Sete Minutos

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O jogo de verdade ou desafio rolava a um tempo e vários casais já haviam se formado, outros estavam apenas de putaria, até que Quackity rodou a garrafa e logo viu a boca contraria sendo apontada a Roier.

— Verdade ou Desafio, docinho?- O pato dava em cima descaradamente do rapaz inocente que até o momento não tinha bebido, nem muito menos pegado alguém da festa.

— Desafio.

— Bem te desafio a ir sete minutos no paraíso com o nosso querido e amável Spreen.- Sorriu enquanto bebida de sua caipirinha em mãos.

— Acho bem de boas, aceito.- O de cabelo castanho se levantou sorrindo inocentemente, logo puxando Spreen com si.

— Tem camisinha e lubrificante por lá!- Robles disse rindo.

— Tem também umas coisas diferentes se quiserem!- Carree completou rindo junto.

Ambos foram recebidos com um belo dedo do meio vindo do urso que entrou no quarto. Talvez a única coisa de inocente em Roier seja o rostinho.

A porta foi fechada e assim que ambos adentraram ao cômodo um baque surdo na parede foi feito, este proporcionado pelo impacto de um corpo contra o concreto frio coberto por tinta já desgastada. O quarto escuro apenas deixava o ambiente mais erótico, dando um pequeno espaço para a lua observar o que estava a acontecer, iluminando as íris douradas, repletas de desejo.

As mãos estavam presas na parede, sendo seguradas pelos pulsos, as impedindo de se soltar e percorrer um caminho novo, isso era frustrante... Mas, o dono dessas mãos nem pensando direito parecia estar.

A boca salivante, encontrou-se com a do moreno, começando um beijo selvagem e luxurioso, ambas as línguas se entrelaçando, misturando as salivas num ato excitante. Morder o lábio inferior de quem o beijava tão afoito, parecia uma boa opção no momento, portanto, o fez e não só o mordeu levemente, como também o puxou encerando o primeiro de muitos mais contatos. Não teve tempo para puxar o ar aos pulmões e logo recebeu uma mordida no pescoço, uma mordida deveras fortes, chegava até a doer, e outras vieram a seguir, em uma delas teve certeza que o sangue correu para fora, a dor que viera fora horrível mas junto com a dor veio o prazer e um arrepio que lhe percorreu a espinha, foi delicioso... Tanto que um suspiro alto saiu dentre os lábios avermelhados pelo beijo recente. Entre as pernas que lhe desferia tantas carícias sentiu a calça se tornar desconfortável.

Novamente as bocas se encontraram causando um choque entre ambos. As mãos bobas começaram, desciam pelo torço do rapaz de sardas prensado na parede, após caiam para o traseiro, apertando a carne dura, causando arrepios na nuca ardente. Não demorou para que a destra do amante lhe encontrasse a pélvis, fazendo um suspiro correr-lhe os lábios. As pequenas correntes elétricas eram transmitidas pelos toques obscenos e indecentes.

— Aaaah... - A voz arrastada fugiu a garganta ao ter um tapa desferido contra a coxa, deixando apenas um rastro ardente e prazeroso, junto de apertos e beliscos. Ele não se importava de ter tantas sensações... Ele parecia gostar

Roier sentia a excitação do parceiro de longe, ele estava incrivelmente quente.

— Sua roupa me atrapalha, Roi... - Spreen disse rouco, fixando os olhos púrpura nos castanhos.

— Então tire...- O aracnídeo o viu morder o lábio inferior e sem pudor algum, começando a abrir a jaqueta de homem aranha.

A peça lhe desceu os braços, encontrando o chão como destino final. Logo, os botões da camisa branca de linho começaram a ser retirados, um por um a peça se abria dando passagem para as mãos ardentes. O olhar turmalina, geralmente frio, demonstrava uma ânsia jamais ali vista. Mais uma peça vai ao se chão e as mãos começaram a apertar a cintura, agora desnuda. Sem esperar, o maior ataca o pescoço do menor, deixando por lá chupões e beijos estalados. Enquanto isso, Roier gemia descontroladamente, ele mordeu o lábio na falha tentativa de conter seus gemidos, mas não... Spreen queria ouvir, ele queria saber o que causava no parceiro.

Paradise  - Spidebear SMUTOnde histórias criam vida. Descubra agora