Uma Aventura no Tempo

Parte 1 sem título

Pedro era um menino que adorava ler livros de aventura. Ele sonhava em conhecer outras épocas e lugares e viver grandes aventuras. Ele tinha um amigo chamado Lucas, que também gostava de ler e de se divertir. Eles eram inseparáveis e sempre estavam juntos.

Um dia, eles estavam passeando pelo centro da cidade quando viram uma loja de antiguidades que nunca tinham visto antes. Eles ficaram curiosos e resolveram entrar para ver o que havia lá dentro.

- Olha só, que loja legal! - disse Pedro.

- É mesmo, tem cada coisa interessante aqui! - disse Lucas.

A loja era cheia de objetos antigos e interessantes, como móveis, quadros, jóias, livros e relógios. Pedro se interessou por um relógio que estava em uma prateleira. Era um relógio antigo, com um mostrador com números romanos e ponteiros dourados. No centro, havia uma pequena alavanca que podia ser movida para cima ou para baixo. Pedro achou o relógio bonito e diferente e quis saber mais sobre ele.

- Ei, Lucas, olha esse relógio! Que legal! - disse Pedro.

- Nossa, que relógio diferente! Parece antigo! - disse Lucas.

Pedro pegou o relógio e foi até o balcão onde estava o dono da loja. Era um homem velho e simpático, com cabelos brancos e óculos. Ele se chamava Alfredo e tinha uma voz suave e gentil.

- Boa tarde, rapazes. Posso ajudá-los? - disse Alfredo.

- Boa tarde, senhor. Eu gostei desse relógio. Quanto custa? - perguntou Pedro.

- Esse relógio? Ele não tem preço. Ele é de graça. - disse Alfredo.

- De graça? Como assim? - perguntou Pedro, surpreso.

- Esse relógio é mágico. Ele pode levar quem o usa para qualquer época do passado ou do futuro. Ele é um presente especial para quem gosta de aventuras. - disse Alfredo.

- Mágico? Sério? Isso é incrível! - disse Pedro, animado.

- É verdade? Isso é possível? - disse Lucas, desconfiado.

Alfredo sorriu e assentiu.

- É verdade sim. Mas há uma condição. Você só pode ficar com o relógio se prometer usá-lo com cuidado e responsabilidade. Esse relógio tem seus perigos e mistérios. Você não pode ficar preso em outra época ou alterar o curso da história. Você entende? - disse Alfredo.

- Eu entendo sim. Eu prometo usar o relógio com cuidado e responsabilidade. Eu adoro aventuras, mas sei dos riscos. - disse Pedro.

- Muito bem. Então o relógio é seu. Mas lembre-se: use-o com moderação e sabedoria. E se precisar de alguma ajuda ou conselho, volte aqui na loja que eu estarei à sua disposição. - disse Alfredo.

- Obrigado, senhor. Muito obrigado mesmo! - disse Pedro.

- De nada, rapaz. Espero que você se divirta com o relógio. E você também, Lucas. Vocês são amigos, certo? - disse Alfredo.

- Sim, somos amigos. Obrigado também, senhor. - disse Lucas.

Pedro mostrou o relógio para Lucas, que também ficou impressionado. Eles agradeceram ao homem e saíram da loja com o relógio no pulso de Pedro. Eles estavam ansiosos para experimentar o poder do relógio

Decidiram viajar para o tempo dos dinossauros. Eles acharam que seria divertido ver os animais pré-históricos de perto.

Eles foram para um parque perto da casa de Pedro e procuraram um lugar tranquilo e escondido. Eles olharam para o relógio e Pedro moveu a alavanca para baixo. Imediatamente, eles sentiram uma forte tontura e viram tudo ao seu redor mudar.

Em segundos, eles foram transportados para uma selva desconhecida, cheia de plantas e animais estranhos. Eles olharam em volta e ficaram maravilhados com o que viram. Havia samambaias gigantes, árvores com folhas em forma de fãs, flores coloridas e insetos enormes. Eles também ouviram rugidos e grunhidos vindos da mata.

Onde será que estamos? - perguntou Pedro, olhando para o aparelho.

Não sei, mas parece muito antigo - respondeu Lucas, pegando um galho para se defender.

Será que estamos na época dos dinossauros? - sugeriu Pedro, lembrando-se dos livros que tinha lido sobre esses animais.

Pode ser. Vamos tentar achar algum sinal deles - disse Lucas, animado.

Eles começaram a caminhar pela selva, seguindo uma trilha que parecia ter sido feita por algum animal grande. Eles viram pegadas, fezes e marcas de mordidas nas plantas. Eles também encontraram alguns ossos e penas espalhados pelo chão.

Olha isso! - exclamou Pedro, apontando para um crânio com dentes afiados.

É um tiranossauro! - reconheceu Lucas, impressionado.

Que legal! Será que ele ainda está por aqui? - perguntou Pedro, com medo e curiosidade.

Espero que não. Ele é muito perigoso - alertou Lucas.

Eles continuaram andando, até que chegaram a uma clareira onde havia um lago. Eles viram vários dinossauros bebendo água ou se refrescando na margem. Havia herbívoros como tricerátopos, estegossauros e braquiossauros, e carnívoros como velociraptores, espinossauros e alossauros. Eles ficaram fascinados com a diversidade e a beleza dos animais.

Que incrível! Parece um documentário ao vivo! - comentou Pedro, tirando fotos com seu celular.

É mesmo! Nunca imaginei ver isso de perto! - concordou Lucas, filmando com sua câmera.

Eles se aproximaram mais do lago, tentando não chamar a atenção dos dinossauros. Eles queriam ver mais de perto os detalhes dos animais, como suas cores, suas escamas, suas penas e seus olhos. Eles também queriam ouvir seus sons e sentir seus cheiros.

Olha aquele ali! É um parassaurolofo! - disse Pedro, apontando para um dinossauro com uma crista na cabeça.

Que legal! Ele faz um som parecido com uma trombeta! - observou Lucas, imitando o som.

E aquele ali? É um anquilossauro! - disse Pedro, apontando para um dinossauro com uma armadura no corpo.

Que incrível! Ele tem um clube na cauda! - notou Lucas, admirado.

Eles se divertiram muito observando os dinossauros e aprendendo sobre eles. Eles se sentiram como exploradores em uma terra selvagem e misteriosa. Eles esqueceram do tempo e dos perigos que podiam enfrentar.

Mas eles não estavam sozinhos na selva. Um tiranossauro estava à espreita, farejando o ar em busca de comida. Ele sentiu o cheiro dos dois garotos e se interessou por eles. Ele se aproximava lentamente, escondendo-se atrás das árvores