Capítulo 11

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Merle D.

Quando tudo começou a dois meses eu tentei ir até o hospital buscas a Amabell, mas o lugar estava cheio daquelas coisas, eu entrei matando várias daquelas coisas com uma viga de metal que eu achei, rodei o hospital inteiro e não achei ela.

Tive que tomar uma das decisões mais difíceis da minha vida, eu saí de lá disparado indo para casa, tinha que ter certeza que Darryl e Leo estavam bem, assim que chego lá vejo Darryl com uma daquela coisas em cima dele, nem tive tempo de reagir quando escuto um tiro e a cabeça da criatura é atravessada por uma bala que por pouco não pega em mim.

Olho para cima e vejo Leo com minha arma, ela estava com a mão tremendo, e agora que percebo quem era aquela coisa,Gena, a namoradinha da Leo, ajudo Darryl a levantar e puxo Leo a sacudindo.

—Pega suas coisas, vamo' meter o pé!—Ela concorda com a cabeça e sai casa a dentro.

—Vamos para Atlanta, fiquei sabendo de um refúgio militar lá.—Concordo sem cerimônia.

Vamos nós dois para o nossos quartos nos fundos da casa e arrumamos tudo, em dez minutos já estávamos prontos pegamos minha moto e ponho em cima da caminhonete, eu paro em frente a casa da Amanda e entro, olho em volta e só vejo Toronto balançando o rabo para mim.

—Vem comigo garoto.—Bato na perna e ele vem para o meu lado com o comando, entro na casa e vou até o armário do corredor, pego a bolsa dele e vou até a cozinha do lado.

Darryl e Leo entram, e sem falar nada eles pegam uma sacola grande de compras e vão jogando a maioria das comidas lá dentro, Leo foca nos doces e Darryl nós enlatados, em pucos minutos pegamos tudo.

Antes de sair eu subo no quarto da minha namorada e pego uma foto dela que estava na estante, tiro do porta retrato e ponho na minha carteira enfiando novamente no bolso, pego a agenda dela e escrevo uma carta as pressas, desço as escadas e vou até a cozinha novamente, Darryl e Eleonor estavam pegando o último galão de água.

—Bora!—Falo e os dois saem com as bolsas e os galões, eu deixo o bilhete em cima do balcão torcendo para a Amabell ver ele.

Saio da casa e assobio, Toronto desce correndo as escada com um osso na boca, abro a porta de trás da caminhonete e ele entre se sentando do lado da Leo, eu entro no lado do motorista e damos partida.

-„-

Já se passaram quatro horas e estávamos presos em um engarrafamento dos infernos, eu estava do lado de fora fumando quando duas crianças chegam perto de mim enquanto olham o cachorro da minha namorada, mesmo de mal humor dei sinal que eles queriam, e o pulguento logo relaxou enquanto recebia carinho dos pirralhos.

—Carl!—Uma mulher morena chega perto das crianças me olhando feio, eu ignoro ela completamente.—Me desculpa por eles, vem Carl, Sophia meu amor sua mãe está te procurando.—Ela fala a última parte praticamente arrastando menino para longe do cachorro.

—Sem problemas, Toronto adora crianças.—Digo com indiferente, mas era a mais pura verdade.

—Obrigada.—Ela abaixa a cabeça, parecia envergonhada pela forma que ágil mas mesmo assim saiu arrastando as crianças.

Esperamos mais meia hora até Darryl vir até mim com um coroa e duas loiras gostosas.

—Merle, esses aqui são Dale, Andreia e Amy.—Ele os apresenta, me limito a um movimento com a cabeça os cumprimentando.—Falei com eles e mais com um grupo, estava pensando em irmos pra montanha.—Ele diz e eu suspiro pesado, odeio a ideia de ficar cercado por idiotas.

—Vamos Merle, vai ser melhor que ficarmos sozinhos.—Pela primeiro vez Leo fala apenas com a cabeça para fora da janela do carro.

Sem escolhas eu fui, pegamos um desvio e subimos a montanha, ao todo eram 6 carros contando com o nosso. Chegando lá em cima todos desceram e começaram a se apresentar, eu estaciono a caminhonete mais distante do grupo, não era porque eu vim até aqui com eles que eu quero interagir.

Entre Dixon's - {Merle Dixon}•Reescrevendo•Onde histórias criam vida. Descubra agora