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Hobi, acorda, acorda amor...

Hum.... Suzy? — eu resmunguei baixinho.

Acorde!


Despertei e rapidamente me sentei na cama. Passei a mão no rosto e era mais uma vez um sonho com Suzy. Me levantei da cama e afastei a cortina. Estava amanhecendo. Não vou conseguir dormir mais é melhor ir fazer o café da manhã..
Fui ao banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes. Assim que terminei, subi para a cozinha. Preparei um cappuccino para mim e enquanto eu tomava eu lembrei do Omega.

Ontem eu me descontrolei e acabei falando coisas a ele que eu não podia. Eu sinto tanto a falta de Suzy que perceber nele, algumas semelhança com os gostos dela, me deixou atormentado. Eu preciso me desculpar. Fui até o quarto que ele estava e abrir a porta devagar. Me assustei só ver que o ômega não estava. Fui até o berço e o bebê também não estava. Olhei no banheiro, vazio.

— Não, não pode ser! Ele foi embora? — eu sair do quarto rapidamente. — Ele não pode ter feito isso. Droga Hoseok, a culpa disso é sua. Foi gritar com o ômega e deu nisso.

Peguei as chaves do carro e sair de casa, estava frio e eu fiquei ainda mais preocupado. Sair num clima desse, com uma criança recém nascida. Entrei no carro e rapidamente fiz a volta e fui dirigindo pela estrada. Não demorou muito e eu avistei ele andando devagar. Parei o carro e ele me olhou assustado.

— Taehyung, por favor entra no carro.

— Não! Eu vou embora. — ele continuou andando.

— Taehyung, está frio, pensa no seu filho. Ele pode ficar doente. Entra no carro e vamos conversar. — ele me olhou. — Me desculpe, você não tem culpa de nada. Sou eu que vivo atormentado.

— Eu não tive culpa nenhuma de cruzar o seu caminho.

— Eu sei. Vamos, vamos voltar para casa e conversamos. Se o bebê ficar muito exposto a essa temperatura fria, ele pode ficar doente. — ele olhou para o bebê.

— Tudo bem. — Eu abri a porta do carro e ele entrou.

Entrei no carro, fiz o retorno e fomos para casa. O bebê dormia tranquilamente nos braços dele. Meu deus, ele iria andar com essa criança até onde? Essa estrada é deserta. Se o sonho com Suzy não tivesse me despertado...eu olhei para o ômega e fiquei imaginando se o sonho foi um aviso. Não, não pode ser.
Assim que parei em frente de casa, sair do carro e abri a porta para ele. Com cuidado ele saiu e logo entramos em casa.

— Eu voltei só por causa do meu filho. — ele me olhou —  Mas já vou avisar que não vou permitir ser culpado por algo que não faço a menor ideia do que se trata.

— Eu sei e mais uma vez te peço desculpas. Não vai acontecer novamente.  — ele apenas me olhou e foi para o quarto.

Abrir as cortinas, a porta de vidro e fui até a varanda, fiquei ali, observando o nascer do sol. Não demorou muito e o ômega apareceu. Ele se aproximou e olhou para o sol que estava nascendo.

— É lindo não é?

— Sim!

— Você é um privilegiado por ter um espetáculo desse todos os dias na sua casa.

— Ultimamente estou sem motivação para nada, muito menos apreciar um momento como esse. — eu falei observando a vista.

— Todo mundo tem suas dores e angústias. E cada um lida da maneira que acha certo. Eu, por exemplo, Hyun está me curando aos poucos. Eu tive que fazer uma escolha, deixar a minha dor de lado para me doar a ele. Meu filho não tem culpa nenhuma pelo o que aconteceu comigo. Então, não deixe de apreciar  belezas como essas, porque você não está num bom momento. Tenho certeza que se você tirar um minuto do seu dia para observar as belezas da natureza, você vai se sentir melhor, você vai se renovar. — eu o olhei.

Amor Que Cura. °ABO°Onde histórias criam vida. Descubra agora