1 PARTE - Uma Vida Monótona

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Até que ponto podemos ir apenas por amor? Quanto tempo esperar para alcançar o tal do amor verdadeiro? As diferenças sempre interferem de forma catástrofica no amor? O amor realmente tem que ser sofredor? Não poderia ser tudo mais simples? Perguntas e mais perguntas... Breydev costuma se auto questionar a todo tempo; questionamentos ao qual o fazem refletir e tentar de alguma forma dar sentido a vida passageira do ser humano - isso é porque a pessoa que ele mais ama está tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

Breydev é natural da Germânia. Seus pais morreram quando ainda era criança. Sustentado pelos vizinhos, morava sozinho. Com a ajuda dos vizinhos, conseguiu um emprego na capela de uma simples igreja católica em uma vila muito humilde de poucos moradores; a cidade mais próxima fica a poucos quilômetros de sua vila.

Sua aparência é bem assombrosa: calvo, testa larga, boca torta e escura e seu nariz deformado. Usa sempre uma capa preta para poder se esconder com facilidade nas sombras da noite e de dia disfarçar sua aparência colocando a capa sobre a cabeça. Por causa disso as pessoas se afastam de Breydev e costumam evitá-lo disfarçadamente para não o deixar triste, mas Breydev sempre sabe quando isso acontece, e cada vez que isso acontece o derruba ainda mais. Por causa disso ele é solitário e sempre leva uma vida vazia e sem nenhuma novidade. É assim desde 1968 quando nasceu, a 20 anos.

- Até quando!!? - Se pergunta com as mãos na cabeça, chorando muito; de forma que seus gritos de choro podia deixar qualquer um apavorado.

É 5:00 horas da manhã de uma quinta-feira. Breydev se levanta para seu trabalho matinal. Como de costume, ele vai até a vila mais próxima buscar novas ferramentas de trabalho. O ferreiro da cidade sempre que via aquele homem estranho, ficava muito sentido por ele. Via todo dia aquele homem chegando sempre muito angústiado; até aquele dia, quando não pensou duas vezes em apresentar Kelly, sua filha mais nova a Braydev. Uma definição apenas resumi a garota de 18 anos: perfeita. O cabelo era um liso dourado semelhante ao ouro quando sai do fogo derretido com aquele brilho intenso. Pele branquinha como a neve. Olhos azul claro. Com um vestido longo vermelho que ia até o chão. Braydev olhou para ela fixamente nos olhos por 1 minuto; ficou a encarando por alguns segundos - esse pouco tempo que passou olhando para ela, foi os melhores segundos de sua vida, valeu mais do que sua vida inteira. E naquele momento atônito olhando fixamente para a garota, aconteceu algo que desde o seu nascimento não acontecia e talvez não fosse acontecer - Breydev levantou a cabeça e sorriu.

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