1 Prologue.

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Antes de começarmos a fanfic, irei fazer uma pequena apresentação dos principais personagens;

Antes de começarmos a fanfic, irei fazer uma pequena apresentação dos principais personagens;

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Dori Sakurada, 31 anos de idade. Empresário e dono de uma das maiores empresas de Tóquio. Um homem frio, possessivo, que tem dificuldade em se expressar abertamente.

Dori S/n, 23 anos de idade. Uma jovem bondosa, tímida, e educada. Ela é uma pessoa amável, que está disposta a lutar pelo seu casamento.

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Pov S/n

Eu precisava chorar, precisava colocar em dia todo o choro reprimido, todo choro em que guardei nos momentos em que precisei me conter e demonstrar uma força que estava além da minha existência. E especialmente hoje, choro por qualquer coisa. Não sei exatamente se isso ocorre pela alteração de hormônios durante a gravidez, afinal, completo oito meses hoje. Choro muito, mas esse choro não me dói, não há tristeza ou agonia nas minhas lágrimas. Se me perguntassem por que choro, não conseguiria apresentar um único motivo, e sim, diria que é por causa de todas as coisas. Ultimamente parece que todas as coisas estão atravessadas por uma partícula de dor. Uma dor leve que nos deixa percebê-la aos poucos, se acumula com o passar dos dias, e quando simplesmente se cansam da gente, desaparece junto das nossas lágrimas.
Muitos diriam que eu não tenho motivos para tanto drama, tenho um marido lindo, como todos o vêem, estou esperando o nosso primeiro filho, e tenho uma vida estruturada e bastante estável, graças aos esforços do homem com quem sou casada, um dos maiores empresários de Tóquio. Mas eu não diria nada a respeito da vida dos outros sem antes conhecer. Meu marido, Dori Sakurada, parece cada dia mais distante e me amar menos, porém, penso que ele não quer ou não tem coragem de pedir o divórcio pelo bebê que estou esperando. O que me deixa intrigada é que mesmo me tratando com tanta frieza e indiferença, mesmo não tendo tempo nenhum para mim, seus ciúmes é cada vez mais frequentes e intensos. Não consigo entendê-lo, apenas engulo tudo calada enquanto fico em casa sem fazer nada para me distrair direito. Sigo uma rotina exaustiva e sem graça, apenas como uma mulher de casa, fazendo as tarefas domésticas, já que Sakurada nunca foi a favor de eu trabalhar fora. Quando eu tentei ter um trabalho em sua própria empresa, as discussões foram mais frequentes do que o normal por conta de sua insegurança e seus ciúmes, então perdi o meu cargo de recepcionista para uma outra pessoa.

Sakurada saiu para trabalhar há alguns minutos atrás, isso significa que o dia já começou e eu preciso me levantar também. O obstetra que me acompanha, me passou alguns exercícios durante a gestação para ajudar com as dores e me fortalecer, disse que também faria bem ao bebê. Mesmo com oito meses, me dedico o máximo que eu posso, arrumo algumas coisas em casa, faço o almoço e a janta, lavo roupa, estendo no varal e recolho para passar e guardar, enfim, ainda faço os serviços domésticos sempre que eu consigo. É nítido que nessa altura eu esgoto as minhas energias facilmente apenas com alguns movimentos, mas sempre tento me mover por um período consideravelmente longo.
Me levanto da cama sem ao menos querer, e sigo destino ao banheiro do quarto, faço as minhas necessidades e me espreguiço tentando tirar a preguiça de mim, logo tomo um banho e termino de fazer as minhas higienes pessoais matinais. Volto para o quarto e vejo uma roupa confortável no closet, me visto com um vestido larguinho, e com os pés no chão, temendo calçar os sapatos pelos inchaços nos calcanhares, vou até a cama me sentando enquanto penteio os meus cabelos.

My Difficult Love-Dori Sakurada/You.Onde histórias criam vida. Descubra agora