Hillary Salvatore sempre teve tudo o que desejou. Decidida, focada e bastante teimosa está acostumada a ter as coisas sempre do seu jeito. Mas, tudo muda com a chegada de Theodore Green, um arquiteto que vai mexer com todas as duas estruturas.
Theod...
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O jantar foi como planejado, fingi que era namorado da Hillary para conseguirmos esse contrato e sinceramente, só entrei nessa onda porque essa sociedade é de grande valia para a empresa, e eu não quero decepcionar o Lucca, ou a Maysa.
Mas não é nada fácil conviver com a Hillary, ela é muito teimosa e quer as coisas sempre do jeito dela.
E só de pensar que ainda temos uma semana aqui juntos, já faz minha cabeça doer, em saber que vou precisar enfrentar esse furacão ruivo.
Quando terminei de tomar banho, peguei o meu celular para ligar pra minha irmã.
Ligação On:
— Oi, maninho.
— Oi, meu bem, como você está?
— Estou bem, já estou com saudades, quando você volta?
— Na próxima semana, eu vou te levar um presente.
— Tá bem, obrigada.
— E o papai?
— Tá assistindo, eu tô no meu quarto estudando, quero ser uma grande arquiteta que nem você.
— Tenho certeza que você será ainda melhor.
— Eu te amo, Théo.
— Eu também amo você, olha, vou precisar desligar agora, amanhã te ligo novamente.
— Tá bem, beijos.
— Beijos.
Ligação Off.
Quando encerrei a ligação com a minha irmã, fui dormir. Amanhã não teremos reunião, então irei aproveitar para dar uma volta pela cidade.
Acordei no dia seguinte, e após fazer minha higiene pessoal, desci para tomar café, pois depois pretendo dar uma volta pela cidade.
Fui para o restaurante do hotel, onde encontrei a nervosinha.
— Bom dia, querida.
Digo me sentando na cadeira em frente a sua e ela revira os olhos.
— Só se for pra você, porque meu dia já se iniciou péssimo.
— O que aconteceu? Caiu da cama?
— Não enche meu saco, Theodore.
— E você tem um?
Pergunto e ela me fuzila com o olhar.
— Não me provoca.
— Olha, só temos essa semana aqui pra nos aturamos, então pode ao menos me olhar como se não quisesse me matar na frente dos nossos futuros sócios?
— Isso é impossível, eu não consigo esconder os meus sentimentos.
— Sei... Eu vou dar uma volta pela cidade, quer vir junto?
