"Eu não quero dizer adeus porque dessa vez é para sempre.
Agora você está nas estrelas e sete palmos nunca pareceram tão longe
Estou sozinho aqui entre os céus e as cinzas.
Oh, isso dói muito por um milhão de razões diferentes."
(Benson Boone - In the stars)
_________________________Gracie
Dor, tristeza e lágrimas me acompanharam durante todo o hesitante caminho de uber sem saber se deveria estar fazendo isso.
Mas não não conseguia ficar no dormitório.
Não quando minha cabeça e meu coração me diziam para fazer exatamente o que estava fazendo nesse exato momento.
A moça da portaria provavelmente me reconheceu assim que me viu, já que, sem pedir qualquer identificação, abriu o portão eletrônico.
Ela atentamente observou meus olhos vermelhos e inchados, bem como as bochechas ainda molhadas.
- Ei, moça bonita. - Cumprimentou com um pequeno sorriso, solidária ao meu estado.
- Boa noite. O senhor... - Comecei a perguntar.
- O bonitão da cobertura... está sim. - Afirmou com a voz tranquila, ainda com o pequeno sorriso nos lábios, antes que eu finalizasse a pergunta, utilizando o adjetivo como se quisesse, pelo menos por um segundo, me trazer algum outro sentimento que tirasse toda tristeza do meu rosto.
- Ele... está sozinho? - Perguntei receosa com medo de Joshua estar acompanhado por Kristen.
- Sim, está sozinho. Uma mulher arrogante veio mais cedo querendo subir, ele não atendeu, mas sei que está lá, e pelo semblante ao chegar de carro mais cedo - Se apressou em dizer. - E até mesmo pelo seu... aconteceu alguma coisa. - Completou com pesar.
- Perdemos alguém há algumas horas. - Esclareci.
- Ah, entendo. Sinto muito. - Havia sinceridade em suas palavras. - Pode subir. Provavelmente vai receber a Srta. - Franzi a testa, mas agradeci a mulher simpática entrando no prédio.
Nunca pensei que um elevador pudesse demorar tanto para chegar ao andar de destino. Cheguei a pensar que se tivesse subindo correndo às escadas chegaria mais rápido. Mas é claro que isso não aconteceria. Era apenas a minha ansiedade falando mais alto.
Parei em frente à sua porta.
Um minuto inteiro ou mais deve ter se passado enquanto me decidia se tocava a campainha, ou se simplesmente digitava o código da porta. O mesmo que tinha deixado por escrito no dia seguinte da nossa breve discussão quando dormi em seu apartamento por causa do problema no dormitório.
Se tocasse a campainha corria o risco dele não vir atender por querer ficar sozinho.
Se simplesmente abrisse a porta, ele poderia me expulsar em dois tempos.
Não sabia se queria companhia.
Mas...
Foda-se, não arriscaria deixá-lo se afogando em tristeza, e provavelmente em álcool, sem ninguém ao seu lado.
Abri a porta devagar depois de ouvir o clique da fechadura eletrônica.
A escuridão me saudou assim que dei o primeiro passo para dentro do apartamento, deixando que a porta se fechasse atrás de mim.
A claridade vinda da janela de vidro foi que me deu a pouca visão para olhar diretamente para a cozinha mais adiante, em seguida, para o corredor que levava aos dois quartos do primeiro andar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Ruína
Romance*Esta não é a versão original do livro* Joshua Price Nunca pensei que me apaixonaria na minha vida. Não depois de fechar meu coração para esse sentimento após tudo que vivenciei dentro da minha própria casa. Agora, imagina me apaixonar pela esposa d...