Capítulo 5

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Benjamin 

Deixei Alicia trancada no quarto e pedir para uma empregada levar algum para ela comer, vamos dizer que Alice reagiu ao sequestro um pouco explosiva, mas pelo o menos ela comeu, pensei que a mesma iria ser recusar a comer, estou vendo que irei ter muito trabalho para conquistá-la.

Alicia, ela era uma verdadeira força da natureza, selvagem e louca, mas ao mesmo tempo, irresistivelmente bonita e elegante, ela é como uma tempestade, capaz de causar estragos por onde passa, mas também tinha um jeito doce que me cativava.

Ela estava furiosa comigo, e com razão. Eu sou um tremendo de um egoísta, e ela não teve  medo de me acertar com suas palavras afiadas, ela pegou o abajur da mesa e o arremessou na minha direção, Eu mal tive tempo de me esquivar.

Confesso que fiquei mais apaixonado ainda por ela, ela é a mulher que quero ao meu lado.

Não quero esconder nada dela, então irei falar de uma vez minha real profissão.

Vou em direção ao quarto onde deixei Alicia, abro a porta e a vejo e logo a mesma olha em minha direção.

- Ora seu desgraçado finalmente resolveu aparecer. 

- Alicia, eu preciso ser honesto com você. Eu sou um mafioso. falo com um misto de apreensão e determinação.

- O quê? Isso é sério? Você está brincando? responde Alicia surpresa e assustada.

- Não, não estou brincando. É a verdade. Eu não posso esconder isso de você. Eu entendo se você quiser ir embora, se estiver com medo de se envolver com alguém como eu. Mas eu não posso deixar você partir assim tão facilmente. falo com seriedade.

- Eu mal te conheço, Benjamin! E agora você me diz uma coisa dessas? É demais para processar. fala se retirando-se um pouco.

- Eu sei que é muita informação para assimilar, Alicia. Mas não quero que você vá embora. Eu me sinto atraído por você, mais do que posso explicar, e não quero perder a chance de conquistar o seu coração. falo caminhando em sua direção.

-Você está falando sério? Você acha que vai me conquistar depois de me revelar isso e ainda ter me sequestrado? você e um louco. diz com desconfiança.

-Sim, estou falando sério. Eu sei que é um caminho difícil, mas estou disposto a enfrentá-lo. Eu quero ser a  pessoa melhor pessoa para você . falo com convicção.

- E como eu posso saber se posso confiar em você? Como posso saber que não vai me machucar? fala com os braços cruzados.

- Eu entendo suas dúvidas, Alicia. Mas eu prometo ser sincero com você a partir de agora. Eu não vou te forçar a nada, mas por favor, me dê a chance de mostrar quem eu realmente sou. falo me aproximando com cuidado.

-Eu não sei... Eu estou confusa. diz olhando em meus olhos.

 Tudo bem. Eu entendo. Vou respeitar o seu tempo. Mas, por favor, nos dê uma chance de nos conhecermos melhor. falo dando um sorriso de leve.

-Está bem, eu vou tentar. fala com hesitação. 

- Eu entendo, Alicia. E é mais do que eu poderia pedir neste momento. Obrigado por me dar essa chance.

Alicia

Enquanto Benjamin falava sobre sua vida como mafioso, meu coração batia acelerado, e minha mente se enchia de temor e desconfiança. Eu não podia acreditar que tinha sido sequestrada por alguém que fazia parte desse mundo perigoso. A ideia de estar trancada em um quarto com um estranho que agora revelava seu lado mais sombrio era assustadora e sufocante.

No entanto, enquanto ele continuava a falar, uma centelha de determinação começou a surgir em meu íntimo. Eu não podia ficar parada, à mercê de suas ações, esperando o que ele faria em seguida. Eu precisava encontrar uma maneira de escapar.

Disfarçando minha apreensão, eu o ouvia atentamente, tentando ganhar tempo para pensar em um plano. Meus pensamentos se voltavam para a janela do quarto, que parecia ser minha única saída. Eu tinha que encontrar uma maneira de abri-la, mesmo que fosse apenas o suficiente para chamar a atenção de alguém lá fora.

Enquanto eu tentava não demonstrar meu desespero, minha mente trabalhava a todo vapor. Eu avaliava cada detalhe do quarto, procurando algo que pudesse me ajudar em minha fuga. Meus olhos se fixaram em um pequeno objeto afiado em cima da mesa.

Eu precisava ser estratégica e pensar em cada movimento. Se eu revelasse minhas intenções muito cedo, poderia colocar minha vida em risco. Então, decidi agir com calma, esperando a oportunidade certa.

Enquanto a conversa continuava, meu plano começou a se formar. Eu precisava encontrar uma maneira de distraí-lo e ganhar acesso à chave da porta. Se eu conseguisse escapar do quarto, eu teria que ser rápida e silenciosa para não chamar sua atenção.

A medida que a noite avançava, eu mantinha uma fachada de calma e interesse, enquanto trabalhava nos detalhes do meu plano de fuga. Meu coração estava cheio de medo, mas também de coragem. Eu sabia que teria que enfrentar grandes desafios, mas eu não podia desistir de lutar pela minha liberdade.

Quando a hora certa chegou, eu me preparei para colocar meu plano em ação. Com um pouco de sorte e coragem, eu acreditava que conseguiria escapar do cativeiro de Benjamin e voltar para a minha vida normal. A adrenalina corria em minhas veias, e eu estava determinada a enfrentar o desconhecido em busca da minha liberdade.

Meu Querido PossesivoOnde histórias criam vida. Descubra agora