Casa

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Maya corria pela floresta enquanto sua visão embaçava aos poucos, seu vestido rasgado e seus cabelos soltos, ela corria desesperada entrando mais na floresta que ficava escura, alguém ou alguma coisa perseguia ela a deixando cada vez mais desesperada a coisa atrás dela era rápida e forte o barulho forte dos galhos que a coisa pisava atrás, Maya caiu e antes mesmo da coisa chegar até ela  despertou

Ela levantou de sua cama com o barulho de seu celular era a sua mãe Carol, a mesma coçou seus olhos e pegou o celular para atender

—Alô, mãe…—atendeu

Maya ainda estava sonolenta para entender oque sua mãe dizia mas ela parecia muito triste no telefone, o coração de dela acelerou quando soube que seu pai havia morrido, lágrimas começaram a pesar em seus olhos e a voz triste de sua mãe a deixava nervosa com tudo aquilo, ela desligou seu celular e foi rapidamente trocar de roupa ela pegaria o primeiro avião, logo chegaria em mystic falls

[.........]

Maya espera no aeroporto bem cedo, ela estava inquieta esperando, vários pensamentos em sua mente a deixava tonta, ela levantou rapidamente quando viu um rosto conhecido

—Bonnie…— sorriu de leve

Bonnie abraçou a amiga,Maya conhecia ela desde quando eram crianças e já fazia muito tempo que as duas não se viam desde quando ela se mudou para Rússia para estudar

—fico feliz em vê-la minha amiga, já faz tanto tempo—Bonnie falou

—é, você está ótima—Maya sorriu

—lamento pelo prefeito—falou

—então você já sabe, oquê aconteceu com ele?—perguntou

—não sei dizer o certo mas é melhor irmos logo, sua mãe precisa de você—Bonnie falou

Bonnie abraçou a amiga de lado e as duas caminharam até o carro de Bonnie era um carro bonito, mas Maya só pensava em chegar em casa e tentar entender oque estava acontecendo ou o quê  aconteceu enquanto ela estava fora

[......]

A viagem foi longa mas Maya chegou em sua casa ou antigo lar a mansão lockwood já fazia tanto tempo mas o cheiro daquele lugar despertava suas lembranças, ela entrou e viu sua mãe sentada no sofá ela correu até sua filha abraçando e chorando em seu ombro Maya nunca foi boa com palavras ela não conseguia dizer nada naquele momento porém ver sua mãe chorando era doloroso, Maya abraçou forte sua mãe deixando seu abraço conforta la

—que bom que está aqui, eu preciso tanto de você filha—disse Carol chorando

—vim o mais rápido possível, eu já não estava mais na Rússia então peguei o primeiro avião—Maya explicou

—pedir para Bonnie buscar você, não conseguir ter forças—disse Carol

—estar tudo bem senhora lockwood, agora tenho que ir venho mais tarde—disse Bonnie parecendo um pouco apressada

Maya se sentou com sua mãe no sofá enquanto a mulher lágrimava abraçava ela, Maya prestou atenção em Tyler que chegava perto dela ele parecia um pouco abatido,ela levantou do sofá ficando de frente com seu irmão

—estar de volta em casa—tyler falou

Maya balançou a cabeça e abraçou o irmão, Maya e Tyler são irmãos gêmeos ela é mais velha minutos a mais, ela sempre teve um vínculo muito grande com seu irmão e sempre compartilhou tudo com ele

—como foi que aconteceu?—Maya perguntou para ambos ali

—não sabemos—Carol disse

—como não sabem?,o papai morreu—Maya disse confusa

Tyler explicou o ocorrido na noite anterior muita coisa havia mudado desde quando ela foi embora a cidade pacata não era mais tão pacata assim, Maya ainda estava confusa ninguém sabia dizer como seu pai tinha morrido mais alguém matou ele dizendo a sua mãe Carol

[.........]

Maya estava se arrumando em seu antigo quarto estava tudo no mesmo lugar que deixou antes de partir, ele era limpo todos os dias, ela colocou uma roupa casual escura não totalmente preto era estranho para ela ficar de luto principalmente se fosse de luto pelo pai que nunca deu atenção para ela, Maya não tinha problemas com seu pai ele sempre foi distante dela e quando ela parou de tentar ter sua atenção ele se distanciou também, quando conseguiu uma bolsa em uma escola na Rússia que tinha os melhores cursos Maya não exitou em aceitar a proposta ela sempre foi boa em aprender várias línguas e russo não foi tão difícil para ela

Maya pegou a pulseira que sempre usava que tinha símbolos de lua, uma pulseira feita de prata, ela guardava aquela pulseira desde criança, era para ser um colar mais com o tempo passando Maya fez uma pulseira dele, depois de colocar a pulseira a mansão já estava cheia de pessoas, ela respirou fundo antes de sair do seu quarto

[......]

Enquanto descia as escadas ela avistou um homem alto de olhos azuis e ele era de fato muito lindo, o homem olhou para ela um pouco confuso Maya desceu as escadas se aproximando do homem que a olhava

—Uau, quem seria você?—o homem perguntou com um sorriso

—Maya lockwood, senhor—Maya estendeu a mão

Maya usava luvas pretas o que fez o homem notar antes de pegar em sua mão para cumprimentá-la

—Damon Salvatore, então o prefeito mantia uma filha escondida—o homem disse com deboche

—senhor Salvatore….—Maya tentou falar

—senhor?,não sou tão velho assim—o homem riu

—desculpe, Damon, meu pai não me escondia eu morei muito tempo aqui só fiquei fora alguns anos—ela  respondeu

—pior hora para voltar—o homem disse

Maya sorriu de leve para Damon ele tinha razão aquela era a pior hora para voltar, Damon começou a conversar com Maya ela achou ele bastante comunicativo a conversa estava bem agradável para uma situação como aquela

—morar na Rússia, deve ter visitado os melhores lugares—Damon falou

—nem todos—Maya respondeu

Maya avistou Bonnie vindo em sua direção a jovem encarou Damon como se não gostasse dele

—parece que já conheceu um dos Salvatore—a voz de Bonnie foi arrogante

—já sim e a conversa estava muito boa antes de você chegar—Damon respondeu em deboche

—espero que tenha sido sim com a própria vontade de Maya—Bonnie rebateu

Maya percebeu um clima um pouco tenso entre os os dois e resolveu mudar  o assunto

—e Caroline?,ela ainda não chegou—Maya perguntou

—ela tá no hospital, sofreu um acidente de carro me desculpe eu deveria ter contado antes—Bonnie disse um pouco triste

—perai até a Caroline, eu preciso pegar um pouco de ar—disse Maya com a mão na cabeça

Maya saiu de perto deles e saindo de dentro da casa ela se afastou um pouco longe dali ficando perto do lago, uma dor de cabeça tomava conta dela não era uma dor comum era aquela que ela sempre sentia quando recebia notícias ruins, os médicos já disseram que seja um nervoso quando ela ficava muito nervosa ele acaba atacando, a dor não é tão intensa e passa rápido porém dessa vez ela estava intensa

—tenho que me acalmar—disse Maya baixinho

Ela pressionou a cabeça com as mãos até a dor ir passando um grande alívio tomou conta de sua mente, como era chato sentir aquilo

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