De mim ate você - Imagine Ryusui Nanami

O calor de um toque.

Opaaaa, cheguei com mais um capítulo dessa bealdade.

Ahhhhhhhhh, como eu amo Dr. Stone. Espero que vocês gostem.

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A noite anunciava sua chegada, pequenos pontos de luz brilhantes surgiam acima do horizonte onde o sol repousara, deixando para trás seu rastro em um belo crepúsculo rosa azulado. [Nome] parou de caminhar a fim de admirar a mistura graciosa de cores, aquele era sem dúvida seu momento favorito do dia, e também o mais curto, e talvez fosse isso que o fizesse tão especial. Não demorou mais do que cinco minutos até que o céu se tornasse completamente azul escuro.

Um suspiro de satisfação lhe escapou pelos lábios ao retomar sua caminhada de volta ao acampamento. A poucos dias uma forte chuva de verão assolou-os, e alguns dos homens acabaram ficando gripados. Graças à produção de remédios de Senkuu e Chrome, o estoque do primitivo pronto socorro gerenciado por [nome] fora o suficiente para evitar maiores problemas e ninguém havia realmente ficado mal.

Entretanto, naquela manhã, o olhar observador da aspirante a médica caiu sobre Ryusui. O capitão costumava ser energético e barulhento demais, porém por algum motivo, quase não notou a presença do rapaz no decorrer do dia. Era certo que a imagem dele exercia uma influência quase que magnética sobre os olhos de [nome], sendo impossível que a ausência de Ryusui passasse despercebida.

A garota estava lutando contra o impulso de ir questionar Senkuu, Gen ou Ukyo sobre o capitão, quando François surgiu em sua tenda. De pé com a mão apoiada sobre o peito, a mordomo mantinha a cabeça curvada em uma reverência respeitosa.

— Senhorita, sei que a noite já caiu e é provável que seu expediente já tenha sido findado. Mas será que poderia ir até a cabana do mestre Nanami? Ele não parece muito bem — François pediu formalmente.

O coração de [nome] falhou uma batida com a frase proferida pela mordomo. Não esperava que a ausência de Ryusui se desse ao fato de estar se sentindo mal. As pernas fraquejaram com a possibilidade de uma doença grave tê-lo acometido. O que ela faria se acabasse se deparando com uma situação na qual a medicina restrita que possuía no momento não fosse o bastante para ajudá-lo?

A simples ideia de não ser boa o suficiente fez suas mãos suarem frio. Ela não era nenhum tipo de gênio como Senkuu, nem tão habilidosa quanto Yuzuriha. Ryusui era essencial para os planos do Reino da Ciência, não podia falhar com ele, não seria capaz de suportar uma vida em que ela não tivesse sido capaz de salvá-lo. Como seguiria a vida sem a presença extravagante do capitão?

[Nome] não seria capaz!

Um sorriso discreto surgiu no rosto de François ao notar o olhar de espanto da médica. Não conseguia ler mentes, mas conhecia bem o ser humano para reconhecer as expressões corporais da garota. As mãos fechadas em punho a fim de conter o suor frio que escapava-lhe pelos poros; ela estava aterrorizada.

— Senhorita? — a mordomo interveio, trazendo-a de volta à realidade.

— Desculpe — pediu ao retomar a postura. — Não se preocupe com horário, irei até Ryusui imediatamente.

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A cabana de Ryusui era tão extravagante quanto o rapaz. O espaço era maior do que aparentava por fora, toda mobiliada em um estilo japonês tradicional com móveis aos qual [nome] sequer havia visto existir naquele mundo de pedra. Talvez o herdeiro Nanami tivesse pedido ao artesão Kaseki para fazê-los exclusivamente para ele. As lâmpadas se escondiam dentro de lanternas estilo japonesa esculpidas de forma detalhada, davam ao ambiente uma iluminação alaranjada.