Dagan está doente - One shot

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Eu descobri esse ship e despiroquei das ideias. Estou a um mês em abstinência de DanGal e a procura de pessoas que shipem eles.

Dito isso, boa leitura.
(não me achem estranha por gostar dos dois😅)


Depois de dois dias de estágio e mais um plantão infernal, Dante só queria dormir e nunca mais acordar, mas o toque incessante do seu celular em plena madrugada dizia o contrário. Resmungou irritado, lutando para puxar o objeto da mesa lateral e deslizou o dedo pela tela, sem notar o número.

— Alô… — disse sonolento, se erguendo no colchão com muito custo.

— Dante, sei que é madrugada e que provavelmente é sua folga, mas poderia dar um pulo aqui no orfanato? — a voz cansada de uma mulher toma os seus ouvidos.

Ele consegue reconhecer, talvez pela quantidade de anos que acompanhou o santo terço rezado por ela na pequena capela do Orfanato Santa Menefreda.

— Madre… boa noite — responde, coçando os olhos — O que aconteceu para me ligar a essas horas? — afastou o celular da orelha, fechando os olhos pela luminosidade do aparelho.

O visor marcava 2:47 da manhã.

— Uma das crianças está doente e Gal pediu para te chamar — suspirou ao ouvir aquele nome, fazia alguns meses que não se falavam.

— Tudo bem, eu vou — garantiu, desligando a chamada em seguida.

Rapidamente, o loiro se levantou e, lavando o rosto marcado pelo travesseiro, se dispôs a prender o cabelo num coque, colocar uma roupa confortável e quentinha, pois fazia frio em São Paulo.

Organizou alguns equipamentos básicos que tinha no seu kit de atendimento e pegou as chaves do carro, descendo de elevador direto para a garagem do seu prédio.

Em minutos, ele já estava na rota para o orfanato, que ficava a uns 40 minutos do seu apartamento, num canto afastado da cidade.

Quando chegou, notou as luzes acesas e principalmente a do escritório no andar superior, pertencentes a Arnaldo, ou seu pai adotivo. Mas provavelmente não era o homem quem estivesse lá, mas sim Gal, o rapaz que seu pai escolheu para continuar cuidando das coisas ali, um segundo filho adotivo, só não oficialmente.

Sempre achou o clima daquele lugar sombrio e esquisito, mas agora adulto, era só comum, pelo menos por fora.

— Dante! Que bom ver você — a madre veio o recepcionar, abrindo a porta para abrigá-lo da brisa gelada.

— Digo o mesmo — sorriu, entrando com sua maleta.

A entrada continuava a mesma, mas haviam algumas modificações mínimas, como um mural com cartinhas e desenhos das crianças, assim como horários e fotos de momentos deles.

— Que bom que você veio! — a voz envolta em desespero de alguém o fez virar-se para a sala principal.

Ele continuava o mesmo de sempre. Cabelos longos e escuros, porém atados num rabo de cavalo. As feições preocupadas, um pouco diferente da confiante que ele costumava manter e sem toda a maquiagem escura.

— Boa noite, Gal — acenou levemente, mas não teve tempo de ser apropriadamente correspondido, pois foi abraçado sem muito jeito e então arrastado em direção às escadarias.

A mão gelada do moreno agarrada na sua era confortável e fazia pequenas borboletas se jogarem para o voo no seu estômago.

— Desculpe, mas Dagan está ardendo em febre e eu não sei o que fazer para baixar — ele dizia, pulando dois degraus de uma vez.

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⏰ Última atualização: Jun 08, 2023 ⏰

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