quando cai o raio

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Alex acordou

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Alex acordou.

No início, sentiu a paz e a tranquilidade que se sente após uma boa noite de sono, mas logo notou algo estranho.

Sentiu uma dor entre as pernas. Parecia que a costura de seu shorts estava apertando suas partes íntimas de uma forma extremamente dolorosa. Imediatamente, ela se virou para cima e separou as pernas, pois tinha a impressão de que suas pernas juntas, na posição em que havia acordado, podiam ter cortado o fluxo de sangue ou algo assim.

Sentiu um alívio instantâneo ao fazer isso, mas ainda sentia algo estranho , como se sentisse um peso.

Alex levou a mão para dentro do shorts para tatear a área e ver o que estava errado, e foi quando ela deu um salto desesperado e pulou para fora da cama.

Que porra é essa?!?!?!

Alex tremia. Havia sentido um pênis ao tocar lá embaixo, e isso só podia significar uma coisa: ainda estava dormindo e era tudo um sonho.

Alex puxou o shorts para frente para olhar dentro e sentiu seu corpo tremer ainda mais.

Tem um pau aqui!!!!! Meu Deus, eu acordei com um pau!

Alex levou a mão até o órgão para ver se não era uma prótese ou qualquer coisa que significasse uma brincadeira de mau gosto de alguém, mas assim que o tocou, sentiu o calor de sua mão contra o membro, e isso a deixou em estado de pânico.

Alex estava pronta para gritar por ajuda, quando notou a sua própria mão à sua frente.

Essa mão não é minha...

Ela observou melhor a mão. Era uma mão de homem, com unhas bem curtas e não tão bem cuidadas, alguns machucados leves nos dedos...

Com o resto de sanidade que havia sobrado, Alex correu para a frente do espelho e, quando se viu, ou melhor, quando viu a pessoa que havia se tornado, soltou um grito.

O grito mais agudo, estridente e apavorado que poderia soltar saiu pela sua boca (ou melhor, por aquela boca que não era a dela) e durou alguns segundos, até que ela teve um lapso.

Olhou ao redor.

Aquele não era seu quarto. Era o modelo de quarto do hotel onde toda a banda e equipe estavam hospedados, mas definitivamente não era o seu.

Numa busca rápida, ela notou, sobre a mesa de cabeceira, um retrato de um casal de idosos.

Ainda pode ser tudo um sonho, ainda pode ser um delírio... Se eu conseguir me fazer acordar, tudo volta ao normal.

E então Alex resolveu se agarrar a esse fio de esperança.

Ela foi até o outro lado do quarto e encarou a parede à frente.

Se eu não acordar com isso, pelo menos não acordo mais...

Ela correu com toda sua velocidade e se jogou com o braço em direção à parede.

A pancada a fez cair com tudo no chão e gemer de dor.

Enquanto esperava a onda de dor passar, Alex ficou deitada no chão, encarando o teto.

Não to acreditando no que tá acontecendo... Eu acordei no corpo de outra pessoa, eu acordei no corpo... do Eric! Ugh!

WHEN LIGHTNING STRIKES - An Eric Singer fanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora