ASIER HÉRNANDEZ
- Me solta, seu babaca ordinário! - Laila esbranja, enquanto se debate nas costas do meu seguranças, que a carrega para dentro do jatinho
- Não dê tanto trabalho para o meu soldado, coração. - falo, antes que ela entre, Laila apenas me manda um dedo do meio e desaparece da minha vista.
Não foi nada fácil tirá-la daquele quarto. Quando consegui pegá-la de Saidd, imediatamente a levei para a casa que tenho em Now York e a deixei lá para descansar. Eu vi no momento que acordou, andou pelo quarto e voltou a se deitar com medo. Gosto que ela continue com medo de mim, medo do que pode ser seu futuro daqui em diante.
Sei bem que ela é ardilosa, uma mulher temperamental. Não tenho paciência para teimosia, por isso o medo dela é uma garantia que a mesma fique em seu canto. Não sei o que será dela de hoje em diante, mas sei que farei um bom uso do seu belo corpo. Irei colocá-la em uma das minhas mansões lá na Espanha, em hipótese nenhuma meus pais poderão saber dela.
- Têm certeza de que isso é uma boa ideia? - Aaron questiona atrás de mim, apenas coloco meu óculos escuro e me viro na sua direção, encontrando suas íris azuis me avaliando.
- Isso não me preocupa.
- Ela está sendo perseguida por uma gangue, isso deveria te deixar alerta. - retiro meu óculos, encarando meu primo.
- Está com medo de uma mera gangue, Aaron? Ou, apenas está tentando contradizer a minha ordem?
- Não.. não estou!
- Fique tranquilo, meu primo - dou dois tapas em seu ombro - Eu sou a porra do chefe, sei o que estou fazendo. E não preciso que fique no meu cangote perguntando se é uma boa ideia, cazzo.
- Como quiser.
Dito isso, voltamos a caminhar em direção ao jatinho. Laila já esta acomodada em uma das proltonas, com uma algema prendendo sua mão no ferro da poltrona. Ela está de cabeça baixa, fazendo com que os cabelos castanhos cubram seu rosto de mim. Com passos lentos me aproximo dela, agarrando uma boa quantidade de cabelo e puxando sua cabeça pra cima.
- Bem acomodada? - questiono, sorrindo.
- Vá para o inferno! - esbranja
- O seu tom não me agrada em nada, coração. - falo - Saiba que não seria trabalho algum pra mim arrancar essa sua língua atrevida.
- Me deixe ir.. por favor.
- Não há razão para querer ir, coração. Seu padrinho me vendeu você, agora você é minha propriedade! Entende isso? - esfrego meu dedo em sua bochecha, quando percebo ela engolir seco - Responda!
- S.. sim.
- Perfeito!
Me afasto dela, sentando em uma mesa com proltronas ao lado de Aaron, que digita ao no celular com pressa. Poderia perguntar o que está acontecendo, mas certamente, se fosse eu em seu lugar não iria querer questionamentos. Minha relação com os meus primos é a melhor possível. Crescemos todos juntos, mesmo os que moram na Noruega e na Itália. Tenho um carinho por todos, mas quando é referente à trabalho, decidimos ser focados naquilo e deixar a irmandade de lado.
O voo demora em cerca de dez horas. Enquanto estamos sobrevoando, decido ler alguns relatórios de capô's e responder e-mails sobre os casinos. Atualmente minha maior fonte de renda é a venda ilegal das minhas drogas nos meus casinos. Em todos os meus hotéis à um casino no subsolo, e nesse casino sempre há uma sala privativa para pessoas importantes, que querem se dograr, usufruir das prostitutas e jogar ilegalmente.
O meu negócio é sigiloso, principalmente, por terem muitos advogados, juízes, policias e até o presidente da Espanha já frequentou os meus casinos e me deu uma boa renda com seus gastos. Enquanto eles estão se divertindo, as câmeras estão gravando casa passo que estão dando. Assim, quando eu precisar de um favor e eles se recusarem, terei como chantageá-los.
- Ei! Alguém? - grita, chamando a atenção de todos no avião.
- Asier.. - Aaron resmunga, ainda respondeu algo no celular - A menina está chamando.
- E você acha que eu não sei? - ele me lança uma piscadela, acabo rolando os olhos e levantando. Atravesso o avião e me aproximo da proltrona onde está Laila. - O que você quer?
- E..eu.. eu quero um hambúrguer, com fritas e um milk-shake. - abre um leve sorriso, mas vejo o medo estampado em seu rosto - De morango.
- Aqui não é um restaurante popular, garota. - aproximo nossos rostos, apoiando minha mão na poltrona.
- Estou com fome! - sua voz sai descompassada, ela está visivelmente desconfortável com a minha aproximidade.
- Quando pousarmos, irão trazer algo pra você - falo em um tom baixo - Até lá, mantenha a sua boca calada.
- Tudo bem - engole seco - Você pode até ter me comprado, como tanto gosta de dizer. Mas saiba que você está entrando em um local desconhecido, eu não irei facilitar pra você.
- E qual de ameaça você me oferece? - abro um sorriso irônico - Um sapato voando na minha cara? Tenho certeza que você é ruim de mira!
- Quer mesmo saber? - em um momento de deslize, Laila ergue seu joelho e acerta minhas bolas imediatamente. Solto um resmungo de dor após o contato. Agarro seu cabelo e trago seu rosto oara perto do meu.
- Eu sou a porra do chefe da Máfia Espanhola, e eu garanto que não seria nada legal ser torturada por mim, garota. - rosno na sua cara - Para o seu próprio bem, não me desafie, não terei pena de torturá-la e depois mandá-la direto para o inferno!
- Você já me trouxe para o inferno, chefe da Máfia - zomba, fazendo meu sangue ferver imediatamente. Uma mão segura seus cabelos ainda, com a outra defiro um tapa em sua fase, que faz ela virar a cabeça e quando volta a me olhar, vejo um fio de sangue descer. - Agora seremos nós dois no inferno.
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Vendida Pra Ti - Série Milionários 01
RomanceVol1 - Homens Milionários, Primeiro Livro Uma vida estável e pacífica era a qual Laila tinha, durante o dia opereva em sua amada faculdade e na parte da noite dançava na boate do seu padrinho. Após perder seus pais em um terrível homicídio, ela se v...