POV: Autora.
Os deuses estavam no Olimpo, em uma discussão sem fim. Já era o começo da tão chamada guerra de Tróia. Alguns deuses estavam do lado dos gregos, outros estavam do lado de Tróia. É algo de tamanho desafio conseguir acompanhar essas discussões sem fim, e impossível superar a pior briga entre eles, a de Tétis e Aphrodite. Tétis reclamava de um lado, e Aphrodite refutava do outro.
— Você não pode se colocar no meu lugar!? — Tétis grita de forma raivosa, e gesticulando no rosto de Aphrodite. — Meu filho está nessa maldita guerra, e pode morrer a qualquer momento. Você entende isso? A qualquer momento! — ela grita ainda gesticulando em pura raiva à deusa do amor.
— Mas foi amor, Tétis. Amor, você não conhece está palavra? Paris ama Helena, a única coisa que fiz foi fazela o amar de volta. Como poderia eu imaginar que acabaria em guerra? Ainda mais uma guerra tão sangrenta. — Aphrodite refuta de forma inocente, e de quem não tem nada haver com nada.
— Amor? Amor! — repete Tétis de forma irônica. — Você acha que amor resolve tudo? Pois não! Acorde para a vida real, Aphrodite. O amor é uma piada, o modo sentimental é uma piada. Sentimentos são feitos apenas para atrapalhar nossas vidas, nos desviar do nosso verdadeiro caminho! — era isso que Tétis acreditava, ela já não mais acreditava no amor. Proibiu seu próprio filho de amar, mas ela sabe que não funcionou, isso é fato.
— Você tem uma visão tola da vida, Tétis. Seu próprio filho conseguiu trilhar o caminho do amor. Um amor tão puro e inocente! Você não se compadece com tamanho amor que seu filho sente pelo mortal? — pergunta Aphrodite a ninfa de forma confusa. Ela mesma sentirá pena, esse amor poderia ser estragado entre as entranhas da guerra. Mas ainda sim, ela não abandonará seus direitos.
— Aphrodite está certa em partes, Tétis. — a ninfa olha ao culpado por esta frase tão insolente de forma raivosa, como se fosse um lobo olhando sua presa prestes a atacar. — Se acalme, não foi isso que quis dizer. Eu também entendo seu lado. Mas perceba-se, seu filho ama um mortal, e se ele não quiser a imortalidade por conta disso? — arriscou Apollo ao falar isso a ninfa, sabendo da fama que ela tem quando se trata deste assunto.
— Como assim? Me fale, como alguém não aceitaria a imortalidade? É algo que todos almejam. É impossível alguém recusar a imortalidade. — a ninfa soltou uma risada abafada ao final da frase.
— Se eu fosse seu filho e tivesse um amor tão próspero e fadado a sorte, eu recusaria. Apenas para passar o resto de minha vida ao lado de quem amo. — diz Apollo com certo pesar na voz, se lembrando de passado distante.
— A única diferença, é que se fosse com você, ou a pessoa morreria, ou você morreria. Sua vida amorosa é uma merda, aceite, cara. — diz Hermes de seu trono, apenas alguns poucos metros a longe do de Apollo.
— Vai se ferrar. — foi a única coisa que Apollo diz. Com raiva e tristeza, porquê querendo ou não, sua vida amorosa realmente é uma merda.
— Apollo, seja amor ou não. Por que alguém recusaria a imortalidade? — agora era a vez de Zeus opinar sobre o assunto.
— Fique quieto, Zeus. Não tem por que interferimos em algo tão fútil. — diz Poseidon nem prestando atenção na briga.
— Eu concordo com Poseidon. Está conversa está tomando um rumo muito fútil e desconcertante. Podemos voltar ao assunto da guerra, por favor? — Hera já não tinha mais paciência para aguentar eles falando de amor o tempo inteiro. Menos ainda sobre a vida de um dos bastardos de seu marido.
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Deuses gregos do passado lendo As Aventuras de Percy Jackson - PJO
FanfictionOs deuses da época do começo da guerra de Tróia, mais um semideus e seu companheiro, vulgo Aquiles e Pátroclo. Terão que ler livros sobre um adolescente que eles nem conhecem, apenas porque as Parcas mandaram. Revelações serão feitas ao longo da lei...