Cinquenta e seis

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Trouxe um pouquinho do meu poder especial pra esse capítulo.... Tens o que é preciso para esmagares comentários na minha história?




-Quer ir lá para o apartamento? Não tem ninguém lá a essa hora. - Daniel sussurrou no ouvido de Julie, sorrindo de maneira cretina.

Os dois tinham saído para olhar um violão novo para a garota, já que o seu antigo implorava para ser aposentado. Tinham dado preferência à antiga loja de música na qual Daniel havia trabalhado, sendo muito bem recebidos pelo dono, que praticamente obrigou o guitarrista a fazer uma propaganda para loja afinando o violão novo.

Mas então ele fez o convite no ouvido da namorada, sendo muito bem recebido. Tinha pouco tempo que haviam estado tão intimamente, mas horas sempre pareciam uma eternidade para os apaixonados. Ele sentia falta da sua Julie todos os dias, nunca se cansando de ter precisado esperar trinta anos em outro plano por ela.

Julie já era conhecida na portaria no prédio, sendo bem recebida pelo porteiro e pelos moradores adolescentes que estavam no saguão- que por sinal gostavam muito de falar para os amigos que a banda mais famosa da atualidade morava no mesmo prédio que eles, no vigésimo terceiro andar -, mas uma vez estando sozinhos no elevador Daniel não se aguentou, prendendo Julie delicadamente contra a parede e a beijando gentilmente.

Ele não se importava caso a filmagem da câmera de segurança fosse parar na internet, todo mundo sabia que eram namorados. Por isso ele tentou controlar ao máximo a situação, ficando para trás enquanto Juliet tomava a dianteira e caminhava pelo corredor, puxando uma cópia da chave da bolsa e abrindo ela mesma a porta da cozinha.

-Vai ficar aí esperando? - Ela perguntou de maneira inocentemente falsa, fazendo com que Daniel entrasse no apartamento e trancasse a porta.

Apenas para então para enlaçar a cintura da namorada e puxá-la para perto, grudando seus lábios com uma ferocidade há muito não sentida. Julie correspondida o beijo igualmente, afundando seus dedos na nuca de Daniel e bagunçando seus cachos - transformando-os em uma completa bagunça. Seus lábios se conectavam, brincavam, suas línguas se enroscavam, travavam uma batalha entre si apenas para serem dominados por mordiscadas e sugadas nos lábios um do outro, ao mesmo tempo que seus corpos tentavam se fundir em um abraço desesperado.

Com a falta de ar, Julie se afastou o suficiente apenas para Daniel grudar suas testas, olhando no fundo dos seus olhos, controlando a respiração. Eles se encaravam profundamente, rindo em meio a dificuldade de respirar.

-Eu te amo. - Daniel sussurrou sem dizer som algum, deixando que Julie fizesse leitura labial antes de prendê-la contra a bancada da cozinha.

Distraído, Daniel beijou o queixo de Julie, contornando sua mandíbula e finalmente chegando até o seu pescoço, onde trilhou beijos castos, raspou sua barba e enfim distribuiu beijos molhados, apenas para mordiscar e chupar sua pele, deixando marcas não muito fortes.

Julie se apertava contra o corpo de Daniel de prazer, chegando ao ponto que somente ter seu corpo ao dele não era o suficiente. Subindo uma perna contra a cintura dele, Daniel segurou com força seus quadris e a puxou para cima, a sentando na bancada, para enfim ter sua camisa arrancada.

Julie arranhou o peitoral de Daniel ao mesmo tempo que mordia seus lábios sensualmente, provocando o guitarrista até onde ele não aguentasse mais. Tomando pelo desejo, Daniel atacou os lábios de Julie como se sua vida dependesse daquilo, fundindo-se a ela, mal conseguindo beijar-se corretamente.

Afastaram-se mais uma vez para que Daniel arrancasse a blusa de Julie, contemplando a sua visão de sutiã, apenas para pegá-la no colo e andar aos tropeços até o seu quarto. Apoiando-se vez ou outra nas paredes e nos móveis, os beijos ficavam ainda mais violentos, assim como os sons que começavam a soltar. Pequenos suspiros que rapidamente tornavam-se gemidos melodiosos inundavam o ambiente.

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