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Boa Leitura 🌬❄
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Douma caminhou em passos pesados por seu culto, sem sequer cumprimentar os servos; que estranharam a atitude do loiro mas preferiram deixar quieto.
Dōma foi até seu quarto, e no mesmo momento em que o loiro fechou a porta, ele logo fora transportado para o Castelo Infinito –kekkijutsu de Nakime–.
O de olhos coloridos soltou um suspiro. Ele realmente não estava muito afim de falar com outras pessoas no momento, e muito menos afim de ter que fingir emoções.
Mas ele não tinha o que fazer, já estava no Castelo Infinito, agora era só botar um sorriso forçado no rosto e ir incomodar as outras Luas Superiores.
A primeira Lua que Douma avistou foi Gyokko, então o loiro logo foi em direção ao Superior 5; puxando um assunto com o outro sobre o novo vaso dele.
Douma já não estava mais aguentar falar sobre vasos com aquela criatura tão feia e esquisita que se achava tão "bela". A única coisa "bela" que Gyokko tinha eram seus vasos. Dōma não podia negar que achava os vasos do outro uma bela obra de arte.
Douma mesmo havia ganhado um vaso "inspirado" nele, que utilizava as cores de sua camisa; com o topo do vaso preto e o resto em um tom de vermelho meio fosco. O objeto ficava ao lado da cama de Douma, onde o loiro havia colocado seu abajur dentro e feito do vaso um novo abajur. Havia sido uma idéia bem criativa e também havia ficado lindo.
Dōma já não mais aguentando aquela conversa, olha ao redor disfarçadamente, podendo avistar Akaza sozinho de longe, e assim que avista o rosado, o sorriso de Douma só aumenta.
O loiro se despede de Gyokko educadamente, enfim podendo fugir daquela conversa chata e irritante, para poder ir atrás do Superior 3.
Ao se aproximar, Douma com seu jeito de sempre; coloca sua mão no ombro do menor, ficando com o corpo quase colado ao outro, sequer respeitando o espaço pessoal alheio.
_ ho, Akaza-dono! _ Dōma fecha seu leque, dando um largo sozinho ao ir importunar o rosado.
Tudo que Akaza faz é lhe lançar o mesmo olhar irritado de sempre. E assim como sempre, Akaza desfere um ataque contra Douma, fazendo o loiro se afastar de si.
_ Não me toque, idiota sem emoções. _ Akaza cruza os braços. _ Ainda não posso acreditar que um merda como você conseguiu me ultrapassar... _ Akaza diz de modo rispido, cuspindo as palavras contra Dōma.
Douma fica parado, encarando Akaza enquanto uma parte de seu rosto e sua mão –que estava no ombro de Akaza anteriormente–, ambos jorrando sangre.
Porém, diferente de todas as vezes, Dōma não estava rindo ou fazendo piadas, tentando se aproximar de Akaza novamente apenas para receber outro golpe. Não... Dessa vez Douma estava apenas parado atrás do rosado, o encarando com um olhar sério.
