Capítulo 78.

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THAÍSSA.

— Thaíssa Helena Braga. - a moça do raio x anunciou e na hora que eu ia levantar, o Davi chegou.

Davi: Dá aqui, Renata. - pegou o envelope da mão dela - Valeu! Bora, manhosa.

Thaíssa: Não é o seu pé que tá doendo, né Davi? - fiz bico e ele saiu me empurrando na cadeira de rodas.

Davi: Calma, se arrancarem seu pé eu prometo cuidar com carinho. - deu risada.

Thaíssa: Se arrancarem seu piru na audiência do divórcio juntos com os seus bens, eu vou rir da sua cara pro resto da vida. - falei bolada e ele continuou rindo.

Davi: Fica tranquila que aqui o risco é zero e quem tá cuidando do caso garante, Thaíssinha.

Ele me levou pra sala do médico que pelo visto era bem amiguinho dele e entregou o envelope. O médico abriu e passou alguns segundos olhando.

Davi: E aí? Fala alguma coisa.

— Felizmente Davi, não fraturou nada, tá tudo inteirinho como eu esperava. Então o tratamento vai ser menos demorado. Vou prescrever uma injeção que vai aliviar um pouco da dor que ela tá sentindo, vou prescrever um comprimido e o mais importante compressas, massagem e bastante repouso pra que o músculo faça a parte dele. - falou enquanto escrevia no receituário - Tu já sabe o caminho, então tu leva ela lá pra Mara aplicar e tá liberada.

Davi: Tá bom, obrigado. - o médico levantou e ele apertou a mão do Davi.

— De nada, vai pela sombra pra tu não se queimar. - ele deu risada e o Davi também.

Saí do consultório e Davi saiu desfilando pelos corredores do hospital, durante o trajeto ele mexia com todo mundo que passava até chegar na enfermaria. Onde entrou entrando..

— Mudou de ideia e veio trabalhar, doutor? - uma loira novinha perguntou toda interessada.

Davi: Não, vim trazer ela pra cuidar de um entorse no tornozelo e o Ricardo mandou tu aplicar Voltaren nela. - falou todo sério e entregou o papel pra ela.

—  Uhum. Traz ela pra cá e levanta o vestido dela enquanto eu preparo a medicação, pode ser?

Davi concordou e empurrou a cadeira até a parte que ela tinha dito, ela fechou a porta e foi realmente fazer a medicação.

Davi: Vou precisar que tu fique em pé e levante um pouco o vestido. - fiz careta.

Eu não tinha terror a agulha, mas odiava injeção na bunda. Davi me encarou e eu acabei levantando, ele me segurou pela cintura e eu cravei as unhas na camisa dele, na parte do ombro porque eu já sabia que ia doer.

Davi: Levanta o vestido Thaíssa, para de ser medrosa.

Thaíssa: Tu que começou com a palhaçada, agora termina. - reclamei manhosa.

Davi: Pra bater boca tu é ótima... - me abraçou e senti sua mão quente levantar meu vestido.

Thaíssa: Fica quietinho fica, vamos acabar logo com isso.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora