Capítulo 1

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— Mi hermano necesita de um novio, Sr. Jung. Y él está particularmente interessado em su hijo. — Disse o homem de boas vestes sentado em frente ao meu pai com uma postura fina e expressão de desinteresse em sua face.

— ¿Mi hijo? ¿Cómo  tu hermano conece a mi hijo? — Perguntou meu pai.

— Vinimos a España el año pasado y mi hermano vio a su hijo trabajando en su restaurante.

— Bien. ¿Pero por qué tu hermano quiere a mi hijo como novio?

— Porque su hijo es muy guapo, señor Jung.

— ¿Cómo podría mi hijo casarse con tu hermano si ni siquiera lo conoce?

— Bien, sabemos que ha tenido dificultades financieras en los últimos años. Y pensamos que tal vez 500 mil euros te ayudarían.

Esse cara tá achando que eu sou o que? Um pedaço de carne exposta na feira?

— 500 mil euros? ¿Estas hablando en serio?

— Sí.

— Tu hermano no abusará de mi hijo. ¿Cierto?

— Claro que no. Su hijo será tratado muy bien en nuestra casa.

— Bien, creo que podemos hacer un trato.

O que??? Ele não pode estar pensando na possibilidade de deixar esse desconhecido me levar.

— Debe saber que ya no tendrá ninguna propiedad sobre su hijo, ya que pertenecerá a mi hermano. (Trad: Você deve saber que não terá mais nenhuma propriedade sobre seu filho, pois ele pertencerá a meu irmão).

— ¿Podré verlo cuando quiera? ( Trad: Poderei vê-lo sempre que quiser?)

— No. Nunca lo volverás a ver.

— Todo bien. — Suspira .

— ¿Papá? — Adentro a sala sentindo o olhar frio e indiferente do desconhecido sobre mim e também o olhar do meu velho pai.

— Hoseok!?

— ¿Me estás vendiendo?

— ¿Qué? ¡No!

— Papá...

— Lo siento, hijo.

— Papá! — Meu olhos se enchem de lágrimas, ele não podia estar fazendo isso comigo.

— Papi te ama mucho, pero los dos merecemos mejores condiciones de vida.

— Ni siquiera lo conoces. — Digo expressando minha ira diante da situação. — Estás vendiendo a tu propio hijo. ¡Cobarde!

Meu pai não foi capaz de pronunciar nem ser quer mais uma palavra. Meu coração parecia que estava sendo rasgado por suas próprias mãos e meus olhos já não conseguiam mais segurar minhas lágrimas.

— Papá, por favor... No me dejes.

Meu pai me deu as costas.

— Puedes llevarlo. — Disse o mais velho para o homem ao meu lado que ameaçou se aproximar e eu rapidamente reagi me afastando.

— Não se aproxima ou irei matar você. — Pronunciei em seu idioma para que ele não tivesse dúvidas de que não era pra tocar em mim.

— Com um enfeite de mesa? — Debocha o filho da puta que não temia o fato de eu ser mais alto do que ele.

— A minha altura não interfere em nada na minha autodefesa, Hoseok.

— Em compensação é mais fácil pra eu enfiar esse objeto cortante bem na sua jugular que tal?

Vendido ao Kim | vhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora