Capítulo 33 - En sus pupila', veo que está intoxica'o

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— Mas tu não é um gatinho insaciável demais, neném? Tu quer que eu goze de novo aqui dentro só pra sentir minha porra escorrendo ainda mais do teu cuzinho, tô sabendo...

Martín tinha a certeza de que escutava Luciano sussurrando todo tipo de sacanagem em seu ouvido, mas o argentino só conseguia sentir que a voz do brasileiro era como fogo para a lenha do seu tesão, queimando-o de tal forma que o fazia quase delirar.

O loiro continuava se negando a sair de cima do moreno, a tirar aquele pau de onde ele estava enfiado tão fundo quanto poderia chegar – e não era como se Luciano tivesse tentado retirá-lo dali, o brasileiro realmente estava deixando-o fazer o que bem entendia.

Mas ambos os homens sabiam – porque sentiam – que as sensações que perpassavam a parte mais interna do argentino estavam longe de se entorpecerem. Havia um exato momento, quando Martín se entregava daquela forma visceral, no qual antes de uma dormência tomar conta de suas paredes mais íntimas, elas ficavam hipersensíveis, e o argentino nunca terminava antes de, de fato, terminar.

Antes de gozar quantas vezes fossem possíveis.

Nesses momentos, quem melhor entendia a situação era Luciano. Era o brasileiro quem coordenava, por mais que fosse Martín quem permitia que aquela intensidade sexual atingisse seu ápice.

Martín fazia movimentos lentos com a cintura, utilizando a ínfima força que lhe restava para usar os joelhos e se impulsionar quase nada pra cima e pra baixo. Com Luciano agora sentado e o argentino em seu colo, e com o pênis vultoso e volumoso perfeitamente encaixado dentro dele, o que o loiro mais queria era apenas manter o membro do brasileiro o abrindo impetuosamente, o tocando com profundidade.

O argentino usou uma mão para se equilibrar, abraçando Luciano, e a outra acariciava os cabelos negros do moreno com relativa pressão, puxando os fios quando sentia o pênis do brasileiro voltando a lhe causar cócegas, alisando-os quando Luciano lhe provocava com palavras.

Era uma esfregação erótica de corpos, com a principal intenção de manter a fricção enlouquecedora dentro de Martín, e a constrição arrebatadora no membro de Luciano – que o sentia reclamante pela sensibilidade provocada dentro do argentino.

— Hein, cariño... Será que tu consegue me explicar como é que tu fode feito uma puta suja, mas me abraça assim feito uma princesinha delicada? Hum? Ou agora tu só consegue pensar em comer meu pau desse jeito? Assim, desse jeitinho... Haah, Martín, tu tem alguma noção do tanto que tá apertando meu pau, delicinha?

Era tão automático para Martín, naquele instante, apertar Luciano ainda mais como resposta às palavras provocativas do brasileiro, que o argentino não parecia nem mesmo notar isso acontecendo na região que unia os dois corpos masculinos.

Martín o encarava como se o moreno fosse uma tentação violenta, da qual ele não conseguia ter o suficiente para satisfazer suas vontades.

E Luciano retribuía aquele olhar com uma promessa implícita de que não pararia enquanto o loiro não se sentisse totalmente abatido de tanto gozar.

O ritmo dos movimentos da cintura de Martín era na medida certa, coordenado ao som das palavras do brasileiro – não era um ritmo veloz, mas também não era lento demais, num compasso ideal como se a gravidade da voz de Luciano fosse a música para a qual a cintura de Martín dançava.

O brasileiro mantinha uma mão apertando fortemente uma nádega de Martín, e a outra no rosto do argentino, acariciando-o sem parar, limpando lágrimas e saliva, enfiando ocasionalmente alguns dedos dentro da boca do loiro para que ele os chupasse.

Private Dreams (BraArg) (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora