OS TROUXAS POSSUEM inúmeras filosofias de vida, e quando Sírius Black descobriu isso seu mundo virou de ponta cabeça. O garoto descobriu que sua aversão a livros e bibliotecas poderia ser resolvido com um exemplar de Alice no país das maravilhas.
Para infelicidade dos marotos, porém, contos de fadas entrelaçados com o drama natural de Sírius significa perseguição.
E perseguição quer dizer que Sírius Black estaria recitando frases a quatro ventos em um espaço tempo menor do que o cabelo de James consegue não ficar de pé.
Na aula de McGonagall Sirius conseguiu uma detecção para Remus, ao jogar uma bolinha de papel com a sua seleção de melhores histórias. Em sua defesa, Moony realmente precisava saber disso.
E para Peter, que sempre foi a maior vítima de Sírius, uma semana foi o suficiente para tirar o pouca da sua sanidade.
— Não existe beijo de amor verdadeiro! E por favor, eu não sou amigo da Cinderela, só porque sou um rato! — Gritou Peter no meio do refeitório, com suas bochechas vermelhas e uma cara feia.
Ainda sim, nem os gritos de Peter ou cabelo de James chegaram aos pés da fúria silenciosa de Remus.
— Padfoot as coisas não são tão fáceis assim. Felizes para sempre não é real — ele tentava todas as vezes.
E Sírius soube que um Lobisomem cheio de cicatrizes e tendências autodestrutivas dificilmente acreditaria em coisas assim. Principalmente porque seu Moony nunca foi alguém otimista.
Mas Sírius nunca parou de tentar fazê-lo ver as coisas um pouco mais coloridas.
James como sua alma gêmea platônica apenas o escutou divertido, Peter o ignorou e Remus..... bem....
— você sabe que contos de fadas são escritos para criança, não sabe? — Remus perguntou.
Ambos estavam na torre na astronomia, após fugirem de tudo depois do jantar.
Sírius sabia melhor do que ninguém.
— Eu sei. É por isso que eu gosto tanto. Gosto porque me faz acreditar que tudo pode ficar bem no final, entende? É um padrão. Há algo horrível, e no final, está tudo bem de novo. A vida deveria ser assim...
."