Entre Dixon's - {Merle Dixon}•Reescrevendo•

Capítulo 10

Amabell G.R

Assim que eu o vejo eu sinto um misto de sentimentos e sensações, alegria, euforia, raiva e uma vontade enorme e chorar, corro até ele e dou um pescotapa nele por estar chamando a atenção de mais zumbis enquanto atira, quando ele se vira para provavelmente da um murro na cara de quem o bateu ele me vê e fica estático, aprecia até que viu um fantasma, ele fica assim tempo suficiente até os outros chegarem aqui em cima e antes que qualquer um dele possa dizer algo ele me puxa e da início a um beijo.

Foi diferente de todos os beijos que ele já me deu, esse era desesperado como que se ele precisasse confirma que eu estava ali, e eu retribui na mesma necessidade, meus pulmões já estava ardendo pedindo por ar, e por fim ele separa nosso beijo mas continua perto de mim, ele me puxa para mais perto e me abraça.

—Eu pensei que tinha te perdido.—Pela voz dele era óbvio que ele chorava, mas tive essa confirmação quando senti as lágrimas dele molharem a dobra do meu pescoço.

—Agora eu estou aqui meu amor.—Falo quase chorando também, mas seguro e passo uma mão pelas costas dele, ele obviamente não estava sóbrio, e assim que ele se afasta vejo o que era.—Você tá se drogando Merle!?

—Amor eu posso explicar!—Ele fala percebendo que ta encrencado, mas somos interrompidos.

\-Amor!?—Escuto a voz em unisom do Asiático e do homem negro grande.

—Isso mesmo, ela é minha garota!— Ele enfatizar na hora do "minha", parece até que tá com ciúmes.

—Agora entendi, os modos são de família.—A loira que apontou a arma para o Rick falou e eu já tô perdendo a paciência com ela.

—Como quer cobrar modos sendo que você apontou uma arma para meu amigo!?— Digo me aproximando dela, mas Rick de põe no meio.

—Bell,calma.—Rick pede enquanto põe a mão no meu ombro.

—Calma Rick!?— Minha calma tinha acabado de ir por água a baixo.—Essa vaca aponta a porra de uma arma para você e tu ainda tem a pachorra de me pedir calma!?

—Olha com..

—Andrea fica quieta, ela tem o direito de ficar irritada.— O asiático me defende.

—Viu pelo menos alguém me entende nesse caralho!— Digo apontando para o Asiático.

—Bell..— Eu ignoro Rick e vou para a beirada vendo tudo lá em baixo.

—Merle me empresta a sua arma.—Digo e ele me entrega a arma sem nem questionar, e pelo olhar de todos eles ficaram surpreso, eu olho pela mira da arma e vejo algo interessante.—Rick da uma olhada.

Ele pega a arma e aponta a mira para onde eu apontava, ele olhou mais um pouco e virou para mim.

—Pode dar certo.—Ele diz já se abaixando no chão que tinha um pouco de terra que usamos para fazer um mapa.—Se dermos um jeito de chegar lá, podemos usar ele para meter o pé.

—Exatamente o que eu pensei, podemos sair pelo beco lateral mesmo,mas esses bichos sentem nosso cheiro, precisamos de um jeito para mascarar.— Enquanto eu e Rick conversamos os outros começaram a se amontoar a nossa volta tentar enteder o que estamos falando.

—Podem explicar o plano genial de vocês dois?

—Eles querem usar o ônibus que tá lá na outra quadra para nós tirar daqui.—Merina explica em poucas palavras nosso plano, ela estava na beirada do prédio encostada no murinho olhando para onde eu e Rick olhava-mos antes.

—Exatamente, se pegarmos um naquele ônibus eu consigo facilmente bolar um jeito de tirar esses filhotes daí de baixo.

Todos se olham por um segundo, como se questionassem o que devem fazer, eu reviro os olhos, não precisei deles para bolar o plano, posso fazer isso bem facilmente sem eles, vou até o Merle que se afastou um pouco e estava sentado encostado num cano, eu me sento do lado dele e encosto minha cabeça no ombro dele.