um começo.

capítulo único

( Nessa one, a clara já se divorciou do Theo e mudou de casa, está com a Helena oficialmente a 3 meses. Foi escrito em muito pouco tempo por isso não se aprofunda muito e não foi revisada então desculpa qualquer erro e boa leitura)

Terça feira, 20:33 .
Era mais um final de dia, um dia bem trabalhoso, Helena tinha acompanhado 4 alunos em diferentes condomínios, muita correria de um lado pro outro, quase não teve tempo de sequer almoçar, porém mesmo caindo do cansaço, não pulava seus próprios treinos e suas corridas de 7km na beira da praia.
Era uma noite tranquila, o céu estava limpo d nuvens e a lua majestosamente se fazia presente, uma vista de tirar o fôlego. Helena estava nos últimos metros de sua corrida quando avistou uma figura quase que conhecida a metros a frente, por conta da pouca  iluminação não conseguia destinguir quem era, e pra piorar o sujeito saía da calçada avançando sobre a areia, poderia dizer que estava inquieto e de longe que via seu jeito de andar até pensaria que o álcool estava em seu sistema, Helena achou estranho porém sequiu sua corrida, porém sem que ao menos percebesse, sua velocidade diminuia gradativamente ao passar por aquela figura, como se fosse um sexto sentido, virou o rosto para trás, e focou seu olhar naquela pessoa, achou estranho o jeito que as pernas da pessoa tremia, parou sua corrida e continuou visualizar aquele ser, e sentiu seu sangue gelar e seu sentindo gritar na sua cabeça que algo estava errado, e teve certeza quando a pessoa colocou a mão sob o coração e caiu d joelhos. Helena nem teve tempo de pensar duas vezes e correu em direção da pessoa que agora se via que er lá um Garoto, mas quanto mais se aproximava via que não era qualquer um, e sim o Rafa, filho da mulher que roubada cada minuto do seu dia em pensamentos.

-Rafa?- Helena agora de joelhos perante o garoto, constatou assim que o garoto levantou a cabeça, que estava chorando e entrando em uma crise, como sabia ? Simples, clara já tinha comentado sobre e também sabia reconhecer, já que em sua adolescência sofria com ataques constante de ansiedade.
-
-_he... Helena?- o menino chorava, soluçava e com a mão ainda sobre o peito, balançava para frente e para trás- Ela... Ela .... meu pai...eu sou um merda um estorvo... Eu não ..não.. consigo respirar

-Rafa, ei, calma, olha- Helena então pegou as mãos do garoto- olha pra mim, apenas pra mim okay?
  Rafa assentiu
 
  - agora eu preciso que tente me acompanhar na respiração, faça como eu, certo?
  -
  - ok
  - inspira pelo nariz e solte pela boca, tudo bem? -rafa fez que sim - ótimo, inspira........... solte......... inspira............... solte
  - ficaram cerca d 6 minutos
  - tá melhor? - Helena questiona
  -
  - Sim, obrigada!! Desculpa você ter presenciado isso
  -
  - não tem que se desculpar por isso tá, agora você se importa de eu sentar aqui com você? - o garoto fez que não e observou a mulher sentar em sua frente
  - quer me dizer o que levou a vir aqui? Claro, se sentir confortável!
  - não quero incomodar!
  -
  - Rafa! Não é incomodo, sei que não nos conhecemos mas podemos nos conhecer certo?
 
  - certo!
  - então, desculpa perguntar, mas foi teu pai, ele fez alguma coisa contra você?
  -
  - sim, ou mais ou menos
  -
  - ele te machucou física? Porque se sim ele vai se vê comigo
  -
  - não, fisicamente não - o menino olhava suas mãos enquanto brincava com os dedos - Do theo eu não espero nada de bom, já acostumei só que dessa vez eu não esperava que doesse tanto
  -
  - perdão, é que eu não tô entendendo
  -
  - sabe, uma pessoa com quem eu me importava muito, me enganou e só se aproximou de mim para se vingar do Theo - seus olhos agora já deixavam escapar novas lágrimas- eu pensei que finalmente alguém poderia gostar da bagunça que eu sou mas eu só sou um estorvo

  - hey, nada disso, você é muito especial e se a pessoa não se dá conta disso, imbecil são elas, estão perdendo alguém maravilhoso okay. Agora essa pessoa, porque ela te usou?
 
  - ela disse que no começo, quando me conheceu, a ideia era a tal vingança mas depois deixou pra lá porque disse que se apaixonou por mim - Rafa então se abre e conta a história toda - até o nome ela mentiu !
 
  - é, uou é uma história de novela. Rafa, não estou querendo tomar partido, até porque ela também está errada, mas conhecendo seu pai, acha que ele a fez mau a esse ponto ?
 
  - sim
 
  - ela se vingou?
  - não
  -
  - bom, talvez algo que ela tenha te contado tenha sido verdade e que essa parte pode ser sobre os sentimentos
 
  - como eu posso voltar a confiar nela ? Foi amante do meu pai e conseguintemente fez minha mãe sofrer, e você deveria ficar com raiva dela, já que diz gostar da minha mãe !
 
  -Olha Rafa, questão de amante, é errado e algo horrível, mas não posso ser hipócrita a esse ponto, quando conheci sua mãe e começamos a nós entender ela era  casada com seu pai...
 
-theo, aquele homen foi só o genitor não é meu pai
 
-okay, e sobre sentimentos, vocês deveriam ter uma conversa séria e se for forte o sentimento poderiam pensar em começar de novo e sem mentiras, porém no seu tempo okay, nada resolvido com cabeça quente dá certo

-eu só não queria sentir isso sabe