Gravidez é um marco belo na vida de uma mulher, aquela coisa sempre planejada, ou que as vezes acontece do nada na vida de um casal. Mas e se não fosse planejada, pior, se as duas pessoas que fizeram essa criança, nem mesmo forem um casal? E se o ca...
Faz muito muito tempo que não venho aqui nesse site né????
Enfim, eu nem vou me enrolar, só quero dizer que estou feliz em conseguir trazer esse capítulo para vcs <3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Entrando dentro do apartamento de Park, tirei o casaco, ainda repensando o que havia conversado com Kyo um dia antes. Mordi o lábio, pensando na possibilidade de contar tudo hoje, se tivesse de dar certo, daria, se não apenas seguirei em frente como sempre fiz, sem homem algum.
Sentando no sofá, olhando para os pés, eu reparei que ele se abaixou a minha frente, entrelaçou nossos dedos e beijou os meus por cima dos seus. Acabei por dar um sorriso com esse gesto bonito.
— Por que me trouxe aqui hoje? — Perguntei baixinho, não sei bem o que era, mas tinha algo estranho naquele pequeno momento.
— Nada, só... — O vejo dar de ombros daquele jeito envergonhado. — Queria ficar perto de você. — Franzi o cenho, não poderia ser isso.
Levantei uma sobrancelha, ele sorriu, sem mostrar seus dentes, me inclinei, selando nossos lábios com calma e carinho, paciência. Ele sorriu, seu tão amável sorriso que eu tanto gostava. Mordi seu lábio, o puxando pela gola da camisa, Jimin foi vindo em minha direção, até que eu estivesse completamente deitada no sofá e ele sobre meu corpo.
— Não, não. — Fiz um biquinho, ele riu, me beijando mais uma vez, deslizando a mão por dentro de minha blusa e acariciando minha barriga.
— A gente precisa conversar. — Minha voz saiu em um completo sussurro, Jimin assentiu, saindo de cima de mim e me estendendo a mão.
Divago por alguns minutos podendo lembrar do que Kyo disse, quando contei a ela a forma em que Jin me segurou, fazendo com que não só eu ficasse apavorada, mas ela também. Então o que disse foi que eu deveria contar a Jimin, que tem absoluta certeza de que ele não vai embora.
Jimin me chamou algumas vezes, me chacoalhando pelos ombros, pisquei algumas vezes, soltei um sorriso e o acompanhei até a cozinha.
Me sentando a banqueta, o vi pegar uma jarra de suco de dentro da geladeira.
— E então, o que você quer me contar? — Perguntei, afinal ele disse que também tinha algo a dizer.
Ah sim, eu estava tentando não chegar até o meu ponto, mas Jimin soltou uma risadinha gostosa, entregando o copo e girando o banco onde eu estava sentada, se colocou entre minhas pernas e me analisou atentamente.
— Vou ficar duas semanas fora, nada demais, coisa da empresa. — Engoli em seco, olhando para as mãos e sentindo um nó se formar na garganta.
Sei que eu e ele temos algo por pouco tempo, mas sinto algo tão forte por Jimin que nunca senti por alguém antes.
Ele cuida de mim, dá carinho, cozinha, eu nunca encontrarei alguém como ele e a ideia de perdê-lo dói como uma facada direto no coração.
Eu tentava dispersar as lágrimas que subiam e queriam deslizar de dentro dos olhos, mas meu peito já começara a doer e as mãos tremiam, o nervosismo já tomava conta do meu corpo. Respirei fundo, deixando o copo no balcão e segurando nas mãos dele, a maciez de sua pele me hipnotizou e acho que nunca prestei atenção nessa parte dele, bom, até agora.
