" Quem matou Dayl? "

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" .... Jamais saberemos, a morte virá desavisada. Creiam irmãs e irmãos, esse é o fim dos tempos e nunca estaremos preparados! " Úmidas estavam as mãos, outrora em contato a água gélida, as levantará entre aplausos macios a audição. Respeitará o momento triste e inevitável, palavras de sua avó, ainda desacreditada a tamanha tragédia. " Mas nada poderá explicar a fatalidade que é o ser humano ceifar a vida de seus semelhantes. " Continuará o sacerdote, uma pequena carranca se viu a face tristonha, o que fora o suficiente para se compreender a irritação em suas palavras.

Maria arfou desolada. Próprios braços lhe cobriam o corpo, pensamentos severos desbloqueava o desejo ambíguo em partir. Já não necessitava estar ali, fazera sua parte ainda que lhe convessesse inúmeras vezes cuspir a saliva que tinha certeza está contaminada. Uma verdadeira bobagem! Mas como podia-se facilitar aquele momento, afinal, essas palavras não veriam conforta-la tão fácil assim. Tentará a garota não observar o caixão aberto, onde estaba Dayl tão pálido quanto o estufado ao lado enbraquecido. Consequências dadas dalí verá a sujeira acumulada, mas em nada ao certo lhe chamará atenção. Apenas necessitava desviar o olhar dele.Morto! Estava morto o pobre Dayl!

" A senhorita tem apenas mais cinco minutos, logo deverá testemunhar...! " Jonh levará o cigarro aos lábios o acendendo. " Ou melhor, fala de uma vez essa merda, não precisamos ir tão longe! " Esbravejou o detetive, olhos atentos a multidão, que curiosamente, se mostravam em real desgosto ao acontecido. 

Maria suspira. Não era a primeira vez ouvi-lo dizer a mesma e idêntica frase. Não o dará ouvidos, permanecerá em seu lugar se pondo testemunhar ao velório, não importasse o quão desconfortável era. Vai embora logo... Se permitirá caminhar, uma hora ou outra virou-se para vê-lo em mesmo lugar, estático a observa-la. Ele não a deixaria em paz até que se provasse o contrário sobre suas palavras.

Mim prove não ser a assassina. Jonh juntará as sobrancelhas indeciso, tinha-se em mãos uma investigação, no fundo, a certeza tilintava o quão errado era começar justamente por ali. O próprio Hidan tentará convence-lo disso, mas pensar em tamanha tarefa, o fazia suspirar cansado. Ou apenas tente... Encontrar ao corpo não a fazia suspeita diretamente, qualquer um que se fizesse passear aquela noite em meio ao rio, o encontraria. Que ironia, nada diminuía e lhe fazia inocente. Tudo bem, eram apenas suspeitas, qualquer um poderia ser a droga do assassino.

" Dayl, ou Dayl, como sentirei a sua falta! " Estranhamente, não conseguiria acreditar em tamanha tristeza de Katharine Fox. O mínimo sentido destacava-o, o ódio.  Imodesta era o suficiente, nada lhe faria pensar o contrário, nada a faria enxergar o contrário. Séria ela a assassina? Seria ela a maldosa vilã que lhe matará? agora mantia-se em pose programada para esse momento?

Maria revirara o olhar para o lado, estivera em visão agora algumas crianças sentadas a cadeira, esperando os pais como ordenado. Algumas choravam, outras pouco importavam-se e jogavam em aparelhos atualizados. Essa não! Pensamentos surpresos, não diria o mesmo em face temerosa, todavia, chegará finalmente os cumprimentar. A organização estará ali sem que a acastanhada chegasse ter-se ciência disso, quando na verdade, os esperava permanecerem a mansão. Ou simplesmente lhe seguiam como roedores famintos, esperando vê-la fugir.

Hidan... Odia-lo não poderia ser tão difícil, bastava fechar as pálpebras, abri-las  novamente e enfim enxergar o demônio. Suspira. Como havia tentado, desejado mas em nada dará. Compensando o fato em estar ali a mercê de Katharine, facilmente chegaria abraça-lo em prantos, ou fingimento. Isso não a importava de qualquer forma.

Abraçara o seu corpo uma segunda vez, se manterá fixa em observa-lo o concedendo o mesmo que estava disposto presentia-lo, o desconforto. Maldição! Nada o parecia atormentar, a pequena batalha entre olhares o fortalecia, o convencia de sua vitória. Nesse mesmo instante tornou-se perdedor, havia perdido em justo desviar de Maria, quando a mesma se fazera caminhar em meio a multidão. Era a sua deixa. Baby, Baby...! A bela e melódica música tocava ao fundo, acompanhava ao choro já desgastando a garganta. Enquanto o nukenin, se fazia seguir-se os passos de uma mera imortal, buscando qualquer outro lugar que não fosse o ambiente fúnebre sepulcral.

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