Na Koi

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O ar gelado daquela noite bateu em meu corpo, meus braços nus me fizeram me arrepender de não ter trazido uma blusa de frio. Me sentei na areia, à beira do mar e olhei para o horizonte, perdida com a beleza da luz do luar refletindo no mar. Mais afastado, dentro da água estavam os sem noção dos meus namorados, simplesmente ignorando o frio da noite.

Eu me levantei e comecei a andar para dentro da água, estava fria! Mas eu não queria ficar ali vendo os dois correndo e mergulhando. 

Vi o mais velho deles se aproximar com um sorriso traquino nos lábios e eu desviei, me virando e tentando voltar para a areia, mas era tarde. Fui agarrada pela cintura e jogada sem nenhuma piedade dentro da água. Soltei um grito, que logo cessou assim que afundei.

— Ah! Está gelada! - Reclamei, ficando de pé, senti os mesmos braços que me agarraram e me jogaram na água me abraçar por trás e ele deitar sua cabeça em meu ombro, enquanto Hyunjin parava em minha frente e me abraçava também, deixando um beijo no canto dos meus lábios.

— Ainda mato vocês. - Resmungo, tentando me fazer de difícil no meio de tanto carinho. 

— Você não tem coragem. - Minho disse, certo de sua palavra, e beijou meu ombro. 

— Deveríamos ir embora. - Hyunjin diz pensativo, realmente estava muito tarde, já passava das dez da noite. 

— Mas a gente só pode abraçar ela aqui. Quando a gente chega nosso sogro fica olhando pra gente com cara feia. Não que eu me importe, mas é muito chato. Ele pensa o que? Que a filha dele não sabe o que é um pênis?

— Meu Deus. - Sussurro sabendo para onde aquele assunto iria. - Hyunjin tem razão, vamos logo! Amanhã voltamos, lembra que estamos de férias na praia?

Me soltei dos braços dos dois e comecei a caminhar para fora da água. Eu estava usando apenas a parte de cima do biquíni e um shorts da mesma cor, preta. Na areia eu recolhi a pequena bolsa, que trouxemos alguns lanches e minha sandália, passando a caminhar descalça.

Levaria de 7 a 10 minutos até em casa, e eu lidei com muitos comentários de dois genros insatisfeitos com as regras da casa do sogro.

Acontece que mesmo sabendo que eu não sou mais uma menina inocente, meu pai exige que dormirmos com a porta do quarto aberta, que eu use roupas bem discretas e que a luz, pelo menos do abajur, fique acesa. E os meninos estão se vendo em uma prisão, pois durante o voo eu recebi tantas cantadas de duplo sentido e chegando aqui, tiveram que se esforçar para me beijar sem tocar muito o meu corpo.

Da parte de Hyunjin nem era tanta reclamação pois ele tinha medo do meu pai. Só fazia seu drama exagerado e tudo bem. Mais Minho. Esse era o problema, ele desafiava meu pai com indiretas em qualquer oportunidade que tivesse de falar com ele. E olhe, eu estava vendo a hora deles se matarem.

𝖧𝖮'𝖮𝖬𝖠𝖧𝖠 〱 𝗟𝗘𝗘 𝗠𝗜𝗡𝗛𝗢 & 𝗛𝗪𝗔𝗡𝗚 𝗛𝗬𝗨𝗡𝗝𝗜𝗡 Onde histórias criam vida. Descubra agora