Apaixonado, que ou aquele que está dominado por paixão amorosa, por amor intenso e profundo; enamorado.Pete estava a duvidar de seus próprios sentimentos, por mais que já estivesse ligado a um sentimento que não sabia se era recíproco, aquele que o deixava com um pé atrás por nunca ter dado um passo à frente para tentar descobrir a resposta.
Sempre a mesma coisa. Com as crises de ansiedade que tinha, ainda a preocupação de que seu amado nunca poderia gostar dele e a sensibilidade que sempre tomava conta dele nas horas em que ninguém estava ao seu lado.
Porsche sabia muito bem que o amigo passava por coisas tristes, pois não só o sentimento de paixão profunda e intensa o machucava, eram tantas coisas que o preocupava que nem ele sabia mesmo o sentido de mais nada.
Quando ele não escutava Olívia Rodrigo pensando em todas as formas de levar um fora do seu tão amado amor, eram músicas tristes que vinham com pensamentos e acontecimentos que o deixavam cada vez mais inseguro.
Vegas Theerapanyakul ou Vegas, como é chamado, é o tão divino crush supremo do Sangthong. Existiam tantas palavras para descrever a beleza daquele garoto, com a pele macia e clara como a neve, sorriso angelical, olhos estreitos, corpo malhado, com ombros largos. Pete poderia passar horas citando as maiores qualidades de Vegas, e claro, citando as melhores coisas que ele fazia. Não só sua beleza exterior, como as manias e coisas incríveis que ele fazia.
Mas não era bem assim. Ele só desabafava com Porsche, seu melhor amigo e parceiro de dormitório. Em todos os momentos de desilusão amorosa, o futuro psicólogo e conselheiro de Pete, Porsche Pachara, estava lá para dar todo apoio que o garoto precisasse.
Quando houve a primeira festa da universidade, onde a mesma teria ganhado as olimpíadas de atletismo, Pete teria inventado e botado em sua cabeça que iria se declarar ali e já para Vegas sobre os seus sentimentos, mas não foi bem aquilo que aconteceu já que uma pessoa impediu aquilo acontecer.
Naquela época, Vegas ficava, e por mais que Pete soubesse de tudo aquilo, não se importava em ter sentimentos pelo Thee já que ele não saberia, certo?
O que ocorreu é que naquela vez, mesmo sabendo que Vegas estava quase em um relacionamento, quando viu ele e sua ficante se beijando pela primeira vez, seu coração se partiu em pedacinhos.
De onde ele tinha tirado que iria se declarar sabendo que o outro tava quase namorando?
Pete, você está louco?
Na mesma noite ele havia voltado correndo pro dormitório, com pensamentos de: “você deveria parar de correr atrás dele” com lágrimas em seus olhos e a cara fechada.
Nem ele mesmo sabia do motivo, razão e circunstância que as lágrimas saíam descontroladamente de seus olhos, mas já não havia mais importância alguma.
Pete tinha decidido e falado com o amigo sobre todas as coisas que tinha que passar com aquela paixão que o fodia em todas as ocasiões. Estava decidido que iria parar de vez com aquelas desilusões, ele iria parar para sempre de gostar de Vegas.
Aquilo durou algumas semanas, até que foi solta uma notícia. Vegas estava “solteiro” novamente.
Aí foi certamente difícil não ter uma paixão por ele, já que tinha pelo menos 1,1% dele ficar com Vegas.
A mente de Pete era tipo a de um fanfiqueiro, se não der certo, pelo menos ele conseguiu se iludir com dignidade. E não seria nada diferente com as suas paixões.
O dicionário, o Google e a Wikipedia até poderiam dar todos os dados do amor, como ele surgiu, sua origem e afins, mas nunca ousariam ou nunca saberiam dizer sobre como Vegas Theerapanyakul era a pessoa mais perfeita do mundo e todas as coisas que ele fazia eram necessárias para deixar muitos felizes, pois só Pete sabia daquilo. O Sang sabia o sentimento de felicidade que sentia todas as vezes que via o Theerapanyakul sorrir, ele sabia o que era sentir todas aquelas borboletas em seu estômago quando ouvia a risada contagiante e fofa do mais velho.
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Fly Away With Me | VegasPete.
RomancePete era perdidamente apaixonado por seu colega de universidade, Vegas, que era mais conhecido entre todos ali como o garoto mais lindo do mundo. O Sangthong nunca foi digno de um olhar seu, sempre escondido em seu próprio casulo, nunca saindo de lá...