Ah, Porsche.

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Porsche foi jogado contra a parede, sem um pingo de delicadeza, e ele, obviamente gostava disso. As roupas já estavam longe dos corpos deles, o corpo em contato. Eles se encaixam. O calor mesmo com o ar-condicionado ligado. Sedentos um pelos outros.

"Oh, Poorsche." A voz de Kinn embrulhada em seguida de um gemido, Porsche desceu sua mão até o pau de Kinn, começando a masturba-lo. O barulho da mão de Porsche subindo e descendo deixava Kinn mais excitado. Ele queria mais, ele queria mais de Porsche. "Ah, Porschee" Porsche escutava o gemido de Kinn se sentindo vitorioso e com um sorriso no rosto. "Mais, Porsche... Isso... " Disse Kinn, com sua voz rouca e exitante.

Mas aí, Porsche parou. Kinn o olhou indignado, mas foi pego de surpresa quando Porsche o empurrou um pouco para longe e se abaixou, trazendo ele para perto novamente. "Está pronto pra receber o melhor boquete da sua vida?" Ele se garantia, Porsche tem o ego alto, mas de qualquer forma, já recebeu muitos elogios.

"Rápido, Porsche." Kinn não aguentava mais esperar e Porsche gostava de provocar.

A luz do sol batia da cara de Porsche. Ele acordou, olhou para os lados, mas não tinha ninguém lá. Como o esperado. Seu corpo estava dolorido, mas limpo... Kinn tinha o limpado?

Se levantou com um pouco de dificuldade e foi até o banheiro, tomando um banho rápido.

Sem demorar muito se vestiu e já desceu para cozinha, e ficou surpreso ao ver Kinn e Porschay juntos... Cozinhando.

"Oh, Porsche. Me desculpa por ser intrometido, mas escutei barulhos mais cedo, e achei que era alguém entrando aqui... Mas não! Era seu irmão, chegando de uma festa." Disse sorridente e Porsche não pôde deixar de ficar chocado com o fato daquele homem ainda estar lá, fazendo café da manhã! "Não te acordei porquê a noite foi um pouco pesada, certo?"

"Hummm, Porscheeeeee! Safadinho." Porschay brincou com seu irmão, que apenas deu uma risada. "Pelo menos é alguém bonito, Hia." A auto-estima de Kinn até levantou depois disso, escutar elogios do seu futuro cunhado.

"Para de falar bobeira, Chay." Chegou mais perto dos dois e abraçou seu irmão pela cintura. "Te amo, maninho." A vida de Porsche nunca foi fácil, e as vezes se sentia culpada por não dar muita atenção a Chay, mas o trabalho não era fácil. Kinn sorrio bobo ao ver os dois assim, foi fofo... Muito fofo.

Um barulho irritante começou, era o celular de Kinn. Ele atendeu, seu pai precisava dele urgente. "Desculpa, Porsche, mas vou ter que ir." Falou gentilmente e Porsche concordou, e Chay se despediu.

O silêncio ficou na cozinha, Até Porschay terminar o café e o servi na mesa.

"Chay, você lembra do barzinho que eu trabalhava, certo?" Seu irmão concordou. "Eu... Eu fui demitido, Chay. Fiz uma bebida errada, estava distraído, mas pessoa não deixou passar, em vez de falar comigo educadamente, veio me xingando... Eu me estressei e... Dei um soco nele!" Porsche sorri ao lembrar da cena, foi lindo ver aquele riquinho, mimado no chão.

Porschay apenas fica silêncio, concorda com a cabeça se levanta, colocando o resto do café da manhã no microondas.

"Porschay..." Seu irmão tenta o segurar. Sabia o que o menor pensava, e não queria aquilo. "Chay, tentar ter o melhor para você, não é problema! Eu quero que siga seus sonhos maninho."

"E os seus, Hia?! Sua vida toda foi dedicada a mim, Porsche! Você não podia nem ir para uma festa, pois tinha uma criança em casa! E agora, você tá entrando em mais dívidas por minha causa! Essa universidade cara... Uniformes, livros. Porsche..." Sua voz começou a ficar trêmula, o os olhos molhados. Porsche o puxou para um abraço apertado.

"Chay, meu amor... Com você ao meu lado, não preciso de mais nada! Eu quero te ver feliz, Chay. E esse dinheiro que gasto na sua universidade, vai ser o mais bem gasto em toda minha vida! Eu te amo, maninho."

...

"Quero que dêem um jeito de achar qualquer coisa sobre o Porsche! Já sabemos o endereço dele, então se me mecham! Dou uma hora para chegarem aqui, com o máximo de informações do Porsche." Kinn ordenou e Arm e Pol saíram praticamente correndo da sua sala, não ia ser um trabalho tão difícil achar coisas sobre Porsche sabendo o endereço dele.

Passou-se não muitos minutos, e Arm voltou, com as informações necessárias. 

"Porsche Pitchaya." Arm começou. "Órfão, que tem como a obrigação cuidar de seu irmão mais novo, Porschay Pitchaya. Porsche é campeão nacional de judô! E ainda tem o melhor diploma de artes marciais. Universitário, que mal comparece ao lugar. Começou a ter muitas dividas por conta da universidade do seu irmão mais novo." Kinn escutava tudo atentamente. Porsche provavelmente seria um bom guarda-gosta. Só teria que aprender a pegar em uma arma - uma arma de verdade, não a de Kinn. - 

"isso é bom... Conseguiu o número dele?" Arm concordou e já o passou para seu chefe. "Obrigado, Arm." O guarda-gosta se curvou e se retirou da sala.

Kinn telefonou ao número, e não demorou a ser atendido. "Alô?" Sim! Aquela era a voz de Porsche. "É mudo é?!" Já perguntou sem paciência e Kinn ficou mais encantado.

"Porsche, sou eu! Kinn." Porsche ficou surpreso... Como aquele cara conseguiu seu número? "Lembra que te ofereci ontem uma proposta para ser meu guarda-gosta? Não foi da boca para fora, Porsche." O homem do outro lado da linha ficou aliviado! Mas com uma pequena curiosidade... Para que tantos seguranças?! Com o que Kinn trabalhava?! "Você poderia me encontrar? Eu mando um dos meus irem te buscar, Porsche. Vou te explicar tudo e tirar todas suas dúvidas. Não se preocupe."

Porsche ficou com um pouco de medo, mas não era fraco e sabia se resolver. Então, concordou com Kinn. Ele ia se encontrar com Kinn Theerapanyakul, e não só com Kinn, mas também com Korn.

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