𝙏𝙚𝙢𝙥𝙚𝙨𝙩𝙖𝙙𝙚

𝚃𝚆𝙾 𝙲𝙷𝙰𝙿𝚃𝙴𝚁

⧽ 𝚁𝙾𝚂𝙰𝚂

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▹▸ 𝟶𝟺:𝟷𝟻 𝚍𝚊 𝙰𝚖

Desliguei a tv também e coloquei o celular pra carregar e eu me virei pra pegar o iPad que estava do lado da Marília e a vi limpando o rosto

Ta eu odeio brigar com ela, odeio mesmo, mais cara chega a ser chato a amizade dos dois!

Tudo bem que não tenho motivos pra desconfiar dela, mas poxa os dois estavam na sala dela sozinhos, rindo e quando eu cheguei o assunto acabou! Ele olha pra bunda dela enquanto ela anda! Ta foi anos sem se ver, e Marília ta muito mais gostosa do que da última vez que ele a viu, mais porra! Ela é casada! E não é por que ele é nosso "amigo" que vou relevar as olhadas que ele deu e da pra ela!

Quer saber nem vou esquentar a cabeça com isso! Eu não quero passar mais nervoso do que eu já passei hoje!

Apaguei as luzes e deixei somente a da sanca aonde tinha o espelho acesa e me virei de costas pra Marília e fechei meus olhos e logo peguei no sono

▹▸ 𝟽:𝟹𝟶 𝚍𝚊 𝙰𝚖

acordei com a porta do closet batendo e a Marília logo sai dele com sua roupa verde escura e seu jaleco branco

Ela se sentou na beirada da cama pra por o tênis e eu me levantei e fui pro banheiro e lá fiz minhas necessidades

─ Quer que eu te levo? Ou vai pedir uber?

─ Eu tenho carro!

─ É só que eu vou te buscas as sete pra gente ir no mercado e não tem necessidade de irmos em carro separado

─ Eu peço um uber ─ ela disse terminando de por o tênis

─ Você que sabe! ─ Desci lá pra baixo e a mesa do café já estava posta, bebi um remédio pra dor de cabeça e subi novamente e indo direto pro banheiro tomar um banho

•| HORAS DEPOIS |•

Passei a tarde toda na minha mãe, aproveitando pra almoçar lá e quando estava dando umas cinco da tarde eu fui pra casa e fiquei treinando até as seis e vinte e fui correndo tomar banho pra buscar a Marília

...

Já na frente do hospital eu desci do carro e como eu estava alguns minutos adiantado eu entrei no hospital e fui direto pra sala da Marília

Provavelmente ela não estava na sala principal dela e sim na ala de ortopedia e então dito e feito

Enquanto a esperava eu fiquei encarando o buquê que eu havia comprado assim que vim da casa da minha mãe, eu cansei de brigar com ela, merecemos paz ainda mais que nossas férias estão chegando

Estava no celular até que escuto risadas

─ Não o mô vai vim me pe.. ─ Ela entrou rindo com o Bruno mais logo parou quando me viu ─ falando nele

─ Ah Oi Huff! Boa noite

─ boa noite Bruno ─ disse seco e ele logo saiu tocando as mãos com a Marília

Marília entrou pra dentro da sala sem falar comigo e logo pegou uma troca de roupa e foi pro banheiro

...

Ela saiu e só quando foi pegar suas coisas em cima da mesa viu o buquê de rosas vermelhas 

─ são minhas? ─ ela adorava ganhar flores, seja uma florzinha da rua ou até mesmo do jardim

─ Eu te trouxe, vem aqui ─ a puxei pela mão e fiz ela sentar no meu colo ─ Desculpas, eu estava com ciúmes de você com o Bruno, quando na verdade não tem o por que eu ter esse ciúmes todo, se você quisesse ele tinha ficado com ele e não se casado comigo, e além do mais não acho que Bruno teria coragem de de cantar sabendo que você é casada e ainda mais comigo o amigo dele, desculpas por ter um ciúmes execessivo de você com o Bruno...

─ quantas vezes já me pediu desculpas e continuou a mesma coisa?

─ Eu não tenho culpa se eu tenho uma mulher tão gostosa como você e tenho um ciúmes desregrado de você, eu vou tentar controlar isso, prometo ─ lhe dei um selinho no colo do peito ─ desculpas...

─ Ta Murilo e que isso não se repita novamente! Poxa não tem o por q eu ter ciúmes da nossa amizade, é só amizade, como era quando eu e você namorava, e nossa amizade é mais puxada pelo lado profissional! Então para com esse ciúmes bobo, ao mesmo tempo que Bruno juntou a gente eu estou vendo ele separando, por culpa sua

─ Tem razão, só quero saber se me desculpa ou não, não aguento ficar brigado com você duas noites seguidas

─ Ta tudo bem fique tranquilo ─ Ela me deu um breve selinho e se levantou do meu colo ─ Quero passar logo no mercado, vamos

─ Hmm, vamos ─ ela pegou sua bolsa e suas flores e eu as chaves do carro e a sua outra bolsa mala com a roupa do hospital e saímos da sua sala e ela trancou

Claro que atraímos olhares sejam de pessoas dentro do hospital ou seja pacientes

─ como foi o trabalho? ─ disse abrindo a porta do carro pra ela e logo abrindo as de trás pra colocar sua bolsa ali

─ Cansativo ─ soltou um riso pelo nariz

Rodei a parte de trás do carro e entrei também

─ Acho que depois da ala de Médico-Cirúrgico o que mais cansa é a ortopedia

─ sim, mexer com gesso ainda não é o meu forte ─ encostou sua cabeça no vidro

─ Ah ninguém pediu pra se especializar em quase todas as áreas da medicina ─ rimos

─ Mais por isso sou a médica chefe e além do mais tenho que igualar com meu marido não acha?

─ Ah amor, você só não tem a de Oncologia, mas ainda da tempo de você fazer a faculdade

─ Não chega, bom talvez mais pra frente... Eu atendi uma criançinha hoje que teve uma luxação no pé, a mãe disse que ele estava jogando bola na rua com os colegas e acabou caindo e eu colega um pouco maior que ele acabou caindo por cima dele, a criança tinha uns oito anos de idade ─ falou triste ─ o Ruim de ortopedia é isso, eu não gosto de atender crianças que vai lá gemendo de dor, me da uma dó

─ Nossa, e deve ter machucado muito feito

─ Sim, o pé dele estava começando a rochear tadinho... Ah da até uma aflição só de pensar

─ imagino ─ logo chegamos no mercado e descemos trancamos o carro e entramos de mãos dadas ─ por que supermercados são sempre frios desse jeito puta que pariu ─ peguei um carrinho ─ comprar o que primeiro?

─ Vamos nas parte das carnes, amor, pega hambúrguer, de carne! Não vem com esses de frango por que é horrível

─ Ah mais eu gosto, é só você não comer ─ coloquei uma caixa média de hambúrguer de carne e a outro de frango e aproveitamos pra pegar batata frita, nuggets recheados e pão de queijo que sempre pegavamos e só assim fomos pra fila da carne
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