até um pequeno riacho, me sentei na ponta dele e molhei meu rosto. Estava cansada, minhas pernas doíam, mas eu farei de tudo para voltar.
— Está com fome? — Neguei. Ele me entregou uma garrafa de água e eu bebi um pouco, lhe devendo.
Voltamos a caminhar e chegamos até em uma estrada. Não se via mais nada além da estrada e mato. Ficamos lá, até esperar um carro passar. Oque demorou muito tempo, já estava de noite, e não havia passado nenhum carro. Um tempinho depois vimos uma luz chegando perto, pedimos para parar e assim o carro fez. Meu corpo todo Doía, estava com fome e calor,
— Oh céus! Como vocês estão sujos, estão com fome? — Um senhora de idade perguntou. — Ei, você não é a garota que foi sequestrada?
Fiquei alguns segundos tentando raciocinar. Mas logo concordei. Ela abriu a porta e pediu para a gente entrar, e assim eu fiz.
— Entre, meu jovem. — Ela disse após o ruivo não entrar no carro.
— Desculpe minha senhora, a dívida com a garota já está paga. Apenas leve ela a delegacia mais perto. — Olhei para o homem, sai do carro e lhe dei um abraço apertado.
— Obrigado. — Falei antes de entrar no carro novamente e a mulher dirigir até uma delegacia.
Assim que chegamos na delegacia, fomos falar direto com a delegacia. Ela nos atendeu super bem e pediu para mim explicar tudo certinho para ela, falei detalhe por detalhe, até como era o galpão.
— Estaremos procurando esse lugar. Informaremos ao delegado do vilarejo aonde você foi sequestrada. — Concordei. Ela saiu da sala e logo um homem chegou com roupas novas e uma toalha.
Me guiou até um banheiro e eu agradeci, começando a me banhar. Assim que terminei, coloquei a roupa nova e quentinha, chorando a outra na grande lata de lixo ali. Sai do local e fui até a recepção da delegacia. Vendo a senhora de antes sentada ali.
— Pode ir embora, estou segura agora. Obrigado. — Lhe mirei um sorrio gentil.
Ela se levantou e me abraçou, logo se retirando. Me sentei em uma das cadeiras dali e sorri. Abracei meu próprio corpo, esperando notícias de como eu iria ficar. A delegada chegou e logo me explicou que havia conseguido se comunicar com um conhecido meu e que estava vindo me buscar.
— O corpo de um homem foi encontrado no galpão aonde você estava. Sabe quem é? — Concordei.
— Ele era meu pai. — Dei um sorriso fraco.
— Os médicos disseram que o estado dele é grave, e que ele não morreu, só perdeu muito sangue. Já já ele está de volta. — Deu um tapinha em meu ombro.
Algumas horas depois Alice, minha tia por parte de "pai" chegou. Abracei ela, que me levou até seu carro. Ela me levou de volta para a cidade. Me hospedando na casa dela.
— Querida, vá descansar um pouco, deve está cansada. — Ela disse calma, concordei e ela me guiou até um quarto.
Me deitei ali e apaguei, mas antes de dormir pensei em uma única coisa. Quero ver Tom, estou com saudades dele.
Voltei👍🏻
VOCÊ ESTÁ LENDO
In the hands of a guitarist | 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐓𝐈𝐋𝐓𝐙
Lãng mạn𝐎𝐍𝐃𝐄 Anna Victoria, uma adolescente que estava estudando e aproveitando o máximo de sua adolescência no Brasil, teve uma reviravolta em sua vida, por culpa de seu pai, fazendo a garota ter que ir morar com a mãe na Alemanha. O'que ela não sabia...