Capítulo III - A chegada da herdeira do trono

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A noite havia sido longa. Aegon e Helaena haviam cuidado de Aemond durante toda a noite com a ajuda de servas, enquanto Sor Criston Cole ficou na porta cuidando da segurança dos príncipes. Aegon acordou depois do que provavelmente havia sido seu cochilo mais longo da noite. Ele percebeu que havia sido acordado por barulhos vindos do lado de fora, então saiu da cama e foi até a porta, onde Sor Criston conversava com um servo que tinha roupas de cama nas mãos. Assim que o servo foi dispensado, Aegon se aproximou. A curiosidade quase não cabia mais dentro de si para saber o motivo que estava fazendo os servos correrem de um lado para o outro.

— O que está acontecendo?

— Olhe pela janela, meu príncipe. Você saberá. - Aegon correu até a janela na outra extremidade do quarto e não foi difícil entender as palavras de Sor Criston. Três dragões anunciaram a chegada da herdeira dos sete reinos. Aegon sorriu, depois de tanto tempo, finalmente iria ver novamente sua irmã e sobrinhos. O jovem príncipe correu até a cama e começou a despertar seus irmãos.

— Acordem logo, Nyra chegou! Nyra chegou! - A primeira a abrir os olhos fora Helaena e quando ela entendeu o que estava acontecendo correu para olhar também. Aemond resmungou, mas por fim pediu a ajuda do irmão mais velho para ver a primogênita do rei chegar também. Os três se arrumaram rápido e desceram para o café da manhã. Eles estavam ansiosos pelo reencontro.

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— Princesa, espero que tenham feito uma boa viajem.  - Otto disse assim que a princesa, seu marido e seus filhos já haviam descido dos dragões.

— E fizemos, Mão. - Rhaenyra não era boba, sabia perfeitamente que Otto a detestava, mesmo que ele lhe desse sorrisos e palavras educadas.. não se podia confiar no velho Hightower. Ela sempre desconfiou Otto Hightower queria seu sangue no trono, mas para a sua infelicidade, Aemma havia dado uma herdeira ao rei.

—  Acredito que queiram descansar. A Rainha ordenou que os melhores quartos fossem preparados para a chegada de vocês.

— Agradeço pelo esforço em nos deixar confortáveis, mas vocês estão errados, Mão. Estou muito disposta. Onde estão os meus irmãos? Ainda dormindo? Quero vê-los.

— Acredito que sim, princesa, ainda é cedo.

— Pois bem, que um dos servos me acompanhe até eles. - A princesa viu temor não olhos do velho Hightower, mas o que faria com que ele temesse que ela visse seus irmãozinhos?

— Princesa, não seria melhor se...

— Mão, perdoe-me se dei a entender que desejo uma opinião. Dei uma ordem. Cumpra.

— Não será necessário, minha princesa. - Rhaenyra se virou para onde vinha a voz e viu Criston Cole e ao seu lado três dos seus irmãozinhos. Eles estavam tão grandes! Adoráveis! A princesa se aproximou dos mais novos e se ajoelhou deixando todos surpresos. A herdeira do trono não deveria se ajoelhar a ninguém, mas ela não se importou. Aqueles à sua frente eram dignos de tal ato.

— Estava com tanta saudade de vocês! - Ela disse abrindo os braços e os três se jogaram em cima dela. Aemond resmungou por conta da dor, o que atraiu a atenção da princesa. - O que houve? Apertei demais, querido?

— Não é nada. Aemond se machucou enquanto brincava. Sabe como ele é delicado. - Otto disse se intrometendo no momento dos irmãos Targaryen. Aegon e Helaena abaixaram o olhar, mas Aemond parecia querer falar algo. No entanto, ela sabia que eles não diriam nada enquanto o Hightower estivesse por perto.

— Entendo. Querido, precisa ter mais cuidado, - Ela segurou o rosto do caçula com delicadeza - vocês são muito preciosos para todo o reino. E para mim. Muito mesmo.

— Desculpa, irmã. - Foi tudo que Aemond conseguiu dizer sem desmentir o avô. Ele sabia que se o fizesse poderia levar outra surra e isso não aguentaria no momento.

— Tudo bem, dragãozinho. Que tal conhecerem seus sobrinhos? Eles estão ansiosos para falar com vocês. - Os três pareciam se animar com a ideia, então Rhaenyra se virou chamando seus meninos que se aproximaram lentamente. Jace segurava distraidamente seu irmão caçula, Joffrey, enquanto Luke parecia hipnotizado por Aemond.

— Olá, tios. - Foi Jace quem disse após perceber que seu irmão não iria dizer nada.

— Que tal entrarmos? - Harwin sugiriu pegando Joffrey do colo de Jace e Rhaenyra concordou. Ela queria muito saber como estava sendo a vida de seus irmãozinhos e rever seu pai. Faria questão de dedicar todo o dia para eles.

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— Quem aquela maldita pensa que é? Agora vai ficar ainda mais difícil acabar com aquele Rei imbecil.. preciso pensar... preciso descobrir como matar ele sem que aquela infeliz perceba. Vai ser muito mais difícil administrar os venenos agora que ela está aqui...- Otto estava furioso. Ele andava de um lado para o outro passando as mãos nos cabelos. Um jarro antigo havia sido jogado contra a parede e Alicent temia que ele não conseguisse controlar a raiva. Ela sabia que Otto se sentia humilhado por como foi tratado por Rhaenyra. O homem mais velho se virou para a filha e foi tão rápido em sua direção que a filha mal teve tempo parar reagir. Alicent sentia sua perna fraquejar enquanto seu pai apertava cada vez mais as mãos em volta de seu pescoço.

Eles não perceberam, mas na porta alguém estava parado assustado com o que tinha ouvido. Alguém que não deveria saber de nada daquilo.

Gente, desculpa a demoraaaa, vou tentar postar pelo menos uma vez na semana, mesmo que o capítulo fique um pouco mais curto (mas não prometo nada)

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Gente, desculpa a demoraaaa, vou tentar postar pelo menos uma vez na semana, mesmo que o capítulo fique um pouco mais curto (mas não prometo nada). Me perdoem os erros ortográficos, mais tarde vou tentar corrigir desse e dos outros capítulos. beijinhos.

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