notas da autora: Voltei e prometo atualizar com mais frequênciapov: Jon Smith
Já havia arrombado cofres mais sofisticados antes,certamente chegar até o fim do poço não foi fácil mas nada que um pouco de pólvora e uma roldana cheia de graxa para facilitar sua descida e uns dardos venenosos elaborados por Eden não derrubassem, lá estava no final daquele fosso o cofre e suas elaboradas trancas
O ladrão olhou para o cofre diante dele, avaliando sua aparência imponente e a segurança que o protegia. Ele não era um feiticeiro, mas tinha treinado sua habilidade de arrombamento ao longo de muitos anos. Ele retirou suas ferramentas de arrombamento, incluindo um pé de cabra, uma chave de fenda e uma pinça.
Com destreza, ele inseriu o pé de cabra entre a borda do cofre e a parede, forçando-o lentamente até que um pequeno espaço abrisse. Então, ele inseriu a chave de fenda no espaço e começou a trabalhar nas dobradiças do cofre. A pinça era usada para ajustar os pinos da fechadura, enquanto o ladrão tentava decifrar o código de segurança.Finalmente, após alguns minutos de trabalho cuidadoso, o ladrão ouviu um estalo, e a porta do cofre se abriu. Dentro, o cálice estava brilhando à luz fraca. O ladrão sorriu satisfeito consigo mesmo e se preparou para pegá-lo.
No entanto, quando seus dedos tocaram o cálice, uma onda de energia escura o atingiu, fazendo-o cair para trás. Ele tentou se levantar, mas suas pernas não o obedeciam mais, e ele se arrastou pelo chão, olhando com horror a criatura despertava.
Sua mente era invadida por imagens de horror profundo uma batalha ocorrendo em um campo aberto, com criaturas das trevas lutando contra um exército de seres de luz. A terra estava em chamas, e o céu estava cheio de nuvens escuras e sinistras. Um grande número de guerreiros caídos no chão, muitos dos quais eram seres de luz. A cena parecia desesperadora, e a visão de Jon foi preenchida com tristeza e dor. Ele viu um grupo de Feéricos que estavam liderando a batalha, lutando bravamente, mas perdendo terreno rapidamente.
Jon não conseguia acreditar no que estava vendo. Ele sabia que devia ser uma visão do futuro, mas parecia tão real e vívida que ele não podia acreditar que não estava acontecendo agora. Ele tentou fechar os olhos, mas a visão continuou, imutável e cruel.
Então, a visão mudou. Jon viu uma mulher aparecer, com uma aura de luz brilhante em torno dela. Ela tinha uma espada na mão e parecia determinada a lutar até o fim. Jon sentiu uma sensação de esperança crescer dentro dele quando viu a mulher liderar um contra-ataque contra as criaturas das trevas.A visão de Jon terminou, deixando-o ofegante e perturbado. Ele se afastou do cálice, tentando recuperar a compostura. Ele sabia que tinha que contar a seus companheiros o que tinha visto, mesmo que não soubesse o que tudo significava,então acendeu o sinalizador e partiu em direção ao corredor,apesar de ser um homem da razão sabia o que viu parecia mais do que qualquer simples delírio. Era hora de fugir e sabia disso,ignorou a dor pulsante em sua perna direita e se impôs a correr indo em direção aos portões de mármore,e em sua fuga talvez covarde e desesperada não notou que o cálice ainda estava em sua posse.
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pov: Eden
O vento gelado batia contra seu rosto, se transformar em um animal pequeno era mais complicado balancear seu peso e proporção e o fato de suas roupas ficarem para trás não ajudava.
Sobrevoava a região em busca de seus parceiros mas somente via outros humanos correndo, poderia sair com as joias da sua bolsa e tentar negociar com algum comprador burro e desesperado o suficiente,mas sabia que sem o resto do bando a recompensa não seria completa.
Então em uma decisão que provavelmente se arrependeria mergulhou na multidão que corria em direção aos portões.
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pov: Anya Smith
A humana franzina pelos corredores em busca do que se assemelhasse ao mapa estudado previamente, a cada passo mais íngreme e confuso o corredor ficava.
Um som gutural ecoou juntamente de passos que rompiam o chão.
Era impossível...
Tinha o corpo de um humano,porém com cerca de 3 metros de altura,a cabeça similar a de um touro com chifres longos e negros e pontiagudos quanto uma lâmina de obsidiana.
Criaturas místicas assim era algo que ela via somente em leituras e relatos encontrados nas áreas mais profundas das bibliotecas da Citadela. A humana correu pelo corredor escuro e úmido do castelo medieval, o som dos cascos do minotauro ecoando atrás dela. Ela sabia que não podia enfrentar a criatura diretamente, mas sua mente trabalhava freneticamente em busca de uma maneira de escapar.
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Corte de Serpentes e Anoiteceres
FanfictionA rosa sangrenta e o herdeiro da noite filhos de cortes rivais fadados pelo destino O mais jovem grão senhor da corte estival e a sua provável parceira humana Uma equipe de ladrões Haviam diversos nomes para criaturas assim... demônios de outros mu...