one shot

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Duas semanas após a reclusão de Yuuji, Satoru não pode deixar de pensar que o pobre garoto deve estar se sentindo confinado agora. Claro que ele tenta acompanhar o menino sempre que pode, conseguindo até mesmo estabelecer um certo sistema de recompensa envolvendo beijos demorados e toques acalorados. Mas ele aposta que também perderá um pouco de emoção se não adicionar mais um toque especial de outra maneira.

Daí sua pequena surpresa. A vida não tem graça se não houver um pingo de emoção para animar a monotonia.

Comprando a saia? Feito em um instante.

Acompanhando a localização exata de Yuuji em seu apartamento? Mole-mole.

Então é claro que ele acertou o timing cômico, reduzindo o jovem a uma confusão de risadas desenfreadas. A voz tilintante e melódica de Yuuji ressoou tão maravilhosamente ao redor das quatro paredes monótonas de sua residência.

Tudo correu conforme o planejado. Embora haja essa (não tão) pequena coisa que ele não conseguiu acompanhar. Ele sobe à superfície, o contorno dele seria aparente se não fosse pelo braço que ele cruzou entre as pernas.

Quem diria que uma brisa lá embaixo seria de alguma forma estimulante? Definitivamente não é ele.

"Sensei, você pegou isso de Kugisaki? Como você conseguiu que ela concordasse? pergunta Yuuji enquanto enxuga uma lágrima de sua bochecha.

"Hum?" vem a resposta de Satoru, inclinando a cabeça e piscando como uma coruja para Yuuji, em vez de elucidar os passos exatos que ele deu.

Mas Yuuji, brilhante como ele é, já sentiu o cheiro da verdade.

"De jeito nenhum, Sensei. Ela vai te chamar de pervertido quando descobrir," Yuuji ri com vontade, o som soando docemente e penetrando direto no coração de Satoru.

"Mas Yuuji já não me chamou de pervertido ontem à noite?" Satoru responde, recuando para se sentar no parapeito da janela. Ele sorri enquanto levanta a bainha da saia, o pênis ereto aparecendo à vista.

Yuuji rapidamente fica vermelho, seus olhos voadores vagam enquanto ele se esforça (e falha) para não deixar seu olhar ser atraído para a protuberância na cueca boxer de seu sensei.

Como um Satoru normal, ele não hesita em colocar seu pênis para fora da cueca. Ele preguiçosamente acaricia o comprimento, sentindo o olhar de Yuuji seguindo cada um de seus movimentos.

Ele não sente falta da maneira como Yuuji lambe os lábios, a maneira como sua respiração fica pesada, a maneira como o brilho bem-humorado em seus olhos muda para algo mais sombrio. Mais pesado. Agora há um tom de depravação luxuriosa no ouro dos olhos de Yuuji, um no qual Satoru não pouparia nenhum pensamento para se perder.

Ele sente seu pênis endurecer quanto mais ele olha para Yuuji reagindo a ele. Há algo de apetitoso em ver seu querido aluno se contorcer no lugar, lindamente pego de surpresa enquanto o calor floresce em suas bochechas.

Satoru espera até que os olhos fechados de Yuuji se levantem para buscar seu além de sua máscara, pedindo silenciosamente seu consentimento. Seu aluno sempre tão atencioso ainda tende a ser cortês, embora seja estupendamente claro que é Satoru conduzindo os desenvolvimentos recentes para algo ilicitamente sexual.

Yuuji sempre olha para ele em busca de um sinal, como um cordeirinho dócil, como se Satoru fosse negar seus desejos a ele. Yuuji tende a ficar calado. Mesmo quando suas íris já estão inchadas de desejo, seus lábios permanecem cerrados.

"Esse pau não vai chupar sozinho", diz Satoru, dando sinal verde para Yuuji. Seu tom é todo casual e alegre enquanto ele abre as coxas ainda mais, a mão ainda segurando seu pênis.

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