Um Amor Que Sinto Por Você

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O dia estava lindo, meu lugar favorito estava cheio. Pessoas reunindas e alegres. Hoje acontecia um festival de música, dança e cores.

- Será que ela vem? - Kathy pergunta ao procurar pela multidão.

- Ela disse que tentaria. - Rafaella responde.

- Eu não devia ter escutado você. - A mais baixa se queixa.

- Faz três minutos que chegamos, sossega e tenha paciência. - A professora diz, entrelaçando sua mão à minha. - Vamos dar uma volta? - Me convida.

Aceito com um acenar de cabeça, porém me detenho quando Kalimann me puxa.

- Tenho certeza que ela fará de tudo para estar aqui. - Digo para a Kathy.

- Como pode ter certeza?

- Bom, você não estaria aqui se não acreditasse nisso. Não é verdade?

A morena reflete, e responde minha pergunta com um sorriso.

- voltamos! - Rafa afaga o braço da irmã.

De mãos dadas caminhamos, sem saber ao certo para onde íamos. Mas ficando o máximo afastada do centro para evitar que nos sujassem.

- Obrigada. - A morena diz, tombando em meu braço para chama minha atenção.

- Pelo o quê? - Semicerro os olhos.

- Pelo o que falou para a Kathy.. - Me puxa pela cintura, pousa a mão sobe minha bunda. - E, por estar comigo!!

- Não por isso, é bom ter sua companhia.

Coloco meus braços em volta de seu pescoço e fito seus olhos encantadores. Estico meus lábios e Rafaella o sela com os seus, a mulher distribui selinhos repetitivamente. Deslizo meus dedos pelo o seu cabelo solto, e se torna o pedido para que ela aprofunde nossas bocas em um beijo caloroso.

Ao nós afastarmos observo a agitação e energia das pessoas dançando.

- Você sabia que hoje teria esse festival?

- Para ser bem sincera, lembrei somente ao chegar aqui e ver tudo colorido.

- Não sei você, mas não estou muito a fim de tomar banho de tinta.

- Sério? - Um sorriso brincalhão aparece em seu rosto.

- Muito sério, Rafaella. Não estou vestida para isso.

- É divertido... - A morena me solta, e se aproxima da mesa para pegar o pote com o pó colorido.

- Nem pense. - Advirto levantando o dedo indicador.

Tarde demais, sou atingida por tinta amarela. Rafaella arregala os olhos e leva a mão à boca. Procuro saber quem havia me acertado, mas a verdade é que não tinha como saber então fico estática, até ouvir a mulher gargalhar em meio à barulhos e som de música.

- Você achou engraçado? - Questiono.

- Gi - Ela tenta arrumar a postura. -, foi um pouquinho engraçado. - Coloca as mãos na barriga e ri com vontade.

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