Bard

Capítulo 1

Eu estou definitivamente com ódio de quem decidiu que colocar o Rei Radovid como par romântico do Jaskier era uma boa ideia, tipo, sério? NÃO FAZ O MENOR SENTIDO. É oficial, a série é uma grande fanfic escrita por uma criança de 12 anos que não sofre repreensões pela lei que diz que não podemos comercializar fanfics.

EDIT (27/02/2024 - 13:51): Esqueçam o que eu disse sobre Radovid, aquele beijo foi maravilhoso, misericórdia, o melhor beijo da série. QUE COISA LINDA PQP.

Finalmente tendo desabafado, vamos ao que interessa: EU CONSEGUI CONTINUAR A HISTÓRIA AEEEE, Jaskier terá algum conforto agora. Mas lembram-se que eu disse que só postaria quando estivesse completo? Então, estará completo com o próximo capítulo, porém, novamente eu não dou certeza de realmente ser um fim.

Acontece que eu não estou gostando de como o capítulo 3 está ficando e o capítulo 2 serve como um fim muito decente, então estou deixando assim por enquanto, é um resultado que me agrada e que espero que agrade vocês.

Bem, é isso amores, deixem um favorito, comentem e fiquem com a leitura, espero que gostem.
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Jaskier acordou com o coração acelerado, o que se tornou normal há muito tempo, já que seu sono sempre vinha acompanhado de um pesadelo, não importa quantas poções contra isso já tomou. Se viciar em Sono sem Sonhos não era uma opção, dado os danos causados no organismo a longo prazo.

A princípio, o bardo não notou nada diferente, acordar de um pesadelo sem se lembrar dele também era comum, então todos os seus instintos gritando sobre perigo e "fuja, fuja, fuja, corra o mais rápido que puder" estavam de acordo com a maioria dos dias. Exceto que, ao suspirar e se aconchegar nos lençóis novamente, ele ouviu os barulhos do exterior do quarto.

Seu quarto, o mais distante dentro daquela enorme fortaleza e, por tanto, onde nenhum ruído do treinamento dos soldados deveria chegar. Deixando apenas uma opção para os gritos e sons de metal chocando-se.

Era uma batalha.

Alguém estava invadindo e Jaskier podia escutar o som do fogo consumindo madeira e quebrando rochas, o golpe de espadas, os rosnados furiosos, as conjunções de feitiços que há muito ele não ouvia.

E, por cima de tudo isso, uma voz... uma voz grave que ele nunca poderia esquecer, que estava furiosa gritando ordens de ataque.

Seu coração acelerou por um motivo completamente novo, o suor escorreu e Jaskier sentiu como se o mundo ruísse ao seu redor, as mãos ficando frias quando o sangue foi direcionado todo para as pernas, fazendo-o saltar para fora da cama.

Tremendo pela adrenalina e medo, o bardo correu para a porta contrária a que os sons vinham, abriu e fugiu pelo corredor amplo. Ele precisava se proteger, proteger quem amava... Céus ele estava morto, morto.

O corredor a sua frente estourou, destroços voando para todos os lados. A pressão do ar o arremessou para trás e para o chão, arrancando o ar de seus pulmões junto com um grito agudo.

Olhando para cima, ele viu olhos de gato dourados o encarando, uma espada na mão e outra nas costas, sangue por todo o corpo, os dentes a mostra em um rosnando furioso e um medalhão de lobo pendurado no pescoço.

Lobo...

Um bruxo lobo muito feroz que estava se movendo em sua direção com a espada erguida...

Jaskier não conseguia nem mesmo respirar sob o pânico paralisante.