Após o primeiro passo do homem a lua, a humanidade seguiu avante a uma imensa evolução. Governada pelo Manifesto Escarlate, o mundo teve crescimento, graças ao Sangue Escarlate, o mesmo sangue que causou a ruína de toda a humanidade. Um surto psicot...
Nada em seu caminho pode interromper o sentimento mais primitivo que a humanidade já sentiu. Corações valentes, em busca de respostas, enquanto outros lutan por ordem, equilíbrio e avanço. A outros que vivem simplesmente por sua sobrevivência. Homens e mulheres, seres que independente de suas posições, ações, reflexões, tributos e posses. Todos, estão destinados a cometer uma ação: matar de forma lenta, dramática e psicológica aqueles que os consideram seus semelhantes. E não digo isso como minha opinião, ou perspectiva. É algo difícil de compreender, sua interpretação pode ser sua pior inimiga nestas horas. Mas não me leve a mal. Pois não nos apresentamos de maneira formal. Você não concorda? Eu, sou Skar. E irei narrar para ti, o inferno que é estar neste mundo. Sou um ser diferente. Algo que você não entenderia neste começo, mas não precisa entender. Pois os passos e estalos dos soldados vai nos guiar nesta noite.
26 de Abril de 2036. Meia noite. Hoje, vidas serão perdidas, destinos serão cruzados, vidas correrão perigo, o perigo pelo qual estamos indo. Justiça, vingança, caos, desordem, angústia. São palavras vindas de um verme. No subterrâneo da cidade. No mais escuro ambiente, abafado, fedido e terrestre em que a humanidade conseguiu se estabelecer e se preparar. Posicionados e preparados, ansiosos e acovardados, pessoas prontas para encarar de uma vez por todas, um governo que os oprimem, os diminuem e corroem. Adam e sua esposa Evelyn, se encontram em um círculo no meio de inúmeras pessoas berrando por justiça. Suas vozes clamam nos ouvidos destes desequilibrados. Palavras das quais todos querem ouvir:
- Hoje! Vamos destruir tudo o que eles construíram. Vamos por ladeira a baixo, da mesma forma que eles causaram a nós! Não vamos permitir que eles nós matem, como nos mataram no passado! - diz Adam.
Com seu belo bigode castanho e cabelos amaçados, um jaqueta tão suja, que se comparar com algo ao seu redor seria considerada limpa. Ao seu lado, ela grita também:
- Vamos finalmente ter o que é nosso por direito! Nossos filhos e filhas serão vingados por nossas garras, eles sentiram toda a nossa dor, fome, sede e raiva! E nada de qualquer criatura estranha vai estar no nosso caminho novamente! - diz Julieta com bravura.
Seus cabelos curtos e olhos cansados perderam uma inocência que antes transbordava. Estendendo seu único braço para a multidão. E prosseguindo suas palavras:
- E para isso, nós temos a ajuda necessária! Temos o enorme apoio das gangues, facções, grupos e acampamentos das cidades vizinhas para nos ajudarmos! E principalmente, aquele que nos uniu e nos fortaleceu, durante muitos temp. Capuz Escuro! - ela grita junto a tantos outros gritos de guerra, saindo da multidão.
sons de metais e outros instrumentos, quase louvando a esse nome. Capuz escuro. Um ser interessante. Alto e encapuzado. Usando um poncho longo e preto, manoplas e botas feitas de material roubado! Armas que são mais mortíferas do qualquer outra conhecida. Seu olhar, furioso e frio, olhos avermelhados que a muito tempo perderam um brilho. Uma face triste e cheia de cicatrizes, mesmo aparentando ter um semblante tão novo. Suas cicatrizes falam mais do que ele próprio, cobrindo toda sua bochecha e olheiras, dos lados esquerdo e direito.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.