Pᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ᴠɪsᴛᴀ: Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ.
Algum dia de 1978.
MOON NÃO SABIA O QUE GRABBER HAVIA FEITO COM O CORPO DE ROBIN, ela nem sabia se ele estava vivo. A alma do garoto havia sumido, mas ela sabia que alguma hora retornaria para falar com ela.
Grabber observava Finney deitado no colchão fino, o garoto dormia serenamente e o sequestrador colocava a mão sobre a própria intimidade arfando baixo. Repugnante. Provavelmente, Finny se sentiu observado e se levantou em um solavanco começando a olhar em volta confuso.
- Quem é você? Onde eu estou? - o mais novo perguntou confuso e assustado.
- Olá! Vejo que a bela adormecida acordou. Me chame de Grabber. Eu sei que você está com medo e que quer sair daqui, mas pode ficar tranquilo que eu não vou fazer nada que você... Não goste. - O homem sorria por baixo da máscara.
- Tem alguém lá em cima? É a polícia? - perguntou Finny eufórico.
- Não garoto, não tem ninguém. - Grabber olha para o mesmo com a expressão neutra.
- Não é mas tem alguém, certo? Eu vou gritar. - ameaçou o mais novo assustado.
- Pode gritar, eu não ligo...
- Se tiver alguém lá em cima, vai me escutar gritar e vai perguntar o que está acontecendo. - disse o garoto decidido.
- Ele não vai escutar se a porta estiver fechada. - sorriu o mais velho de um jeito sinistro.
- Ele quem? - Finny perguntou confuso.
- Não interessa. - disse curto e grosso - Mas ninguém vai conseguir ouvi-lo aqui embaixo.
- Você que sequestrou a Moon, o Robin e os outros garotos. - o cacheado sabia a resposta, mas ele queria a confirmação.
- DinDinDin! Você acertou, acho que merece um prêmio. - Grabber estava se divertindo com o medo de Finney, era como um revigorante para ele.
O silêncio medonho se instalou pela sala, Finney observava a sala procurando algo com que possa se defender e seus olhos recaíram sob o telefone preto velho na parede.
- Não funciona. - Grabber disse. - Só funcionou algumas vezes agora e uma vez quando eu era criança, ele tocou...
- Tinha alguém na linha? - perguntou Finny.
- Não. Nunca tem. - ele disse e saiu raivoso fechando a porta.
O olhar do garoto era perdido, poucas lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele se sentou no chão segurando as pernas e apoiando a cabeça no braço.
Seria outro a morrer nas mãos de Grabber?
...
Finney dormia como um bebê. Eram três da manhã quando Grabber desceu para ficar observando o garoto.
"Acorda, ele está te observando." - murmurou Moon.
"Finney você tem que acordar. ACORDA!" - Moon estranhou quando conseguiu ouvir a voz de Robin, ela não conseguia vê-lo.
O cacheado abriu os olhos assustado, ele olhou para o telefone que, alguém não visível para Moon, tocava desesperadamente.
- Teve um pesadelo? Eu também tenho alguns. - falou Grabber sentado ao lado de Finny.
- Não. O que faz aqui? - mentiu.
- Vim olhar você... - Grabber tentou chegar mais perto de Finney que se encostou cabeceira da cama.
O telefone começou a toca novamente.
- Não tenha medo.
- Não estou com medo. - era evidente que o garoto estava repleto de medo. - Só não quero que encoste em mim.
- Já disse que não vou fazer nada que você não goste.
- Estou com fome. - Finny falou repressivo com a reação do mascarado.
- No momento vai ter que esperar. - Grabber saiu batendo a porta deixando o garoto sozinho.
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.__𝚗𝚘𝚝𝚊𝚜 𝚍𝚊 𝚊𝚞𝚝𝚘𝚛𝚊
☏ 𝙽𝚊̃𝚘 𝚍𝚎𝚒𝚡𝚎𝚖 𝚍𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚎 𝚟𝚘𝚝𝚊𝚛, 𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚏𝚊𝚣 𝚌𝚘𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚖𝚎 𝚖𝚘𝚝𝚒𝚟𝚎 𝚊̀ 𝚎𝚜𝚌𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝚎 𝚌𝚘𝚖 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚊̂𝚗𝚒𝚖𝚘 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚘 𝚊𝚝𝚞𝚊𝚕𝚒𝚣𝚊-𝚕𝚊́, 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚎𝚓𝚊𝚖 𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚎𝚜 𝚏𝚊𝚗𝚝𝚊𝚜𝚖𝚊𝚜.
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Tʜᴇ Fɪʀsᴛ Vɪᴄᴛɪᴍ ☏
Horror☏ 𝙾𝙽𝙳𝙴 a primeira vítima de um sequestrador assassino sádico é uma garota ruiva de olhos azuis que foi enganada e não conseguiu fugir, mas contribuiu para a fuga Finney Blake, além, de ser uma grande amiga e mãe para todas as outras vítimas que...