E seu o amor da sua vida fosse tirado de você de uma forma brutal e depois de alguns séculos você a reencontrasse?
Qual seria a sua primeira reação?
Você iria ir direto falar com ela?
Você apenas à observaria?
Você tentaria contato com ela?
Ser...
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Mesmo dia — algumas horas antes — 13:00
Kim Taehyung on
Depois que saímos da casa de In-Sun, nós seguimos até o museu onde seria feita a primeira exposição de meus quadros. Posso ter começado a pintar a pouco tempo mas nunca tive ânimo em expôr meus quadros assim, de maneira tão aberta ao público... Só estou fazendo essa exposição por insistência de In-Sun.
Conheci a mesma a pouco mais de um ano, a mesma estava no restaurante de mamãe conversando com minha irmã. Acabamos conversando rapidamente naquela ocasião. Sua aparência e personalidade não haviam mudado nada...
Algumas semanas depois recebi uma mensagem dela, dizendo que havia pegado meu número com minha irmã; começamos a conversar e percebi que ainda tínhamos diversas coisas em comum e aos pouco eu comecei a voltar a gostar dela e seu jeito diferente...
Depois de anos, estar com alguém que não fosse, de certa forma, a mesma pessoa era, um pouco estranho, digamos assim... Depois de tudo que S/n cuspiu na minha cara, muita coisa mudou, não só em relação ao que eu sentia por ela, mas sim tudo ao meu redor... Eu percebi que já estava cansado de tudo ao meu redor. Comecei aos poucos a mudar minha vida o que me levou a In-Sun, que por sinal é um amor de pessoa...
Um dia depois que tudo aquilo aconteceu tudo o que eu fiz foi deitar na cama e chorar, de certa forma eu sequer tinha forças para tentar qualquer coisa depois de todos esses anos. Depois de um mês eu comecei a seguir em frente, imaginando que ali seria o nosso fim definitivo. Dois meses depois eu já havia me acostumado com essa ideia e estava me sentindo bem. Então, três meses depois S/n já estava fora da minha mente. Então um anos, dois, três e quatro anos se passaram, eu estava vivendo a minha vida, eu estava melhor e não tiver que tentar não pensar nela.
— ei, você tá me escutando? — In-Sun perguntou assim que descemos do carro, no estacionamento do museu
— claro que tô! — respondi com um sorriso mínimo — você parece mais ansiosa do que eu!
— eu tô um pouco... Agitada, eu acho... Sabe, nada pode dar errado, você tem que aproveitar seu momento ao máximo! Tudo tem que estar perfeito hoje! — a mais baixa disse gesticulando enquanto andava ao meu lado
— por que você só não relaxa, hm?! Tenta se acalmar! Nada vai dar errado hoje! — digo passando meu braço do trás de seu pescoço, a trazendo mais próximo ao meu corpo
Seguimos o restante do caminho em silêncio; a exposição já havia sido aberta ao público e infelizmente eu não poderia presenciar as primeiras reações já que teria uma reunião de última hora com o diretor do museu. Enquanto isso In-Sun acabou indo resolver algumas pendências com a secretária do direitor enquanto eu conversava com o vice diretor.
Por volta de meia hora depois eu finalmente fui liberado, para enfim poder analisar como os meus quadros haviam ficado em um lugar tão espaçoso.
Eu e In-Sun passamos a analisar lentamente os quadros, cada um que passávamos eu acabava contando uma curiosidade sobre sua criação para In-Sun, que por sua vez achava extraordinário tais curiosidades; acho que nunca vi uma advogada se interessar tanto por pinturas... Enquanto analisavamos os quadros um em especial chamou minha atenção:
