Capítulo 86.

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IMPERADOR.

Desde que eu assumi a cadeira de chefe lá na Fé que eu não paro de resolver pica. Tá certo, eu procurei essa vida, bati de frente e eu que segure o b.o, mas fazia tempo que eu não encostava num lazer sem ter que esquentar a cabeça com nada e hoje eu ia me dar esse prazer.

Fui pro hospital visitar minha mãe e a Alana. Elas já estavam juntas no quarto e só estavam em observação na recuperação da minha mãe, mas o médico já tinha dito que a alta dela viria no máximo amanhã a noite.

Gabriela: Mas como que tá lá em casa? Você tá comendo bem, tá dormindo bem? Tá se cuidando? Garoto, tu tem que se cuidar cara, corta esse cabelo. - parecia uma metralhadora.

Imperador: Respira, dona Gabriela. - ri e beijei o rosto dela - Tô de boa, confia no teu filho que eu tô me cuidando e o cabelo é só um mero detalhe. Tô comendo bem, várias inclusive. - falei dando risada e ela me bateu - Ai, mãe.

Gabriela: Olha garoto, não sei como que essa tua piroca não cai! Sofri uma vida pra te parir, te criei com tanto amor, tanta dedicação pra tu crescer e ir comer piranha por aí. - fez aquele drama.

Imperador: Tô de boa, dona Gabriela, sossega o coração. - sorri e peguei a Alana no colo que estava acordando - Tu só dorme, né bicha feia? Tá num hotel cinco estrelas? - dei um cheiro nos seus cabelos.

Gabriela: Essa daí só vive braba, o dia todinho fazendo cara feia pra mim, aí o pai ou você chega, só falta morrer de amor. - balançou a cabeça em negativa - Essa Alaninha de mamãe, coisa mais linda que eu amo. - fez voz de bebê.

Imperador: Irmão vai cantar pra você. - sorri e ajeitei ela no meu braço e ela me olhava atenta - Na Faixa de Gaza, só homem bomba, na guerra é tudo ou nada. Várias titânio no pente, colete a prova de bala. Nós desce pra pista pra fazer o assalto, mas tá fechadão no doze, se eu tô de rolé 600 bolado, perfume importado pistola no coldre.. - cantei embalado e minha mãe olhou feio pra mim e eu ri, consequentemente fazendo a Alana fazer ar de riso.

Gabriela: Não canta essas coisas pra menina, cara, não perturba Pablo! - me repreendeu.

Imperador: Ela gosta, tá sorrindo ó lá. - sorri - Mulher, ouro e poder, lutando que se conquista, Alana não precisa de crédito, ela vai pagar tudo a vista, é Ecko, Lacoste, várias peça da Oakley, várias camisa de time. - continuei cantando e ela me olhava fixo.

Gabriela: Pensei que com a Alana eu teria paz, mas tô começando a achar que tô bem enganada.

Imperador: Falconi e paz na mesma frase não combina, achei que a senhora já sabia disso. - dei risada e ela negou com a cabeça sorrindo.

Gabriela: Eu sou feliz com essa bagunça que é a nossa família, minha mãe já tá querendo fazer festa pra receber a neta.

Imperador: Vovó na verdade só quer um motivo pra juntar todo mundo perto dela toda hora, tudo pra ela é festa, é bagunça, fico doido perto dela. - sorri.

Gabriela: Dá valor pra tua vó que você foi premiado, meu filho.

Imperador: Pode deixar. - pisquei pra ela - A senhora quer alguma coisa da rua?

Gabriela: A liberdade. - choramingou - Me sinto uma detenta deitada nessa cama de hospital.

Imperador: Liberdade vai cantar, Gabriela pjl. - dei risada e ela gargalhou.

Gabriela: Me senti uma nóia, tenho nem mais idade pra isso. - deu risada.

Fiquei um tempo trocando ideia com a minha mãe, depois dei a Alana pra ela amamentar porque ela abriu o bocão, nessa daí meu pai brotou com a minha avó. Fiquei um tempo com eles, me despedi da minha mãe e da minha irmã e meti meu pé pra Penha.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora